Alergia ao Leite de Vaca

Aos leitores do meu site:

Estou escrevendo este texto introdutório nesta página e em algumas outras mais acessadas para passar informações importantes e pertinentes aos objetivos do meu trabalho.

O objetivo inicial e primordial do site é trazer informações novas e questionamentos importantes acerca do conhecimento científico humano, em particular da medicina e afins, ampliando nossos pontos de vista para aspectos inusitados do ser e do saber humanos.

Sendo assim eu questiono aqui os limites do conhecimento científico e alopático, esperando que as pessoas analisem a saúde de uma forma mais complexa e que os médicos revejam seus conceitos cristalizados em suas formações específicas.

Mas alguns temas acabaram virando fontes pessoais de consultas e esclarecimentos que fogem ao propósito do site, tais como análise de exames particulares e dúvidas em relação à conduta de outros colegas meus, a maioria alopatas.

No momento deste esclarecimento eu tenho em média 1.000 acessos por dia e estou com 1.759 perguntas respondidas e 581 à espera de resposta, o que está inviabilizando a publicação de novos temas e novas páginas (66 atualmente).

O que eu percebo também é que as pessoas leem apenas o texto principal e não se atém às perguntas respondidas por outros leitores, fazendo com que muitas perguntas sejam repetitivas, assim como suas respostas.

O que eu espero, a partir deste aviso, é que as pessoas leiam tudo o que está escrito no texto e também tudo o que está escrito nas outras páginas relacionadas ao tema, antes de fazer a pergunta, que provavelmente já está respondida em outro lugar.

Espero, também, que as pessoas levem aos seus médicos o endereço do meu site e convidem os seus médicos a lerem os textos para que eles ampliem sua visão pessoal e a saúde no Brasil possa melhorar de uma forma bem mais ampla e benéfica.

Muitas perguntas feitas são casos de emergência médica e este site não é da Ecco Salva, SIATE ou dos bombeiros que atende aos pedidos de urgência. Uma pessoa uma vez escreveu que estava se afogando e queria saber o que fazer naquele momento!

Enfim, o objetivo principal é passar novas informações e formar novas opiniões e por isso agradeço se você, leitor, passar estas ideias para frente, para seus amigos e para seus médicos, o que já será de grande valia.

Abraços a todos.

Alergia e Intolerância ao Leite de Vaca

milk

A alergia às proteínas envolve princípios completamente diferentes da intolerância à lactose. Não existe alergia à lactose, pois, sendo um açúcar, a lactose não apresenta alergenicidade. Diversas proteínas podem causar alergia, incluindo as do leite, do ovo, do trigo e do amendoim, dentre outras. Entretanto as proteínas do leite e as do ovo são as que causam maiores problemas às crianças de pouca idade.

Nas proteínas do leite existem mais de 30 sítios alergênicos, que podem causar problemas. O que ocorre na alergia é a produção de grandes quantidades de imunoglobulinas (Ig’s) contra os sítios alergênicos, causando reações as mais diversas.

No caso da alergia, é muito difícil mudar os sítios ativos das proteínas, tornando-os inativos. A melhor forma é eliminar da alimentação as proteínas que contêm os sítios alergênicos ativos. Em alguns casos, ocorre também o que se chama de alergia cruzada, ou seja, os sítios alergênicos ocorrem também em proteínas de outros alimentos, além do leite de vaca.

A alergia verdadeira é uma reação envolvendo o sistema imunológico do corpo, com formação de anticorpos nas células brancas do sangue. O sistema imunológico combate os invasores estranhos ao corpo usando os anticorpos. Quando esses invasores são bactérias e vírus perigosos, a resposta imunológica é necessária e desejável. No caso da alergia às proteínas do leite, por outro lado, a resposta imunológica seria desnecessária, além de causar diversos problemas.

O que causa a alergia ?

A alergia é causada em crianças por proteínas que não existem normalmente no leite humano e que são introduzidas na nova alimentação do bebê. As proteínas do leite mais envolvidas na alergia são as caseínas, a beta-lactoglobulina e a alfa-lactoalbumina.

casein

A “alergia verdadeira” é causada pelas imunoglobulinas E (IgE), em resposta à presença destas proteínas consideradas como antigênicas pelo sistema imunológico das crianças. A IgE causa liberação de substâncias vaso-ativas por alguns tipos de células, que causam problemas. O uso exclusivo do leite humano até aos seis meses de vida, reduz significantemente a incidência cumulativa de alergia ao leite de vaca, durante os primeiros 18 meses de vida.

É muito comum a alergia às proteínas do leite ?

Nos adultos, a alergia pode ser considerada rara, parecendo ser mais comum em mulheres. Entretanto, pessoas de todas as idades podem apresentar alergia às proteínas do leite de vaca pela primeira vez, desde a adolescência até a idade adulta.

Embora o leite de vaca esteja implicado com problemas de alergia, cerca de 50% das pessoas apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. Cerca de 50 a 80 % das pessoas que apresentam alergia ao leite também podem apresentar alergia a inalantes alergênicos, como pólen, pêlos de animais, mofo, poeira de carpetes etc.

eggs

amendoim2

Ovo

Amendoim

soya

seafood

Soja

Frutos do Mar

Quais são os sintomas da alergia ao leite ?

Diagnosticar alergia às proteínas dos alimentos requer muitas análises por parte dos médicos. A alergia pode ocorrer em mais de um alimento e os sintomas são os mais diversos. Isto torna difícil distinguir se os sintomas são devidos à alergia ao alimento ou a outros problemas. Os sintomas da alergia podem ser classificados em seis tipos:

Sistema Gastrointestinal

Sistema Respiratório

Olhos

Cólica, Vômito
Diarréia, Sangue nas fezes
Constipação, Gases
Colite, Náusea

Nariz escorrendo, Espirros, Tosse, Congestão,Asma, Bronquite, Coceira no nariz, Sintomas de gripe, Respiração difícil

Olhos lacrimejantes
Olhos vermelhos
Círculos escuros
Coceira
Conjuntivite

Sistema Nervoso Central

Pele

Outros sintomas

Irritabilidade
Perda de sono
Tontura prolongada  Dor de cabeça, Cansaço

Eczema, Dermatite
Urticária, Vermelhidão
Coceira
Inchamento dos lábios, boca, língua e garganta

Infecção no ouvido                Perda de peso               Suar em excesso  Baixo rendimento     escolar            Dificuldade de convivência            Depressão            Choque anafilático

Geralmente, mais de um sistema do corpo estão envolvidos nas reações alérgicas. Os sintomas gastrointestinais são os mais comuns. Como pode ser observado, as reações realmente são muito diversas, dependendo de cada caso. Os sintomas da alergia podem surgir imediatamente ou até várias horas ou dias após a ingestão do alimento.

Tipo 1 – Os sintomas iniciam dentro de 45 minutos da ingestão de pequenas quantidades do alimento, causando principalmente problemas na pele, eczema e urticária. Pode também apresentar problemas respiratórios (nariz escorrendo, chiado etc.) ou gastrointestinais (vômito e diarréia). Estas crianças normalmente têm concentração de IgE elevada.

Tipo 2– Os sintomas iniciam diversas horas após a ingestão, apresentando, principalmente, sintomas de vômito e diarréia.

Tipo 3– Os sintomas aparecem depois de 20 horas, ou até mesmo dias, após a ingestão, incluindo diarréia, com ou sem reações respiratórias ou na pele.

A alergia que se manifesta rapidamente tende a ser facilmente diagnosticada e é detectada no teste da pele (IgE). Por outro lado, a alergia que se manifesta muito depois da ingestão não é facilmente diagnosticada e tende a produzir doenças crônicas que às vezes, não são relacionadas facilmente com sua causa. O diagnóstico preciso, feito por um profissional, é essencial para que a causa seja determinada.

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Imunoglobulina IgE

A alergia às proteínas pode desaparecer?

Se o leite for excluído da dieta por dois a três anos, a pessoas tem cerca de 80 % de chances de tolerar leite em pequenas quantidades. Estudos tem sugerido que, aproximadamente, um terço das crianças e adultos perdem a condição de alérgicos após evitarem os produtos de laticínios que causam a alergia por dois ou três anos. Entretanto, os pacientes com hipersensitividade a amendoim, nozes, peixes e crustáceos raramente perdem sua condição de alérgicos. Além disso, estes quatro alimentos é que causam a maioria das reações alérgicas que podem causar a morte por choque anafilático.

O tempo necessário para a alergia desaparecer depende da severidade da reação inicial. As pessoas que apresentaram sintomas de reações sistêmicas geralmente deixam de ser alérgicas depois daquelas que apresentavam sintomas de urticária em volta da boca.

Como a alergia pode ser diagnosticada?

Somente as reações ao leite que ocorrem após poucos minutos podem ser diagnosticadas com a da análise de sangue ou teste na pele, porque estes testes detectam a IgE que está envolvida na reação imediata. Cerca de 60% das reações ao leite são do tipo de reação tardia e, talvez, não apresentem resultados positivos nas análises de sangue ou pele.

Quais são os alimentos que podem causar alergia com mais freqüência?

O leite, ovo, crustáceos, peixes, nozes, trigo, frutas cítricas e amendoim são os alimentos que causam a maioria dos problemas de alergia. A alergia ao leite pode começar em qualquer idade, mas é mais comum em crianças com problemas de alergia na família. Felizmente, a alergia na maioria das crianças tende a diminuir ou desaparecer dos quatro aos seis anos.

Onde está o leite:

Manteiga, algumas margarinas, queijo, creme de leite, chocolate, sorvete, bolo, pudim, empanados, suflês, molhos, tortas, leite condensado, iogurte, farinha láctea, achocolatados, entre outros. Nos rótulos, evite Lactose, caseína, caseinato, proteína do soro, betalactoglobulina, alfalactalbumina.

Alergia X intolerância

A intolerância à lactose (açúcar do leite), que tem como sintomas mais comuns náusea, dores abdominais, diarréia ácida e gases, é mais um fator que confunde os especialistas. Diferentemente da alergia, não é preciso deixar de ingerir leite ou derivados. Normalmente basta controlar a quantidade.

Margarina x creme vegetal

Atenção alérgicos ao leite. Toda margarina contém até 3% de gordura láctea, leite ou soro de leite em sua composição, portanto deve ser evitada. Apenas os chamados cremes vegetais – alimentos produzidos com óleos vegetais, água e outros ingredientes — estão livres de leite em sua formulação. Como as embalagens são semelhantes, é bom sempre verificar os rótulos. Confira o quadro abaixo:

Cremes vegetais (que não contém leite)

Margarinas (que contém leite)

Becel® Margarella® Soya®

Ciclus® Delícia® Doriana extra cremosa® Doriana Yofresh® Leco® Mila® Primor® Qualy® Vigor®

Alguns produtos que não contém leite na composição:

Todos os rótulos devem ser lidos antes de comprar o produto

Chocolate em pó: Garoto; Toddy, Nestlé, Frades

Chocolate em barra e para cobertura: chocolate meio amargo – garoto

Cereais: Novo Milke de Vitamina c/ frutas e cereais, Neston vitamina c/ cereal, Sucrilhos banana – kellogg’s, Froot loops – kellogg’s, Corn flakes – enriquecido c/ cálcio – kellogg’s, Cereal de milho – superbom, Neston flocos de cereais, Mucilon de milho – Nestlé, Mucilon de arroz – Nestlé, Nestlé 3 frutas, Nestlé banana e aveia, Nestlé arroz c/ amido de milho.

Biscoitos: Cream-craker – marcas: nabisco, parmalat, danone, triunfo, tostines, marilan, mabel, adria, club, social, Minibit’s – nabisco, Triggy – nabisco, coco – são luiz / marilan, maizena – marcas: mabel, triunfo, maria – marcas: dunga, extra aveia e mel – são luiz neston biscoitos de cereais c/ frutas – Nestlé.

ATENÇÃO:

Algumas massas frescas tem leite ou margarina na composição, portanto não devem ser consumidas;

Algumas sopas “prontas” contém leite, queijo ou margarina, portanto não devem ser consumidas;

Pratos prontos (exemplo: lasanha, Strogonoff, pizza, pastéis, etc) podem conter leite, queijo, margarina, creme-de-leite, portanto não devem ser consumidos;

Não comprar produtos que contenham leite, soro de leite, caseína, caseinato na composição.

Doces e bolos que contém doce-de-leite, leite condensado, chantily, chocolate ao leite, ricota, ou qualquer outro alimento que contenha leite não devem ser consumidos.

Leite de vaca x leite de cabra

Cowa

goat

A quantidade de gorduras e de proteínas do leite de cabra são semelhantes ao do leite de vaca, a diferença está na qualidade destes nutrientes.

O tamanho das partículas de gordura no leite caprino é menor, facilitando o processo de digestão. E mais: não possuem aglutinina substância presente no leite de vaca que une as partículas gordurosas, formando um coalho mais difícil de digerir.

A digestão e a absorção do leite de cabra é duas vezes mais rápida em comparação ao leite de vaca, por isso, é indicado para crianças e idosos desnutridos.

Na gordura do leite de cabra é encontrado duas vezes mais os ácidos capróico, caprílico e cáprico, que são indicados para os pacientes em tratamento da síndrome de má-absorção de alimentos e nos distúrbios intestinais.

Para completar o leite de cabra tem 20% menos colesterol quando comparado ao de vaca.

Outro benefício do leite de cabra é estimular a produção de insulina, o hormônio responsável pela entrada de açúcar dentro da célula, e para a produção de energia, graças a presença de substâncias bio-ativas, o IGF-1.

E as proteínas? A quantidade encontrada no leite de cabra e no de vaca é a mesma, mas existe uma grande diferença na composição delas. Por isso, na presença de alergia à proteína do leite de vaca, o de cabra é o mais indicado.

Composição média nutricional do leite de vaca e de cabra (100 ml).

Nutriente Leite de vaca Leite de cabra
Energia 63 calorias 65 calorias
Proteínas 3,2 g 3,4 g
Carboidratos 4,8 g 4,4 g
Gordura 3,5 g 3,8 g
Colesterol 14 mg 11 mg
Fósforo 93 mg 111 mg
Potássio 152 mg 204 mg
Magnésio 13 mg 14 mg
Cálcio 119 mg 134 mg
Ácido fólico 5 mcg 1 mcg

Leite de cabra é uma alternativa para alérgicos ao leite de vaca

Estima-se que 3% a 8% das crianças do mundo com menos de 3 anos são alérgicas às proteínas do leite de vaca . Já em relação ao leite de cabra esse valor aproxima-se de zero. Como alternativa ao leite de vaca é o uso de fórmulas à base de soja. Entretanto, de 25% a 50% dessas crianças também apresentam sintomas de intolerâncias às fórmulas.

Não confunda intolerância à lactose com alergia às proteínas do leite. A intolerância costuma melhorar com o passar do tempo, por causa do amadurecimento do sistema digestivo. Já a alergia, é causada por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.

O leite de cabra tem sido um substituto satisfatório nos casos de crianças e adultos alérgicos às proteínas do leite de vaca, que são: caseína alfa-s1 e lactoalbumina .

A caseína do leite de cabra tem uma estrutura diferente, ele possui caseína-ß, caseína alfa-s2 e pouca quantidade de caseína alfa-s1. Isto explica a boa tolerância ao leite de cabra pelas pessoas que são sensíveis ao leite de vaca.

Diferenças entre o leite de vaca e de cabra

1. O leite de vaca possui coloração branca e opaca, ligeiramente mais viscoso que a água. É consumido no seu estado natural ou na forma de outros produtos lácteos como queijos, iogurtes e manteiga.

2.  Já o leite caprino é mais claro (porque a cabra converte 100% do beta-caroteno em vitamina A), tem odor um pouco mais forte e é bastante utilizado na fabricação de queijos.

O leite de cabra pode ser usado da mesma maneira que se usa o de vaca , inclusive na fabricação de derivados lácteos como iogurtes, queijos de forma, queijos finos, doce de leite, requeijão, sorvetes, bolos e cremes.

477 comentários

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    • José Carlos de Matos em 27 de março de 2010 às 12:10
    • Responder

    Dr.Paulo, bom dia!

    Eu sou seu paciente desde o dia 08 de março de 2010 e gostaria de uma ajuda quanto a alguns alimentos que devo evitar, pois, conforme sua avaliação não posso utilizar produtos à base de leite de vaca, seus derivados , soja e café.
    Substitui o café por chá, sucos de frutas, frutas com leite de cabra. Observei o rótulo de Toddy e aparece na composição: Soro de leite em pó, leite desnatado em Pó, lecitina de soja. Então na verdade, o Toddy não posso utilizar de forma alguma, certo? Não existe algum achocolatado que não tenha na composição esses elementos para que eu tenha mais uma opção?
    E chocolate com maior porcentagem de cacau, ex: 72%, também não posso utilizar?
    Maionese – na composição da Hellmann’s consta: acidulante ácido lático. Também não posso?
    Quanto ao uso de óeos vegetais, quais os mais aconselháveis no meu caso especificamente?
    Resumindo, está um pouco difícil para evitar produtos que apresentam leite de vaca e soja ao mesmo tempo, por isto, solicito algumas opções por gentileza de produtos e marcas, se possível.

    Mais umas questões: Estou fazendo a dieta recomendada há 2 semanas. Pergunto: 1) Se eu conseguir evitar tudo o que provoca alergia alimentar, existe um tempo médio de sentir efeitos benéficos com relação aos meus problemas de dor de estômago e estufamento, gases, refluxo, etc,…?

    2) Almocei em certo dia: ovos batidos, feijão, arroz e salada. Creio que é uma alimentação saudável. Mas, senti os mesmos sintomas de sempre.
    Pergunto: Isso acontece porque talvez eu tenha utilizado durante a manhã por exemplo, frutas com “sucrilho”e possivelmente exista leite na composição do mesmo? ou pode ser que mais alguns alimentos possam ser alérgicos para meu organismo? Conforme o Vegatest, ao qual o senhor me submeteu, apenas apareceu o leite, o soja e o café.
    Ou ainda, os sintomas que tenho são o reflexo da alimentação inadequada do passado? Se utilizamos panelas de alumínio para os alimentos, pode ser isto que ainda influencia ou conforme os remédios que o senhor recomendou e que estou utilizando, vão trazer o resultado benéfico, independente do uso desses utensílios de cozinha?
    Perdoe pelas muitas perguntas,mas, suas respostas serão muito importantes para mim.

    Muito obrigado e aguardo seu retorno.

    José Carlos fone : 3347-6654 Curitiba-PR

    1. Suas dúvidas são muitas para responder por aqui, José Carlos! Acho melhor revermos todo o seu processo terapêutico em consulta ou passar algumas informações por E-mail, que pode ocupar mais espaço sem problemas. Dê uma olhada na página sobre aleriga ao leite de vaca e veja algumas sugestões de alimentos sem leite. Experimente o Chocolate em Pó DOIS FRADES da Nestlé. Ácido lático não está na sua lista de alergenos. Quanto aos óleos, os ideais são os ricos em ácidos graxos omega 3, que encontram-se frequentemente em falta nas nossas dietas; podemos encontrar este tipo de ácido graxo nos peixes, marisco, tofu, amêndoas e nozes, assim como em alguns óleos vegetais como de linhaça, frutos secos ou canola. após retirar todos os alimentos alérgicos, fica ainda a tarefa de recuperar a mucosa intestinal, curando a Disbiose Intestinal como o repovoamento das bactérias saudáveis. Esta parte do tratamento depende de cada caso em particular. Os sintomas relatados no item 2 têm a Disbiose intestinal já citada. O problema das panelas diz respeito aos metais ou materiais tóxicos que possam liberar, tipo: Alumínio, Níquel, etc. A primeira etapa de um tratamento é apenas a desintoxicação; os outros passos incluem recuperação do organismo e adaptação ao estilo de vida. Abs.

        • eliane em 9 de junho de 2011 às 10:10
        • Responder

        Bom dia Dr. preciso de sua ajuda!!!!
        Meu bebe tem 3 meses de idade e tem refluxo, não vomita! Fiz exame de raio x e apareceu refluxo num tempo de 5 min. 2 casos de retorno. Fiz exames leoucocitos fecais e sangue oculto nas fezes, deu negativo. Hj ele toma leite pregomin pepti, não aceita muito, antes tomava 120 ml de 3 m 3 hrs, hoje toma 60, 80, e raramente 120 e chora, solta pum, chora. Faz coco verde…não sabemos mais o q fazer já fomos em 4 pediatras e uma gastro. Ele toma label e motilium.., obg. Eli

        1. Eliane:
          O mais provável é que ele tenha mesmo alergia ao leite de vaca.
          Com isto, pode ocorrer também alergia aos leites ditos “hipoalergênicos” e inclusive ao leite da mãe, quando está toma leite de vaca.
          Uma pesquisa francesa demonstrou que a maioria das crianças alérgicas ao leite de vaca também eram alérgicas ao leites hipoalergênicos. Nesta pesquisa eles estudaram 16 lactentes que tinham reações adversas à proteína do leite de vaca e que ainda tinham sintomas clínicos persistentes, apesar da eliminação da proteína do leite de vaca com uma dieta de substituição com hidrolisado protéico (leites hipoalergênicos). Dentre estes 16 lactentes foram encontradas alergia ao hidrolisado protéico em 13 crianças! Somente uma fórmula à base de aminoácidos comprovou ser eficaz na diminuição dos sintomas e melhorou o ganho de peso nesses lactentes. Com a pesquisa, eles chegaram à conclusão que “pode-se considerar que as crianças alimentadas ao peito que reagem a quantidades mínimas de proteína do leite de vaca no leite materno poderiam reagir às mesmas quantidades contidas no hidrolisado protéico. De acordo com essa hipótese, a prevalência de alergia ao hidrolisado protéico em crianças com alergia à proteína do leite de vaca poderia alcançar 19%”. Eles também concluíram que “um diagnóstico de alergia a hidrolisado protéico requer em primeiro lugar a instituição de uma dieta à base de aminoácidos isolados, que permite que os sintomas desapareçam e, então, realiza-se uma provocação oral confirmando-se o diagnóstico se a resposta for positiva”. Se preferir, veja a pesquisa completa aqui:
          http://pt.scribd.com/doc/10868625/Alergia-a-proteinas-do-leite-de-vaca-altamente-hidrolisadas-em-lactentes.
          Abs.

    • Mirian Hummes Böck em 19 de junho de 2010 às 10:42
    • Responder

    Bom dia Doutor.
    Tenho um filha com 1 ano e 4 meses. Quando ela tinha 9 meses o pediatra falou que ela tinha intolerância a lactose, devido a uma forte diarréia. Esta diarréia veio logo apois utilizar antibiótico para curar uma bronquite. Comecei a utilizar o SUPRASOY (leite de soja). FAz 1 mes que iniciei a mistura do leite de vaca (100ml) e leite de soja (200ml). Ela não apresentou diarréia nem vômito. Semana passada levei ela ao pediatra, está com otite. Ontem levei para reconsulta, está com bronquite, mesmo tratando com antibiótico a 9 dias. A minha dúvida é a seguinte: pode ter relação estas bronquites com a utilização do leite de vaca? O leite SUPRASOY tem as vitaminas , cálcio, proteinas suficientes para uma crinaça desta idade?
    Por favor, me dê uma luz, estou confusa, aqui não temos especialistas e o pediatra não saba sanar as minhas dúvidas.
    Desde já obrigada.

    1. Uma das causas mais comuns de otite, amigdalite e rinite crônicas e de repetição são as alergias alimentares, em particular a do leite de vaca em crianças pequenas. Os antibióticos podem gerar uma disbiose intestinal que predispõem ao surgimento das alergias alimentares. Não recomendo o leite de soja pelos motivos que você pode ler no meu site sobre a soja. A Sugestão é retirar o leite de vaca e derivados da dieta dela bem como o leite de soja e introduzir o leite de cabra por uns 10 a 15 dias e observar os resultados. Se ela tiver melhoras, confirma-se a alergia e o tratamento é a restrição do mesmo. Abs.

    • Malena Souza em 14 de julho de 2010 às 16:31
    • Responder

    Dr. Paulo,

    Minha filha de 01 ano e 08 mese foi diagnostica com intolerância a lactose aos quatro meses de idade. Desde então minha filha estava se alimentando a base de leite de soja e seus derivados. Há três meses começou a ter crises de vomito e diarreia. Sendo hospitalizada três vezes. A médica mandou suspender a soja por uma semana e pediu vários exames. Os exames de alergia ao leite e outros estavam normais. As crises pararam. A médica deu o diagnóstico de intolerância lactose e alergia a proteina do leite e soja. A minha dúvida é que minha filha nunca apresentou sintoma algum de alergia e os exames estavam dentro da normalidade. Esse diagnóstico está certo? Pq minha filha não aceitou o leite PREGOMIN e estou preocupada, pois ela está perdendo peso. Aguardo resposta. Obrigada

    1. Oi, Malena! O diagnóstico definitivo de Intolerância à Lactose só é feito através de um exame chamado “Teste de tolerância à lactose (TTL ou Teste de sobrecarga à lactose), Código AMB = 28.01.157-0. Já a alergia à proteína do leite de vaca se faz no Brasil pelos exames de sangue chamados: 1. RAST Leite de Vaca IgE. Cód. AMB = 28.06.060-1. 2. RAST Leite de Vaca IgG. Cód. AMB = 28.06.061-0. 3. RAST Caseína IgE. Cód AMB = 28.06.060-1. 4. RAST IgE específico para Alfa Lactoalbumina (F 76). Cód AMB = 28.06.060-1. 5. RAST IgE específico para Beta Lactoalbumina (F77). Cód AMB = 28.06.060-1. Observe que a maioria é para IgE, a alergia do tipo 1, ou “anafilática”, sendo que a maioria das alergias alimentares ocorrem pelas IgG’s, não diagnosticadas em nosso país. Pela idade dela, a melhor forma de confirmar a alergia é com a melhora dos sintomas na retirada do alimento. Eu sugiro o leite de cabra no lugar do leite de vaca e de soja, ok? Abs.

    • Graciete em 21 de julho de 2010 às 10:27
    • Responder

    Olá Dr. Paulo,

    Gostei muito das informações, foi a melhor explicação que já encontrei para explicar o mecanismo da alergia.
    Assim que eu parei de amamentar minha filha, com 8 meses de vida, introduzi leite de vaca na sua alimentação. Dias após ela teve um resfriado que parecia com uma renite alérgica. Ficou com nariz escorrendo, tosse e catarro durante
    um mês. Eu suspeitei que fosse alergia a mofo, pois minha casa fica a
    beira do rio e possui umidade elevada. Eliminando os focos de mofo e
    poeira ela melhorou, mas não completamente. Então eu suspeitei do
    leite. Parei de dar e ela melhorou 100%. Meu marido queria ter certeza
    se era o leite que estava causando os sintomas alérgicos, então deu
    leite novamente. Cerca de 36 horas depois da ingestão, ela ficou com
    nariz escorrendo, dificuldade pra respirar e depois veio catarro e
    tosse. Parece muito com resfriado, por isso é muito fácil de
    confundir. Passei então a dar leite de soja, mas após alguns dias as fezes dela
    começaram a mudar. Se tornaram amolecidas e fétidas. Ainda não
    diagnostiquei a causa, a pediatra solicitou exame de fezes e sangue.
    Como li a respeito dos dois alimentos, soja e leite de vaca, suspeito
    que ela possua intolerancia ou alergia as proteínas destes alimentos.
    O senhor teria alguma sugestão para este caso? Estou pensando em mudar radicalmente a dieta dela retirando tudo que tem leite e soja.

    Obrigada
    Graciete

    1. Graciete: cerca de 50% das pessoas que têm alergia ao leite de vaca apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. E cerca de 50 a 80 % das pessoas que apresentam alergia ao leite também podem apresentar alergia a inalantes alergênicos, como pólen, pêlos de animais, mofo, poeira de carpetes etc. Veja com uma nutricionista como repor os nutrientes dela se retirar o leite de vaca e a soja, ok? Eu costumo sugerir o leite de cabra.

    • alessandra hotz neves em 17 de agosto de 2010 às 14:13
    • Responder

    Boa tarde Doutor
    Tenho 31 anos e sou intolerante a lactose, descobri o problema com 7 anos de idade (não foi fácil passar tanto mal sem saber do que, nenhum médico descobria… tive vários diagnósticos..rs). Dos 26 ao 30 pensei que estivesse curada, pois comia os derivados e não me sentia mal… às vezes algum incômodo mas nada comparado aos problemas que eu tinha. De repente voltei a ter as “crises” com o consumo de produtos com lactose… e desde então tenho evitado à ingestão… procurei alguns gastros querendo saber se existe algum teste pra saber o nivel de intolerância, mas todos me enrolam e não me responde o que preciso. Pois quando descobri o problema, isso não era muito comum e a medicina não estava tão avançada como agora, afinal se passaram 30 anos…hoje já é comum ouvir falar sobre intolerante… Poderia me ajudar?
    Existe algum teste? que especialista devo procurar? há tratamento?
    Desde já obrigada!

    1. Alessandra: O diagnóstico definitivo de Intolerância à Lactose só é feito através de um exame chamado “Teste de tolerância à lactose (TTL ou Teste de sobrecarga à lactose), Código AMB = 28.01.157-0. Já a alergia à proteína do leite de vaca se faz no Brasil pelos exames de sangue chamados: 1. RAST Leite de Vaca IgE. Cód. AMB = 28.06.060-1. 2. RAST Leite de Vaca IgG. Cód. AMB = 28.06.061-0. 3. RAST Caseína IgE. Cód AMB = 28.06.060-1. 4. RAST IgE específico para Alfa Lactoalbumina (F 76). Cód AMB = 28.06.060-1. 5. RAST IgE específico para Beta Lactoalbumina (F77). Cód AMB = 28.06.060-1. Observe que a maioria é para IgE, a alergia do tipo 1, ou “anafilática”, sendo que a maioria das alergias alimentares ocorrem pelas IgG’s, não diagnosticadas em nosso país. Procure um gastro ou um alergologista, ok? Abs.

    • Ana Lúcia de Carvalho Avelino em 24 de agosto de 2010 às 22:35
    • Responder

    Bom Dia Dr Paulo!
    Estou muito feliz de ter encontrado este site tão esclarecedor!
    Meu filhinho tem 3 anos e3 meses e vive com uma coriza intermitente desde meses. Foi feito TCI para inalantes e alimentos, Rast para diversoa alimentos, ácaros, pelos de animais, IgE, IgG e todos deram normais, com excessão da adenóide que é muito grande e amigdalas com grau 2. No início tirei leite e derivados mas não adiantou. Sem falar nas diversas otites!!!
    Agora com suas maravilhosas informações vou iniciar à partir de agora com leite de cabra e daqui a 15 dias eu lhe mando notícias. Obrigada,
    Abs.

    • ROSA em 31 de agosto de 2010 às 17:42
    • Responder

    OLA A MINHA FILHA É ALERGICA A LEITE DE VACA ELA SÓ PODE TOMAR LEITE DE SOJA,PORÉM ELA FEZ SÓ EXAME DE SANGUE QUE COMPROVOU QUE É MODERATO A ALERGIA DELA ,NO MOMENTO ELA ESTA TOMANDO LEITE ADES DE SOJA E A PEDIATRA DELA DISSE PRA EU MUDAR PARA OS LEITES DE SOJA EM PÓS PORQUE O ADES NÃO TEM MUITAS VITAMINAS QUE ELA PRECISA PORÉM A MINHA FILHA SE DEU BEM COM O ADES ,NÃO DA DIARRÉIA NELA E ELA ESTA GANHANDO PESO QUASE MAIS DO QUE O ESPERADO E ESTA COM UM ÓTIMO CRESCIMENTO,GOSTARIA DE SABER SE TEM NECESSIDADE DE EU MUDAR O LEITE DELA PARA O DE SOJA EM PÓ,JA QUE O PREÇO TAMBÉM É BEM SALGADO???DESDE JA AGRADEÇO

    1. Rosa, leia os meus artigos sobre a soja e depois volte a me perguntar, ok?

    • Michele Katiuscia em 21 de setembro de 2010 às 18:09
    • Responder

    Olá Dr. Paulo, li esta reportagem e gostei muito portanto gostaria de um esclarecimento, minha filha de 36 dias é alergica a proteinas do leite da vaca, e o leite alem do materno (que é insuficiente para o bebe) é completado com o pregomin prescrito pelo alergista e o gasto-pediatra. O que vem acontecendo apos ela se alimentar com o pregomin é que ela fica gofando e junto com o gofo vem uma baba que a faz se torcer, chorar e fazer caretas de tao ruim que é. é comum essa baba e o bebê ficar se torcendo como se estivesse com um mal estar? ou seja o alimento nao lhe caiu bem.

    1. Apesar do Pregomin ter como composição uma “base de proteína extensamente hidrolisada de soro de leite”, pode ainda assim causar reação alérgica em algumas pessoas. Produtos como o Whey protein também causam isso. O que eu costumo indicar é o leite de cabra, que nestes casos pode ser o integral um pouco diluído com água. De qualquer forma, o melhor leite que existe para o bebê é o da mãe, ok? Se possível, procure um banco de leite materno para fortalecer a alimentação dela. Abs.

    • Luciana em 23 de setembro de 2010 às 18:28
    • Responder

    Olá!! Dr.Paulo minha filha tem 2 anos e 10 meses e há 30 das vem tendo otite media de repetição, tomou novamos 2x por 12 dias e zinatt por 10 dias!! 5 dias após a febre voltou, e foi feito hemograma e Rx tórax e face, resultado:leve espessamento no pulmao e seios da face velados, foi receitado 6 dias de Rocefim I.M….levei ao otorrino e dps desses 6 dias um ouvido apresenta 70% de mlehora e o outro 90%, foi feito tbm REED com contraste para ver se a otite poderia ser de um refluxo mas nda deu o exame e repeti o hemograma e esta td norma, o que faço? pode ser do leite ela usa ate hj o Nan 2 Pro!! Obrigada

    1. Luciana: a alergia do leite costuma provocar otites de repetição, assim como refluxo, sinusite, rinite, tosse crônica e outros sintomas, mas que têm a característica de serem “de repetição” ou crônicos, ok? Uma infecção isolada normalmente não tem relação com as alergias. De qualquer forma, uma boa maneira de observar se é alergia consiste em suspender o leite e substituir por leite de cabra ou outro alimento e ver a resposta clínica. Abs.

    • Danila em 30 de setembro de 2010 às 9:49
    • Responder

    DR Paulo: Achei muito interessante sua publicacao e suspeitei que minha filha de 6 meses tivesse alergia ao leite de vaca devido aos sintomas. Porem levei as informacoes a pediatra dela a qual sugeriu o leite de soja. Ela esta tomando o leite tem 24h e nao observei nenhuma melhora pelo contrario. Gostaria de saber quanto tempo leva para a melhora dos sintomas da alergia apos a troca do leite e se o sr indica o leite de cabra para ela mesmo tendo 6meses apenas. Por favor estou muito preocupada ….Aguardo resposta….grata.

    1. Oi, Danila! Os sintomas da alergia alimentar podem iniciar até 4 dias após a ingestão, assim como a melhora dos sintomas com a sua retirada. Devemos sempre lembrar que mesmo com a retirada do alimento o corpo precisa recuperar suas condições fisiológicas, além do que cerca de 50% das pessoas alérgicas ao leite de vaca apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. O intestino da criança é muito permeável até 1,5 ano de idade e por isso é muito importante fazer aleitamento materno o maior tempo possível, para evitar este problema. Não recomendo o soja, pelos problemas já citados; o melhor é o leite de cabra mesmo. Abs.

    • Tânia em 4 de outubro de 2010 às 14:52
    • Responder

    Olá Dr. Paulo! Tenho sentido uma indisposição abdominal muito forte. Acredito que seja uma espécie de estufamento, a barriga fica inchada e dói às vezes, como se fosse uma cólica. Eu amo café com leite e tomo leite desde que me conheço por gente. Já tentei tomar leite de soja para ver se o problema é com o leite de vaca, mas não consegui, pois o gosto, pelo menos para mim é insuportável. Vou procurar um gastroenterologista, mas gostaria de saber sua opinião. Tirei a vesícula no ano passado e desde então tenho tido problemas contínuos com minha digestão. Só para sua informação estou com 48 anos.
    Muito obrigada pela atenção.

    1. Oi, Tânia!
      Você pode estar apresentando tanto Intolerância à Lactose quanto Alergia às proteínas do leite. A forma de confirmar isso é com exames ou com a retirada do alimento. No lugar do leite de soja experimente o leite de cabra light, ou com baixa gordura e retire o leite de vaca por 7 a 10 dias para observar a melhora dos sintomas, ok?
      Abs.

    • Jóice Fuhrmann em 5 de outubro de 2010 às 14:35
    • Responder

    Oi Dr. Paulo,
    Minha filha tem 6 meses e alergia ao leite de vaca, todos leites testados desencadearam vômitos, está tomando o de soja desde os 2,5 meses, porem apresenta muita agitação, principalmente a noite, como se estivesse com alguma dor e também eczemas no rosto, testamos hidrolisados mas ela também apresentou vômitos, por fim testamos o Neocate por 15 dias mas não houve melhora neste período, em quanto tempo teria que haver melhora dos sintomas com o uso do Neocate? 15 dias é pouco tempo p haver melhora significativa?
    Obrigada

    1. Joice: Se ela está tendo sintomas de alergia ao leite de soja (o que é relativamente comum a pessoas alérgicas ao leite de vaca) e tomando-o junto com o Neocate, os sintomas não vão melhorar. Se você já retirou totalmente o leite de soja, uma melhora sensível pode ocorrer até a partir de 4 dias. Além disso observe se ela está comendo outros alimentos que possam estar causando “reação alérgica cruzada”: cerca de 50% das pessoas alérgicas ao leite de vaca apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. Espero ter ajudado. Desculpe a demora para postar a resposta.

    • cicero lucio moraes em 7 de outubro de 2010 às 20:30
    • Responder

    Tenho 65 anos, e sofro muito com estufamento e indisposição abdomonal. Fiz exames com expecialistae o mesmo diz q n tenho nada, q o meu caso pode ser emocional. tudo q como me dá gases presos e estufamento, e desconforto abdominal, tenho cortado vários alimentos, n sei mais o q faço ou o q como. Por favor me ajude.

    1. Caro Cícero: Uma das questões que podem estar aqui envolvidas é a perda ou diminuição na produção das enzimas digestivas, que eventualmente ocorre nas pessoas com o passar dos anos. Assim, as enzimas lipase, amilase e protease ajudam na quebra das gorduras, carboidratos e proteínas, que compõe os alimentos. A própria Intolerância à Lactose, que é a perda da capacidade intestinal de produzir a enzima lactase que quebra o açúcar do leite pode ser genética ou adquirida. Crianças de qualquer raça com menos de um ano, normalmente, são tolerantes à lactose; a intolerância aparece depois, quando o gene da lactase se desliga, após o desmame. São intolerantes genéticos à lactose cerca de 90% dos asiáticos (chineses, japoneses, filipinos, coreanos etc.), 75% dos negros, árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e cerca de 15 % dos europeus. Os sintomas mais comuns da ausência das enzimas digestivas são: náuseas, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto abdominal. A forma mais simples de avaliar esta questão é tomar, junto com as refeições, cápsulas de enzimas digestivas e observar se os sintomas diminuem, ok? Abs.

    • Marcia em 18 de outubro de 2010 às 15:23
    • Responder

    Ola doutor Paulo! Meu filho, hoje com 4 anos de idade, tem intolerancia a lactose, corantes e conservantes. Quando descobrimos, a taxa de IGE era de 400UI/ML. Hoje, apos 3 anos, fiz um exame de sangue no qual a taxa apresentada foi de 62UI/ML. Isto significa que a alergia esta chegando ao fim?

    1. Márcia: Os valores comumente padronizados para a IgE são dependentes da idade: 0 a 01 ano: 3,5 a 13 UI/mL; 01 a 02 anos: 9,0 a 17 UI/mL; 02 a 03 anos: 9,0 a 26 UI/mL; 03 a 09 anos: 19 a 70 UI/mL; 09 a 15 anos: 36 a 155 UI/mL e Adultos: 25 a 91 UI/mL. Quando uma pessoa alérgica está em contato direto e constante como a substância alergênica, a liberação das imunoglobulinas e histamina costumam ser altas e podem aumentar com o tempo de contato. Quando a substância é eliminada do contato, estas respostas alérgicas vão reduzindo até desaparecerem, porque não tem mais o contato e a resposta alérgica conseqüente. A maioria das alergias alimentares podem desaparecer se a pessoa ficar 1 ou mais anos sem contato com a substância. Mas a simples redução da IgE não implica em “cura” da alergia, ok?

    • Karen em 27 de outubro de 2010 às 19:24
    • Responder

    Boa Noite Dr. Paulo.
    tenho um bebê com 6 meses, que mama no peito. E desde o nascimento o peito dele chia, já fui em 4 pediatras e todos disseram que ele poderá ter bronquite.
    No primeiro mês de vida dele, a médica diagnosticou um refluxo, tratamos com label e aparentemente ficou curado, no segundo mês teve um resfriado e desde então não passamos 1 mês sem ter os bronquios afetados, já tomou abrilar, velomox, e faz nebulização desde então, com atrovent e berotec, no mês passado a médica suspendeu a nebulização e passamos para aerolim com espassador, e nessa ultima semana teve inicio de pontada de pneumonia, tratado com 25 injeções de antibioticos na veia, e o peito continua chiando. Aos dois meses dei nan para ele duas vezes o que ocasionou sangue nas fezes(suspendemos), aos quatro meses tentamos dar o neurofer(ferro em funçao da anemia durante toda a gravidez) e também deu sangue nas fezes, como ele mama apenas no peito, gostaria de saber se o que eu me alimento pode ser a causa de alguma alergia dele a lactose ou a proteina animal. Pois coincidentemente introduzi em minha alimentação o wey um suplemento feito da proteina do soro do leite nessa semana que ele teve a pontada de pneumonia. Perguntei ao meu médico e ele me disse que o que o meu alimento não interferi, que ele é um grande alérgico me mandou tirar tudo cortina, tapetes…. mas fiquei na dúvida.
    Pode por favor me ajudar?
    Existe algum tipo de exame que eu possa verificar o tipo de alergia dele?

    1. Oi, Karen!
      Muitas mamães não entendem como pode uma criança ter alergia ao leite materno. Mas a alergia não é ao leite materno, e sim à proteína encontrada principalmente no leite de vaca. Um bebê alérgico à proteína do leite de vaca e que está em aleitamento materno exclusivo pode apresentar sintomas de alergia caso a mãe se alimente de leite de vaca e seus derivados. O motivo é simples: a proteína alergênica passa para o leite materno e chega até o bebê causando alergia. Basta a mamãe evitar esse tipo de alimentação que a alergia do bebê passará. Esse tipo de alergia ocorre em 2 a 5% das crianças e normalmente inicia-se após o desmame. Com o tempo, o sistema imunológico desenvolve tolerância à proteína do leite. Ao fim do primeiro ano, 50% das crianças não apresentam mais alergia, 75% aos dois anos e próximo a 90% com 3 anos de idade. As crianças que ficam alérgicas após os três anos de vida têm a tendência de ficar alérgica por mais tempo. As causas da alergia à proteína do leite de vaca são predisposição genética (quem tem histórico de alergia na família é mais vulnerável a ter também), introdução precoce de alimentos alergênicos, como leite de vaca e ovo, sem que o sistema digestivo do bebê esteja preparado para recebê-los. Os bebês têm o sistema imunológico imaturo e dependem muito dos anticorpos do leite da mãe.
      Como ele teve reação intensa ao Nan, proteínas e albuminas do Wey podem ter sensibilizado o seu filho. Abs

    2. Karen: Nesta idade, os únicos exames confiáveis que eu conheço para definir as alergias do seu filho são realizados por este laboratório nos EUA: http://www.greatplainslaboratory.com/home/eng/allergies.asp.

    • Helena Márcia Machado em 31 de outubro de 2010 às 14:17
    • Responder

    Olá, Dr. Paulo!
    Devido ao meu trabalho de final de curso, tenho pesquisado produtos industrializados que não deveriam ter leite em sua composição e para minha surpresa alguns têm entre eles o mucilon de arroz no seu ingrediente escrito pode conter traços de leite. Pergunto esse produto poderia ser indicado a um paciente que tem alergia à proteina do leite de vaca, uma vez que a conduta é a exclusão total do alérgeno. Como poderia proceder?
    Agradeço a atenção. Aguardo retorno.

    1. Oi, Helena! Este é um dos grandes problemas dos pacientes alérgicos a leite, soja e glúten! Muitos alimentos processados que não têm estes ingredientes na fórmula são “contaminados” pelo fato de serem produzidos no mesmo ambiente em que o leite, o soja e o gluten são utilizados (batedeiras, fornos, etc.). Na dúvida, o melhor é evitar, ok? Abs.

    • Rosana em 5 de novembro de 2010 às 21:49
    • Responder

    Olá Dr. Paulo, meu filho tem 2 anos e tem alergia a protína do leite de vaca e de soja, ele pode tomar Yakult?, já que é fermentado, a proteína do leite fermentado é modificada?
    Um abraço!
    Rosana

    1. Rosana: o Yakult pode ser tomado por pessoas que tenham Intolerância à lactose, mas não os alérgicos à proteína do leite, ok? O Yakult é um leite fermentado que contém lactose, mas em um teor reduzido (40%) em comparação ao leite de vaca comum. É comum alguns médicos receitarem leites fermentados a pessoas com IL, já que este leite pode ser melhor digerido em função do teor de lactose ser mais baixo. Seu filho só não poderia consumir este produto se houvesse uma suspeita de alergia às proteínas do leite.

    • Camilla em 6 de novembro de 2010 às 18:19
    • Responder

    Olá Doutor!!!!
    Tenho 20 anos e agora descobri que tenho alergia ao Leite de vaca estou muito triste, porque já me acustumei das coisas gostosas que contem leite, sérá que eu tenho alguma chance que no futuro essa alergia desapareça???
    E quero te perguntar se é normal depois de tanto tempo essa alergia aparecer, se quando eu era pequena não tinha essa alergia, tomava leite normalmente.
    Desde já agradeço,
    Camilla.

    1. Oi, Camilla!
      Uma alergia pode aparecer em qualquer momento da vida, desde que a pessoa tenha uma tendência genética para ser alérgica. Pessoas que têm rinite, bronquite ou urticárias ou que tenham parentes alérgicos podem desenvolver alergia alimentar a partir do momento em que, por algum motivo, partes proteicas dos alimentos entrem em sua corrente sangüínea. Isso pode acontecer em casos de gastrite hemorrágica, úlceras digestivas, gastroenterocolites, parasitas, etc.
      A partir do momento que o sistema imunológico reconhece um alimento como alergênico, só a exclusão total do mesmo pode modificar esta situação, por um tempo às vezes longo, chamado de “dessensibilização”. No caso do leite isso pode levar de 3 a 8 anos. Abs.

    • Narjara da Silva Cardoso dos Santos em 13 de novembro de 2010 às 11:44
    • Responder

    Olá, doutor, gostaria de saber se haveria possibilidade do meu filho de 11 meses deixar de tomar neocate e fazer uso do leite de cabra, já que parece ser uma alternativa, apesar que não questionei com nemhumas das medicas que cuidam do meu filho essa posibilidade, será que seria uma alternativa?

    1. Eu tenho visto com relativa freqüência a alergia cruzada do leite de vaca com o “leite” de soja, mas o mesmo não ocorre com o leite de cabra. O Neocate é indicado para pessoas que tenham “alergia alimentar ao leite de vaca, à soja, a hidrolisados e a múltiplas proteínas”. Converse com as médicas citadas, mas a melhor forma de saber se ele não é alérgico a alguma das proteínas do leite de cabra é através da experimentação, ok?

    • Narjara da Silva Cardoso dos Santos em 16 de novembro de 2010 às 13:55
    • Responder

    Obrigado doutor pela atenção e esclarecimento.

    • Marília Sáber em 19 de novembro de 2010 às 16:43
    • Responder

    Boa tarde,
    Meu filho tem 13 anos. Quando bebê foi diagnosticado com alergia à proteína do leite – apresentava refluxo, otite de repetição, chiado, nariz escorrendo, olhos lacrimejantes e, as vezes, com secreção. Retiramos totalmente o leite e seus derivados quando ele tinha 7 meses e ele passou a mamar o leite de cabra. Porém, a partir dos 4 anos, fui reintroduzindo o leite em sua dieta. Acontece que ele tem rinite alérgica e está sempre com os olhos e o nariz coçando. Não tem muito apetite (o que considero estranho por causa da idade) e reclama de amal estar com frequencia. O senhor acredita que ele ainda seja alérgico à proteína do leite de vaca? Há algum exame que eu poderia fazer para me certificar disso? Aguardo sua resposta.

    Grata,

    Marília

    1. Marília:
      Dá para fazer alguns exames de sangue específicos, tais como:

      1. RAST Leite de Vaca IgE. Cód. AMB = 28.06.060-1.
      2. RAST Leite de Vaca IgG. Cód. AMB = 28.06.061-0
      3. RAST Caseína IgE. Cód AMB = 28.06.060-1.
      4. RAST IgE específico para Alfa Lactoalbumina (F 76). Cód AMB = 28.06.060-1.
      5. RAST IgE específico para Beta Lactoalbumina (F77). Cód AMB = 28.06.060-1.

      Ou ainda o teste de provocação da pele, ok?
      Outra forma é retirar o leite e derivados por 7 a 10 dias e observar se ele melhora dos sintomas.
      Abs.

    • Narjara da Silva Cardoso dos Santos em 22 de novembro de 2010 às 11:47
    • Responder

    Olá Doutor, gostaria de saber se além do Neocate existe outro tipo de leite como ele que pode fazer o mesmo efeito sem causar sintomas de alergia á criança…Assisti uma reportagem que falava sobre um leite que custa novecentos e setenta e cinco reais gostaria de saber nomes de outros leite além do neocate, por curiosidade de conhecer mais sobre o assunto..Obrigado
    Existe o Aminomed, porém, tenho visto depoimentos de mães que dizem que o leite não faz o efeito do neocate, mas os profissionais de saúde dizem que ele tem o mesmo principio e age como se fosse o neocate…estou um pouco confusa e preocupada com isso pois o governo só tem fornecido o Aminomed, gostaria de saber sua opinião, até mesmo para conversar com a médica de meu filho no caso a gatro…Obrigado

    1. Narjara:
      Eu não sou pediatra e por isso não tenho experiência direta com aleitamento infantil à base de leites hipoalergênicos.
      Em minha clínica eu trabalho com o Vegatest e ele só pode ser feito em adultos e crianças maiores de 5 anos que aceitem fazer o exame sem estarem no colo de suas mães.
      Como a maioria dos exames de sangue no Brasil são apenas para alergias tipo 1 (Alergia Verdadeira, Anafilática ou por IgE), a definição da alergia em lactentes é bem difícil. Atualmente descobri o Laboratório RIchet no RJ que faz este um exame para IgG com 100 e 221 alimentos: Igg Especifica Para 221 Alimentos (Microarray); Teste Alcat De Intolerancia Alimentar (Aditivos E Corantes) e Teste Alcat De Intolerancia Alimentar (100 Alimentos). O laboratório você encontra no site: http://www.richet.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home.
      Para você ter uma idéia desta complexidade, uma pesquisa francesa muito interessante demonstrou que a maioria das crianças alérgicas ao leite de vaca também eram alérgicas ao leites hipoalergênicos. Nesta pesquisa eles estudaram 16 lactentes que tinham reações adversas à proteína do leite de vaca e que ainda tinham sintomas clínicos persistentes, apesar da eliminação da proteína do leite de vaca com uma dieta de substituição com hidrolisado protéico (leites hipoalergênicos). Dentre estes 16 lactentes foram encontradas alergia ao hidrolisado protéico em 13 crianças! Somente uma fórmula à base de aminoácidos comprovou ser eficaz na diminuição dos sintomas e melhorou o ganho de peso nesses lactentes. Com a pesquisa, eles chegaram à conclusão que “pode-se considerar que as crianças alimentadas ao peito que reagem a quantidades mínimas de proteína do leite de vaca no leite materno poderiam reagir às mesmas quantidades contidas no hidrolisado protéico. De acordo com essa hipótese, a prevalência de alergia ao hidrolisado protéico em crianças com alergia à proteína do leite de vaca poderia alcançar 19%”. Eles também concluíram que “um diagnóstico de alergia a hidrolisado protéico requer em primeiro lugar a instituição de uma dieta à base de aminoácidos isolados, que permite que os sintomas desapareçam e, então, realiza-se uma provocação oral confirmando-se o diagnóstico se a resposta for positiva”. Se preferir, veja a pesquisa completa aqui:
      http://pt.scribd.com/doc/10868625/Alergia-a-proteinas-do-leite-de-vaca-altamente-hidrolisadas-em-lactentes.
      Para esta questão da distribuição dos leites pelo governo, entre em contato com esta advogada que se ofereceu a auxiliar pela internet:
      “Olá, sou advogada e tenho trabalhado com a área da saúde.
      Venho assessorando pais de crianças especiais, onde estas necessitam de medicamentos especiais.
      Conseguindo medicamentos caros custeados pelo Estado ou Município da Região em que moram.
      Tenho conseguido inclusive, medicamentos caros para tratamentos especiais, como por exemplo de crianças alérgicas a proteína do leite de vaca, glúten, etc. Para estas, a medicação é de leite hidrolisado protéicos, de diversas marcas, tais quais Alergomed, Alfaré, Pregomin, Neocate… Há também outras doenças e outros medicamentos.
      Me coloco à disposição para consulta, e ofereço meu serviço a vocês.
      Atenciosamente. Marcia Paz Borges
      Porto Alegre/RS marcia@borgesadv.com.” Fonte: http://www.e-familynet.com/phpbb/viewtopic.php?t=472174.
      Abs.

    • daniela em 24 de novembro de 2010 às 0:23
    • Responder

    ola doutor estou desesperada pois a minha filha de 1 ano e 2 mes tem alergenos de ovos trigo soja leite peixe e amendoim eu queria saber o que eu posso dar para ela , para nao ficar fraca

    1. Daniela:
      As alergias acontecem em pessoas que têm predisposição genética e são mais comuns na primeira infância porque a mucosa do intestino ainda não está totalmente formada para impedir a passagem de moléculas de alimentos intactas para o sangue. Este fenômeno parece ser mais significativo nas crianças de baixa idade também em virtude da imaturidade imunológica, principalmente da baixa produção de iga secretória, a qual se ligaria a estas macromoléculas, limitando sua absorção.
      Nas pessoas alérgicas esta deficiência parece ser mais importante e mais prolongada, favorecendo assim a entrada de substancias antigênicas, que podem estimular reações locais e sistêmicas.
      A partir destes conhecimentos e da observação de que a alergia alimentar se desenvolve muito cedo, sendo muito mais freqüente na infância precoce, têm sido propostos alguns cuidados dietéticos no sentido de evitar ou diminuir a absorção de moléculas antigenicamente ativas, no período de maior vulnerabilidade que são os primeiros 6 a 12 meses de vida.
      Estas medidas seriam aplicáveis às crianças com potencial genético importante para alergia, isto é, quando os pais e irmãos são portadores de doenças alérgicas (rinites, bronquites, urticárias).
      Cuidado fundamental é o aleitamento materno prolongado, sendo desejável que fosse exclusivo, pelo menos no primeiro semestre de vida. Além de se tratar de proteínas da mesma espécie animal, o leite humano é rico em iga e outros fatores de defesa, já tendo sido demonstrado seu valor na prevenção do desenvolvimento de quadros alérgicos.O leite de vaca é o alimento mais freqüentemente descrito como alergênico na infância, porque é introduzido muito cedo na amamentação do bebê.
      Alguns processamentos tendem a diminuir esta capacidade:
      Assim, por exemplo, o leite em pó tende a ser menos alergênico que o simplesmente pasteurizado.
      A fervura e o cozimento podem desnaturar algumas proteínas e beneficiar crianças sensíveis às proteínas termolábeis, sendo de pouco valor para as proteínas termo-resistentes.
      Também aconselha-se evitar-se ao máximo possível a introdução de certos alimentos de grande potencial alergênico como o leite de vaca, o ovo, o trigo e as carnes (ver mais adiante).
      No ovo, a maior antigenicidade está relacionada à clara, sendo muito raros os casos de alergia à gema.
      Em relação ao trigo, existem substitutos menos alergênicos como a farinha de arroz, araruta e tapioca.
      Uma medida que parece valida em relação à prevenção de alergia a cereais, carnes e mesmo frutas, é a introdução gradual e a observação por alguns dias antes de testar novo alimento.
      Em relação ao que se chama de “alergia cruzada”, um alimento pode “criar” alergia a outros tipos de alimentos, mesmo que a pessoa nunca os tenha comido. Isto acontece pelo seguinte mecanismo:
      Quando o organismo reconhece uma substância como alérgica, esse processo não ocorre contra a substância inteira, mas sim contra partes dela. Essas partes – que são moléculas formadoras da substância (geralmente proteínas) – são conhecias por “epítopos”. Assim, epítopos são a menor parte da substância capaz de desencadear uma resposta imunológica. Existem epítopos comuns a várias substâncias, principalmente quando elas são da mesma espécie.
      Por exemplo, a substância látex – que é derivada de uma planta – tem epítopos que também são reconhecidos em várias frutas e legumes. Ou seja, tais frutas e legumes têm parte de suas moléculas com grande similaridade às moléculas do látex. Desta forma, quando alguém se sensibiliza ao látex e desenvolve anticorpos contra certos epítopos desta substância, tais epítopos também podem ser reconhecidos em alimentos e mesmo que a pessoa nunca tenha ingerido tais alimentos em sua vida, a primeira vez que o fizer poderá ter uma reação, até mesmo do tipo anafilática. No nosso exemplo, já se sabe que o látex pode dar alergia cruzada com pêssego, banana, kiwui, maçã, mandioca e outras frutas e legumes.
      Existem vários outros exemplos. É muito comum alergia cruzada entre fungos, entre ácaros, entre pólens. O veneno de vespa pode dar reatividade cruzada com o de formiga e vice-versa. Quem tem alergia por pena pode desenvolver também ao ovo. Leite de cabra e de vaca podem ter também reatividade cruzada…há muitas situações onde o organismo se sensibiliza por um alérgeno e, por tabela, acaba tendo reação por outro.
      Em relação ao leite de vaca, cerca de 50% das pessoas alérgicas a ele apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. E cerca de 50 a 80 % das pessoas que apresentam alergia ao leite também podem apresentar alergia a inalantes alergênicos, como pólen, pêlos de animais, mofo, poeira de carpetes etc
      Lista de grupos de alimentos relacionados botanicamente sendo descritas reações alérgicas cruzadas entre os mesmos:
      •trigo, milho, centeio, arroz, cevada, aveia, bambu, pipoca, cana-de-açúcar.
      •coco, palmito, dendê, tâmara.
      •alho, cebola, alho-porro, aspargo, salsaparrilha, cebolinha.
      •coentro, salsa, cenoura, erva-doce, salsão, aipo, cominho, anis.
      •manjerona, hortelã, tomilho, manjericão, erva-cidreira, sálvia, orégano, segurelha.
      •trigo sarraceno, ruibarbo.
      •avelã, noz, castanha.
      •feijão, soja, amendoim, grão-de-bico, ervilha, lentilha, alcaçuz, tamarindo.
      •canela, abacate, noz-moscada do Brasil, louro.
      •beterraba, espinafre, acelga.
      •mostarda, nabo, couve, repolho, rabanete, agrião, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, rábano.
      •batata-doce, inhame.
      •alcachofra, chicória, almeirão, alface, açafrão.
      •chocolate, “extrato de cola” (usado em refrigerantes).
      •pimentão, pimenta-malagueta, berinjela, tomate, batata inglesa.
      •pepino, chuchu, pepino de conserva, melancia, melão, abóbora, moranga.
      •jaca, fruta-pão, figo.
      •maca, pêra, marmelo.
      •ameixa, damasco, amêndoa, pêssego, cereja, nectarina, abricó.
      •framboesa, amora, morango, groselha.
      •laranja, limão, tangerina, cidra, lima, laranjinha japonesa.
      •manga, caju, pistache.
      •goiaba, pitanga, cravo, jabuticaba.
      Quanto à sua pergunta, eis uma lista de alimentos e seus “graus” de alegernicidade:
      Alimentos de baixa alergenicidade:
      Abóbora, abobrinha, alcachofra, almeirão, batata-doce, beterraba, brócolis, cará, cenoura cozida, chicória, chuchu, couve-de-bruxelas, couve-flor, espinafre, inhame, quiabo. Rábano, ameixa brasileira (nêsperas), banana cozida, carambola, damasco, figo, fruta-do-conde, fruta-pão, goiaba, jaca, maca cozida sem casca, mamão maduro, marmelo, melancia, tâmara, açúcar refinado, anis, araruta, coentro, erva-doce, erva-mate, fécula de batata, gelatina natural, gengibre, guaraná (fruto), louro, óleo de oliva, sacarina, sagu, salsa, tapioca, tremoço, carne de carneiro, carne de coelho, frango, exceto galinha, miúdos de frango e carneiro, peru.
      Alimentos de média alergenicidade:
      Acelga, agrião, aipo, alface, batata inglesa, berinjela, cenoura, couve, mandioca, palmito, pepino, pimentão, repolho, abacate, abricó, amora, caqui, framboesa, limão, maracujá, melão, pêssego, arroz, aveia, centeio, cevada, trigo sarraceno, grão-de-bico, lentilha, soja, amêndoa, azeitona, baunilha, café, cebolinha, cravo, gergelim, noz-moscada, óleo de girassol, óleo de milho, pinhão, carne de vaca e miúdos.
      Aimentos de alta alergenicidade:
      Abacaxi, banana, cereja, coco, laranja, maca (principalmente com a casca), morango, manga, uva, alho, avelã, amendoim, cana-de-açúcar e seus derivados (exceto o açúcar refinado), canela, castanha-do-pará, cebola, chocolate, cominho, corantes sintéticos (tartrazina, amaranth), ervilha, milho, noz, óleo de semente de algodão, tomate, trigo, camarão e crustáceos em geral, carne de porco, leite e seus derivados, moluscos (mariscos, ostras), ovo (principalmente a clara), peixe.
      Orientações adicionais importante para a pratica de dietas de eliminação:
      1 – Utilizar exclusivamente alimentos de composição bem conhecida, evitando portanto a quase totalidade dos alimentos industrializados.
      2 – Os alimentos devem ser preparados por pessoa de confiança e esclarecida a respeito da composição e da importância da dieta.
      3 – Os alimentos devem ser oferecidos preferencialmente cozidos, pois a cocção geralmente diminui seu poder alergênico.
      4 – Alimentos utilizados mesmo em pequena quantidade, como os temperos, também podem ser responsáveis pela manifestação clinica.
      Espero ter podido auxiliar com este texto.
      Abs, Dr. Paulo

    • Luana em 7 de dezembro de 2010 às 21:44
    • Responder

    Boa noite!!!Olha minha filha tem 2 anos e tem intolerancia a lactose,os sintomas que ela apresente é barriga inchada ela nao solta gases e fica muitos dias sem fazer cocô!!Eu ja nao dou derivados de leite a mais ou menos uns 2 meses,antes ficava com do e acabava dando mas agora e serio eu parei mesmo,ela esta mamando Nan Soy ou Isomil,mas eu queria saber mesmo pq ela tem a barriguinha tao inchada,mesmo quando ela faz cocô todos os dias isso nao melhora,ela nao ganha peso!O que eu devo fazer para isso melhorar??Por favor me ajude…Obrigada desde já

    1. Luana:
      É muito difícil e anti-ético indicar um tratamento por Internet, como neste caso, sem nenhum estudo e acompanhamento adequados. Mas leia as orientações que passei para a Daniela, nesta mesma página, a respeito das “alergias cruzadas”.
      Abs.

    • Marcelo em 17 de dezembro de 2010 às 22:41
    • Responder

    Ola Dr. Boa noite! Minha filhe têm três anos e tem alergia ao leite de vaca. Quando fizemos o exame ano passado, deu alergia TIPO III, porém quando repetimos no ínicio de dezembro deste ano deu TIPO IV para leite de vaca e caseína e insignificante para alfa e e beta-lactoalbumina. O alergologista nos informou que nas crianças com alegia a lactoalbumina a tendência e que se cure até 3 ou 4 anos de idade. Já nas que apresentam alergia a caseína a chance de cura e bem remota ou inexistente. Gostaria de saber sua opnião a respeito do fato da alergia de ter piorado de um exame pro outro, o que isso represnta ou pode representar. E se existe expectativa de cura no caso dela, e ainda se existe alguma estatística.
    Obrigado e parabéns pelo site.

    1. Oi, Marcelo!

      O termo correto do exame de IgE não é “tipo”, mas “classe”:
      IgE RAST (F78) – Alimentos – Caseína / Concentração de Anticorpos IgE específicos (KU/L):
      Classe 0: < 0,35: Negativo Classe 1: 0,35 a 0,70: Fraco Classe 2: 0,70 a 3,50: Moderado Classe 3: 3,50 a 17,50: Alto Classe 4: 17,50 a 50,00: Muito alto Classe 5: 50,00 a 100,00: Muito alto Classe 6: > 100,00: Muito alto
      Resultados distribuídos em classes estão em conformidade com a sintomatologia clínica (1 UI ~ 2,8 ng de IgE) e a distribuição nestas classes auxilia na monitoração do tratamento. Isto significa que se no exame apareceu inicialmente classe 3 (Alto) e depois classe 4 (Muito alto), a sensibilidade alérgica dela está aumentando pelo consumo do leite de vaca e pode ocasionar cada vez sintomas mais intensos e mais graves.
      Esta diferença que o alergologista falou entre as alergias à caseína e as lactoalbuminas existe pelo fato de que quanto mais “estranha” é uma proteína para o nosso organismo, tanto maior será sua resposta de ataque imunológico e conseqüente reação sintomática. Neste sentido, as proteínas do leite humano são estruturais e qualitativamente diferentes das do leite de vaca: no leite humano, 80% do conteúdo protéico é de lactoalbumina e no leite de vaca esta mesma proporção é de caseína. A relação proteína do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do leite bovino é 20/80. Além disso, o leite bovino contém a beta-lactoglobulina, uma proteína que não existe no leite humano e é comprovadamente a mais alergênica do leite de vaca para o ser humano, principalmente por não termos enzimas que digerem esta proteína.
      O leite de vaca contém mais de 30 componentes protéicos dotados de diferentes graus de atividade antigênica e vários estudos em indivíduos alérgicos ao leite de vaca revelaram que a sensibilidade dos mesmos a cada fração obedece às freqüências: Beta-lactoglobulina: 66 a 82%; Caseína: 43 a 60%; Alfa-lactoalbumina: 41 a 53%; Globulina sérica bovina: 27%; Albumina sérica bovina: 18%.
      Tal fato demonstra que a fração beta-lactoglobulina é a que mais freqüentemente induz sensibilização e ela é precisamente uma fração ausente no leite humano. A incidência da alergia à proteína do leite de vaca citada pelos vários autores varia de 0,3 a 12,7% conforme a população de estudo.
      Se o leite for excluído da dieta por dois a três anos, as pessoas alérgicas têm cerca de 80% de chance de tolerar o leite em pequenas quantidades. Estudos têm sugerido que aproximadamente um terço das crianças e adultos perdem a condição de alérgicos após evitarem os produtos de laticínios que causam a alergia por dois ou três anos. Entretanto, os pacientes com hipersensitividade a amendoim, nozes, peixes e crustáceos raramente perdem sua condição de alérgicos, pela chamada “reação alérgica cruzada”. Além disso, estes quatro alimentos é que causam a maioria das reações alérgicas que podem causar a morte por choque anafilático.
      Em relação à pergunta da “cura”, isso só é possível com a desensibilização do gene responsável pela hipersensibilidade, já que a presença da alergia ao leite de vaca indica que múltiplos mecanismos imunológicos ocorrem. Dois tipos de reações alérgicas a alimentos acontecem nos bebês, crianças e adultos: reagênicos (IgE mediada) ou não reagênicos. A principal característica das proteínas do leite de vaca são a multiplicidade e a diversidade dos alérgenos envolvidos na alergia a essas proteínas. Embora os principais alérgenos dentre as proteínas do leite de vaca parecem ser encontrado em frações de caseína e beta-lactoglobulina, todas as proteínas do leite (± 35), parecem ser potenciais alergênicos, mesmo que em pequena quantidade.
      Na medicina alopática oficial não existe tratamento de cura para as alergias (respiratórias ou alimentares), apenas tratamentos sintomáticos como os anti-histamínicos e os corticóides; a única saída é a eliminação do alimento alergênico. Outras técnicas se propõe a desensibilizar a resposta imune com vacinas subcutâneas como a Imunoterapia Ativada (ITA) ou outros produtos dessensibilizantes. Existem ainda bons resultados com a Homeopatia e a Lisadoterapia, mas nestes casos não existem estudos estatísticos, típicos da ciência cartesiana alopática.

    • Marcelo em 1 de janeiro de 2011 às 16:38
    • Responder

    Dr. Paulo
    Algumas dúvidas
    1- O Sr. disse que a alergia dela está aumentando devido ao consumo do leite de vaca. Na verdade nós adotamos uma dieta de exclusão total do leite bovino, desde de que foi diagnosticada a sua condição alérgica, quando ela tinha um mês de vida, exceto quando tem algum contato acidental, geralmente de pele, causando urticaria, coceira… o que resolvemos com hixizine. A última grande reação foi em janeiro de 2009 quando ela tinha uma ano e comeu uma papinha que não li o rótulo e tinha leite em pó. Saímos as pressas para um pronto socorro devido a gravidade da reação. Esses pequenos contátos cútaneos são suficientes para agravar a reação? Aumentando de classe?
    2- Quanto as técnicas de dessensibilização que o Sr. citou:
    Quanto a homeopatia, o que nos foi informado por um homeopata é que não existia nenhum tratamento dentro da homeopatia para a ALV.
    Já quanto a Imunoterapia Ativada (ITA) e a Lisadoterapia nunca ouvirmos falar. Gostaria de saber se o Sr, tem como nos esclarecer do que se trata. E se o Sr conhece álgum profissional no Rio de Janeiro ou em Porto Alegre, ou ainda em qualquer outro lugar que trabalhe com alguma dessas técnicas, inclusive com a homeopatia. Se tiver como fornecer o contato…
    Desde já obrigado pelos esclarecimentos prestados anteriormente.
    Mais uma vez obrigado e parabéns.

    1. Marcelo:

      Além do leite de vaca estar “oculto” em inúmeros alimentos e produtos industriais, é importante lembrar que a caseína também é usada para a produção de vários produtos alimentícios e farmacêuticos, na produção de adesivos, de plásticos – galalite (plástico feito de caseína usado na confecção de tomadas, botões de camisa, jogos infantis de botões, cachimbos, punhos de facas, cabos de guarda-chuvas, etc.), como aditivo de alimentos (marshmallow e outros), lanital (fibra têxtil obtida da caseína), adesivos, colas e pinturas (corantes e caseína), coberturas protetoras, clarificação do vinho e detergentes. Portanto, o aumento da resposta alérgica dela, que é muito intenso, pode ser pelo contato esporádico ou freqüente com estes materiais descritos.
      Quanto à Homeopatia eu também já testei algumas técnicas específicas para desensibilização, mas os resultados são muito individuais e depende de quanto tempo o paciente consegue ficar sem o contato com o leite de vaca e seus derivados.
      Quanto à Imunoterapia Ativada (ITA), quem a trouxe para o Brasil foi o Dr. Gilberto Pradez; em 1972 ele montou sua primeira Clínica Pró Alérgico Ciência no RJ, Botafogo ,e anos mais tarde montou mais duas Clínicas Pró Alérgico Ciência na Tijuca (1992) e depois na Barra d Tijuca (1999). Dê uma olhada no site dele: http://www.proalergico.com.br/.
      Os Lisados são produtos contendo peptonas, extratos, tissuloextratos desalbuminados, oligopeptídeos, proteolisados, entre outros e são um complemento alimentar obtido por meio da ruptura (hidrólise enzimática) de bases protéicas naturais – glândulas, tecidos animais e/ou vegetais. Sua ação curativa se dá através de 3 mecanismos biológicos diferenciados: 1. Por nutrição celular, ante carências orgânicas patológicas; 2. Pelo efeito de tolerância oral, que inibe a agressão biológica que se produz em casos de doenças auto-imunes; 3. Por sua mediação intercelular, gerada pela presença de peptídeos e polipeptídeos, que atuam como sinérgicos. Alguns exemplos de produtos específicos para diminuir a resposta alergênica e desensibilizar o paciente, são: Imuno-Dessensibilizante (Id) Regular (Indicado em todos os estados alérgicos. Coadjuvante no tratamento da asma, rinites crônicas, alergias alimentares). Alergo Complex (Indicado para Alergias, doenças da pele, problemas nos brônquios, imunodeficiências). Multivita – Rã Complex (Indicado para alergias alimentares e doenças do aparelho respiratório, também em processos inflamatórios em geral.
      Abs.

  1. meu filho tem 4 anos e 6 meses de idade desde os primeiros dias tem tido infcções repetidas com: bronquinte asmas , infecção respiratória muitas, otite aos 5 meses, diarrreia, porém teve mais costipação e dermatite, adenite, suspendeu o leite de vaca e o de soja por lguns meses, teve melhora, tirou as fllutas citricas, com refluxo leve tratando com domperidona e laber,ouve melhora dos vomitos e congitações,porém na endoscopia o resultado esofagite clonica com mais de 20 eosinófilos, ficou internado para introduzir a soja, aigulmas horas depois apresentou escorrimento no nariz e en seguinda otite com febre alta logo depois uma tosse seca que virou tosse produtiva com muito catarro, tratou a otite com calvolim , pois no mês anteriou já tinha indo pra a ermergencia teve diagnostico de sinosite,pois estava com o nariz escorrendo tomou banho de piscina e agravou ,e o médico passou amoxilina,por 14 dias, sendo que continuo usado soja, por que não apresentou diarreia e nem vermelhidão na pele,os médicos acha que ele pode usar a soja e voltar e usar as frutas sitricas, porém eu estou com dúvida se esta fazendo bem para ele, voltou a ter outra otite e junto com bronquinte e onariz escorrendo,antes de se agravar dei charope caseiros por que as visinha ficam falando que só dou o que os médicos manda deidurante 10dias, mas não resolveu voltou a tomar amoxilina com calvolim, poi levei pra a emergencia,logo depois que começou a usar a soja fez uma nova endoscópia alta com biopsia o resultado da endoscopia foi esofagite distal não erosiva( esofagite eosifinofilica?) a biopsia deu _o esôfago:4 fragmentos irregulares de tecido brancos, elásticos que medem no conjunto 0,6×0,2×0,2cm. 4/1(TMI)

    _ estômago:4 fragmentos irregulares de tecidos brancos, elastico que medem em conjunto 1,0×0,5×0,3cm. secçôes 4/1(TMI)
    _ duodeno: 4 fragmentos irregular de tecido branco, elástico que medem em 0,9×0,3×0,2cm secçôes. 4/1(TMI)
    resumo esófagite eosínofililos ( compativel com esofagite de refluxo)
    gastrite cr^nica discreta ,( quiescente)
    processo inflamatório crônico discreto em mucosa duonal.
    o exame de leite de vaca o resultado é 61 (baixo) espero respostas com urgencia tou muito confusa, obrigado. obs: fez o teste cutanio, epiltico de cão, gto,, aspergilus fumigatur, blomia tropicalis,D. pteronyssinus o resutado foi todo negativo.

    1. Joanice:

      Provavelmente seu filho está fazendo o que se chama de “reação alérgica cruzada”: cerca de50% das pessoas alérgicas ao leite de vaca apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo.
      Os sintomas dele são típicos de quem tem alergia alimentar e só dois testes podem identificar isso com segurança: o Vegatest e um exame de sangue que se faz nos EUA. Dê uma lida na minha página: http://drpaulomaciel.com.br/as-medicinas/alergia-alimentar/testes-para-alergias-alimentares/.
      O teste cutâneo pode dar falso negativo se o paciente estiver tomando medicamentos anti-alérgicos; além disso ele fez o teste apenas para alergia respiratória e não para alergia alimentar. Vale a pena lembrar que 80% das alergias alimentares são causadas por IgG e às vezes IgM e elas não aparecem no teste cutâneo; só 2% das alergias alimentares dão positivo neste exame, para as alergias “anafiláticas”.
      O exame de sangue para o leite de vaca não pode ser feito apenas o RAST Leite de Vaca IgE, porque ele só vai mostrar a alergia Tipo I, anafilática. É necessário fazer também o RAST Leite de Vaca IgG, o 3. RAST Caseína IgE, o RAST IgE específico para Alfa Lactoalbumina e o RAST IgE específico para Beta Lactoalbumina. Observe que a maioria é para IgE, a alergia do tipo 1, ou “anafilática”, sendo que a maioria das alergias alimentares ocorrem pelas IgG’s, não diagnosticadas em nosso país.
      O laboratório Great Plains dos EUA, especializado em tratamento biológico do Austismo tem exames específicos muito bons para identificar alergias do tipo IgG. No Brasil tem uma empresa que faz o contato técnico com a Great Plains: veja em http://www.autismoinfantil.com.br/como-fazer-exames-para-autismo.html. Lá eles fazem o exame “Teste completo de alergia a alimentos – IgG – Sangue”, que seria ideal para o seu filho.
      Abs.

    • Michele em 16 de janeiro de 2011 às 1:46
    • Responder

    Tenho uma filha de 4 anos que estava com tosse crônica a um ano. Nesse período teve varias crises de sinusite/rinite. Levei no pneumologista a mesma pediu inúmeros exames alérgicos e sugeriu usar o Busonid. A tosse passou com o medicamento e minha filha agora esta bem. Quando retornei para mostrar o resultado dos exames fui surpreendida com a alteração no IGE para leite, dando CLASSE 1 – 0.50ku/l. Devo suspender o leite da alimentação da minha filha?

    1. Michele:
      Isso mesmo. Se você ler os outros artigos do meu site sobre alergias alimentares, vai ver que a maioria destes casos está ligado a alergias alimentares. Se no exame já deu positivo, isso indica alergia do tipo I, anafilática, causada por IgE. Além disso podem surgir também alergias cruzadas. A melhor atitude de avaliação é suspender o leite de vaca e todos os seus derivados por um tempo e depois reintroduzi-lo para ver se os sintomas diminuem ou desaparecem e se retornam com a utilização do alimento. Abs.

  2. muito obrigado pelas informações , fiquei muito satisfeita,vou procurar ajuda médica, os médicos que acompanham o meu filho , pneumologista,nutrologa e otorrinologia, são do hospital das crinicas,comecaram agara atratar dele. gostaria de saber se existe tratamento ,e cura para estas alergia e quando ele estiver maior vai ser uma criança ou adulto sadio?

    1. Joanice:

      Na Medicina Alopática (oficial) não existe “cura” para a alergia, apenas afastamento do contato com as substâncias alérgicas e medicamentos que diminuem os efeitos da alergia (anti-histamínicos e corticóides). Todos os tratamentos alopáticos são paliativos.
      Alguns médicos trabalham com vacinas desensibilizantes, sendo que o melhor tratamento neste caso é feito pela Imunoterapia Ativada: http://www.proalergico.com.br/.
      Muitos pacientes conseguem melhorar bastante com o uso da Homeopatia e também da Lisadoterapia, que diminuem a sensibilidade do paciente aos agentes alergênicos.
      Se fôssemos falar em “cura” da alergia, teríamos que falar em “inativação genética”, quando a resposta alérgica do paciente seria neutralizada pelo silenciamento do gene, criando uma situação chamada de “portador assintomático”. Uma possibilidade para isso seriam as células-tronco ou técnicas de Bio-ressonância, não reconhecidas oficialmente.
      Abs.

  3. drpaulomaciel ainda estou muito confusa com alimentação do meu filho, com resultado dos exames e biopsia que deu esofagite, gastrite, e ainda inframação no dueno, ige acima de quatro mil,alergia baixa ao leite de vaca, a soja também baixa, e até alergia moderada ao trigo, fez pesquisa para ver intorerança ao glúten,mais só deu um positivo que foi o anti-gliadina,igg com isso tudo gostaria de saber a lém do leite, o que o que posso ou não posso dar o meu filho ele gosta de maracujá, laranja,manga, porém nos teste alimentar cutânio,também teve alergia a flutas sitricas, trigo, leite, ovos,porco,mais não sei diferenciar os sitomas de um para o outro porém percistes as imfecções de sempre,por favor me oriente, não tenho condições de fazer mais exames,pois fiz alguns pagos e outro pelo sus. estou muito contente ter conhecido este site, muito agradecida espero respostas.

    1. Joanice:
      Entendo a sua confusão, porque o quadro do seu filho é bastante complexo. Pela inflamação do trato digestório e pela IgE elevada, ele tem Alergia do tipo I, ou anafilática, o que acontece em 3% dos alérgicos.
      Em relação ao Teste Cutâneo, existem duas técnicas de diagnóstico: o Teste Intradérmico (TI) e o Teste de Puntura (TP). O TI apresenta maior sensibilidade do que o TP. Quando os TP são negativos em pacientes com história alérgica compatível, deve ser feito o TI. O TI permite a identificação de grande número de pacientes com história clínica de alergia porém com baixa sensibilidade cutânea. Reprodutibilidade: o TI sofre a mesma interferência do TP. As variáveis são tipos de pele, interferência medicamentosa, potência do alérgeno e estabilidade biológica do extrato. Sensibilidade e especificidade: o TP é menos sensível do que o TI, porém mais específico do que o TI. Além do mais, o TP não elicia reação falso-positiva, enquanto o TI sim. Lembramos ainda que não existe um critério ótimo definido para TP e TI. Significância: os TI podem ser mais vantajosos do que o TP na detecção de pacientes que apresentam baixa sensibilidade. Esse teste tem mais chance de apresentar resultado falso-positivo. No entanto, a verdadeira sensibilização pode ser mais facilmente estabelecida com o TP, porém as importantes exceções são os testes feitos com venenos de himenópteros e penicilina, em que o TI apresenta o melhor resultado. Interferentes: os TP e TI sofrem os mesmos tipos de interferentes: os pacientes que tomam antialérgicos apresentam resultados falso-negativos, e pacientes com pele irritativa apresentam falso-positivos, como o dermografismo.
      O exame do Anticorpo Anti-Gliadina IgG é sensível para a Doença Celíaca (DC), mas pouco específico; já o Anti-Gliadina IgA é específico, mas pouco sensível. Quando usados em conjunto possuem especificidade de 80% e sensibilidade de 95%. Para o diagnóstico da Doença Celíaca costuma-se pedir o “Perfil de Anticorpos para Doença Celíaca”, que inclui: Anti-Gliadina IgG & IgA, Anti-Reticulina e Anti-Transglutaminase IgA.
      A Transglutaminase tecidual (tTG) tem sido identificada com o principal auto-antígeno na doença celíaca. Aproximadamente 60% dos pacientes com doença celíaca possuem positividade para o Anticorpo Anti-Reticulina. Já o Anti-Endomísio (EMA) IGA é altamente específico (100%), sendo o teste de preferência para o “screening” da Doença Celíaca. De qualquer forma, se os anticorpos sugerirem a presença da Doença Celíaca, somente a biópsia do duodeno é a prova definitiva da doença, que tem como tratamento a retirada total e permanente do glúten da dieta (trigo, aveia, cevada, centeio e malte).
      No meio de tantas informações inconclusivas, Joanice, fica bem difícil lhe dar um conselho alimentar para o seu filho. O ideal seria fazer uma avaliação que desse segurança em relação às alergias e à Doença Celíaca, para depois traçar um programa alimentar para ele. De qualquer forma, no momento o correto é suspender da dieta dele o leite de vaca e seus derivados, juntamente com o glúten, pois isso já reduziria bastante os sintomas dele. Uma maneira prática de verificar que alimentos causam quais sintomas é retirar totalmente os alimentos que deram positivo nos exames e depois de 7 dias reintroduzir um deles e observar por 4 dias, fazendo isso até experimentar todos eles, ok?
      Abs.

    • RITA DE CÁSSIA em 31 de janeiro de 2011 às 23:30
    • Responder

    Boa noite,
    Minha filha apresentou diarréia com vômitos, dores abdominais e muita fraqueza no início do ano passado. Ao chegar ao Pronto Socorro, foi atendida e realizaram diversos exames. Após 3 dias de sufoco e diversos exames, um dos médicos sugeriu que eu procurasse um gastro e um infectologista. Após várias consultas e exames, foi identificado, IGE acima do normal, gastrite e refluxo e nenhum problema com a área de infectologia. Porém mesmo com o tratamento de gastrite com medicamentos as dores abdominais, o inchaço e o mal estar continuavam. Foi então que sugeriram que eu procurasse uma nutricionista. Foi solicitado um exame de alergia tardia para 96 alimentos, dando como positivo a alergia ao leite e à caseina. Procurei um alergista e foi solicitado o RAST para os alimentos citados e outros, porém todos os RASTs deram normais e o IGE continuou acima do normal. Podemos considerar que o exame do RAST pode ter dado como ¨FALSO NEGATIVO”? Devo realizar os exames novamente?

    1. Oi, Rita de Cássia!
      A primeira coisa que eu preciso saber para comentar sua pergunta é qual foi este “exame de alergia tardia para 96 alimentos” que ela fez? Se foi do Laboratório Great Plains dos EUA (http://www.greatplainslaboratory.com/portuguese/test9.html), ele é apenas para IgG e não para IgE. O exame se chama “92 Painel de comida IgG” e testa alergia a 96 alimentos por IgG:
      Os anticorpos de IgG são os anticorpos que conferem resistência a longo prazo contra infecções após imunizações. Esses anticorpos têm tido uma meia vida muito mais longa que a alergia IgE tradicional e funcionam com uma capacidade muito diferente em células imonológicas. Esse funcionamento diferenciado do IgG causa os sintomas da alergia posteriormente, por essa razão as alergias podem ocorrer horas ou até dias após o alimento danoso ser ingerido. Algumas pessoas toleram um alto grau de alimento sem sofrer nenhum sintoma externo, enquanto outros podem apenas ingerir um pouco do alimento para que os sintomas sejam notáveis. O grau e a severidade dos sintomas variam por causa do perfil genético do indivíduo. Interessante que muitos dos pacientes que tem resposta positiva com a eliminação dos alimentos com antígeno, muitas vezes têm outras anormalidades imunológicas e anormalidades gastrointestinais. É o caso de certas populações de autismo, TDAH, Fadiga Crônica, e artrite reumatóide. As anormalidades imunológicas observadas nesses pacientes podem predispor um indivíduo a ter complicações de alergia alimentar IgG.
      Os RASTs que os médicos no Brasil pedem são normalmente para IgE, que dá o tipo de Alergia Tipo I, “verdadeira”, ou Anafilática (leia sobre isto em minhas outras páginas sobre alergias). As alergias alimentares por IgE, que costumam causar choque anafilático, não passa de 3% dos casos, enquanto por IgE chega a 80%. Por isso um exame não exclui o outro, ok? Procure avaliar melhor isto e experimente fazer o teste RAST Leite de Vaca IgG. Cód. AMB = 28.06.061-0, ok?
      Abs

    • RITA DE CASSIA em 7 de fevereiro de 2011 às 15:56
    • Responder

    Boa tarde,

    O exame foi realizado no Laboratório Health Metrix e conforme informação a análise é americana.
    Devido aos resultados dos Rasts, o laboratório realizou nova coleta de sangue para medir o IGg dos 90 alimentos. Estou aguardando o resultado.
    Em complemento ao E-Mail acima, informo que a minha filha realizou diversos exames (tomografia computadorizada, citilografia óssea e exames de sangue, incluindo a curva de tolerancia a lactose) sendo que os resultados foram dentro da normalidade.

    Abs,
    Rita de Cássia

    1. Rita:

      A diferença entre os RASTS e a IgE é que a IgE é a imunoglobuina tipo E total circulante no sangue e ela pode dar alta tanto para alergias alimentares tipo I como para alergias respiratórias (rinite, bronquite) ou para alergias da pele (urticária, rashes, etc.) e os RASTS são específicos para os alimentos ou alergenos determinados no exame (poeira, ácaros, leite, soja, etc.). Por isso o RAST específico pode dar normal e a IgE total dar elevada, ok?
      Me informe o que deu no 2º exame da IgG.
      Abs.

    • MILENE em 8 de fevereiro de 2011 às 20:38
    • Responder

    Meu filho tem ALERGIA A PROTEINA AO LEITE DE VACA E SOJA , Descobri quando ele tinha 3 meses , o resultado do rast para leite de vaca nesta época foi : 0,35 ku/L classe 0 , o rast para soja também apresentou o mesmo resultado, agora ele já esta com 1 ano e 6 meses repeti os exames e os resultados foram : para o leite de vaca 1,48 ku/L classe 2 e para soja 0,35 ku/L e o rast para lactose : 0,35 u/ml classe 0. Fiquei com duvidas isto quer dizer que a alergia melhorou ou piorou ?
    Desde já agradesco

    1. Milene:
      Dê uma estudada mais detalhada nos meus textos sobre alergia e veja que apenas 3% das alergias alimentares ocorrem por IgE, de onde são feitos os RASTS. E que 80% vem das alergias por IgG não realizadas no Brasil (atualmente tem um laboratório que vem fazendo este exame: http://www.richet.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home). Pelos exames citados, a alergia para “leite de vaca” piorou e o de soja ficou igual; já a lactose é um açúcar e não dá alergia, apenas intolerância.
      Os exames que se fazem normalmente no Brasil são os seguintes:
      1. RAST Leite de Vaca IgE. Cód. AMB = 28.06.060-1.
      2. RAST Leite de Vaca IgG. Cód. AMB = 28.06.061-0
      3. RAST Caseína IgE. Cód AMB = 28.06.060-1.
      4. RAST IgE específico para Alfa Lactoalbumina (F 76). Cód AMB = 28.06.060-1.
      5. RAST IgE específico para Beta Lactoalbumina (F77). Cód AMB = 28.06.060-1.
      Abs.

  4. bom dia doutor Paulomaciel, estou aqui de novo por que a consulta de isaque foi remarcada, eo meu filho já tem uma semana tendo dor de cabeça e teve dois dia de febre ,a dor de cabeça passa com dipirona,gostaria de saber se esta relacionado ao oquadro alergico dele,ou a esofagite,gastrite,ou anframação do duedenal, e esse proscesso imframatorio crônico discreto em mucosa duodenal, pode concluir que é causada pelo glútem? o que o senhor diz sobre isto? o médico dele já tirou o leite e derivdos,mais continua com a soja eo glútem,mais será que eu posso buli na dieta dele antes do diagnostico do médico dele,ela ainda não viu a a biopsia, vouter que esperar mais uma semana o que posso fazer

    1. Oi, Joanice!

      Lembre-se que cerca de 50% das pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca também apresentam alergia às proteínas de outros alimentos como ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo. Na dúvida, você pode tirar todos ou alguns destes alimentos e depois que houver melhora dos sintomas, ir reintroduzindo e observando como ele fica. Se a reintrodução agravar os sintomas, confirma-se a alergia, ok? Todos os sintomas dele levam a crer que sejam de alergia alimentar. Você pode retirar os alimentos suspeitos, sim, porque isto não irá mudar os resultados dos exames de alergia a curto prazo.
      Abs.

    • Flavia F Randis em 17 de abril de 2011 às 19:49
    • Responder

    Olá!Minha filha de 2 anos e 8 meses apresentou um quadro de esofagite de refluxo com estomatite e estava usando pediasure por orientaçao do pediatra e dieta de exclusao de lactose…este novo medico cortou o pediasure e solicitou a ingestao de leite da marca lider de soja e exclusao de derivados de leite de vaca.como tb alimentos gordurosos,acidos e citricos.Fiz exame rast para leite de vaca e deu zero…ou menor q 0,35…e foi solicitado tb o exame alfa-1tripsina fecal…me de alguma direçao…pq ela tomou mrdo de se alimentar…esta ingerindo toda comida na forma pastosa e para retirar um pouco do gosto amargo do leite tenho batido com frutas e dado.Desde ja agradeço

    1. Oi, Flávia!
      Perdoe-me pela demora em responder, mas eu estava reformando o site.
      O que deu no resultado da alfa-1-tripsina fecal? Com o tratamento indicado pelo médico como ficou o refluxo?
      O Rast para leite de vaca é para IgE, que corresonde a 3% dos casos de alergia alimentar; mais que 80% são por IgG, exame não realizado no Brasil.
      Aguardo seu retorno para maiores esclarecimentos. Abs.

    • Marcelle Gonçalves em 18 de abril de 2011 às 12:31
    • Responder

    Olá, dr paulo!

    minha filha tem 3 anos e aos 8 meses descobrimos sua alergia ao leite da vaca.
    O que acontece é que alguns alimentos tais como,bolos,biscoitos recheados, margarina e até mesmo brigadeiros, não causam nenhuma reação visível nela e aparentemente ela fica bem. Uma vez um médico me disse para tentar introduzir aos poucos o leite cozido, dando em quantidades pequenas e observar se ela teria alguma reação. mas nunca fiz isso por medo de fazer mal.. as vezes dou a ela alguns alimentos que contem leite em pequenas quantidades para ver a reação,como fiz com um pedaço de chcolate esses dias e logo apareceram as pintinhas em volta da boca.. gostaria de saber por que alguns alimentos que contem leite não causam nehuma reação.

    1. Oi, Marcelle!
      Como foi feito o diagnóstico da alergia ao leite de vaca nela? Qual o teste utilizado?
      Se ela não tem alergia ao brigadeiro, mas tem ao chocolate, temos que pensar em “reação alérgica cruzada”: cerca de 50% das pessoas alérgicas ao leite de vaca apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, incluindo ovos, soja, amendoim, achocolatados, laranja, peixes e trigo.
      Além disso, alguns processamentos tendem a diminuir a capacidade alergênica dos alimentos. Assim, por exemplo, o leite em pó tende a ser menos alergênico que o simplesmente pasteurizado e a fervura e o cozimento do leite podem desnaturar algumas proteínas e beneficiar crianças sensíveis às proteínas termolábeis, sendo de pouco valor para as proteínas termorresistentes.
      Abs.

    • Flavia F Randis em 18 de abril de 2011 às 21:46
    • Responder

    Olá novamente…gostaria tb de uma informaçao…indicaçao de algum medico pediatra alergologista em Presidente Prudente sp,ou proximo pois resido em cidade proxima.Desde ja agradeço

    1. Perdoe-me, Flávia, mas não sei indicar um médico em sua região.

    • Márcia em 19 de abril de 2011 às 15:36
    • Responder

    Boa tarde,Dr.

    Meu filho tinha muita cólica e ficava bem irritado levei ele na pediatra ela falou que era refluxo oculto mais não fez exame eu achei que não era refluxo ,pesquisei na internet e vi alguns casos de crianças com alérgia a proteina do leite de vaca pedi o exame e deu classe 2 ,e o refluxo deu negativo .
    Estou dando o leite supra soy para ele e vejo que as vezes ele continua irritado e alérgia a leite de soja ele ñ têm pq foi pedido tbm o exame .
    Gostaria de saber se classe 2 eu posso continuar dando leite em pó aptamil ou continuo com de soja ou mudo para o de cabra para fazer o teste pq o pediatra falou que era baixa a classe 2 mais não confio ,tenho medo de voltar e se agravar o que devo fazer?

    Te agradeço desde já!

    1. Márcia:
      É relativamente comum existir a reação alérgica cruzada do leite de vaca e do leite de soja. Em alguns casos ocorre também a alergia cruzada ao leite de cabra; isto só depende das seqüências de aminoácidos (peptídeos) que são reconhecidos pelo sistema imunológico como alergênicos. Lembre-se que os exames de sangue normalmente são feitos apenas para IgE e a maioria das alergias alimentares são por IgG. Existe um exame bem completo de um laboratório do RJ que faz o exame para IgG para 90 e 221 alimentos. Converse com eles: http://www.richet.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home.
      Abs.

    • FErnanda em 26 de abril de 2011 às 2:21
    • Responder

    Dr.

    Estou assustada com o resultado do exame do meu filho.

    Segue

    IMUNOGLOBULINA E – IgE

    Valores Referenciais
    Resultado : 111,0 UI/mL Até um ano : < 15,0 UI/mL
    1 a 5 anos : < 60,0 UI/mL
    6 a 9 anos : < 98,0 UI/mL
    10 a 15 anos : 15 anos : < 160,0 UI/mL

    Método : Quimioluminescência
    Material : Soro

    é normal??

    1. Oi, Fernanda!

      A IgE sérica total é um exame de sangue para dosar a quantidade de IgE (imunoglobulina E) que é um dos responsáveis pela reação alérgica. A IgE sérica total serve como teste de triagem de doenças alérgicas e o nível total de sensibilidade alérgica. Os níveis de IgE sérica (no sangue) variam com a idade e com freqüência é extremamente alta em doenças parasitárias, imunodeficiências específicas, aspergilose broncopulmonar alérgica e em crianças com dermatite atópica grave e alergia a alimentos, inclusive parasitoses (verminoses).

      Como você mesma colocou em sua pergunta o valor da normalidade da IgE depende da idade; portanto, se ele tem 15 anos e o normal é “até 160 UI/mL”, o valor de 111 é normal, ok?

    • Ray em 27 de abril de 2011 às 16:54
    • Responder

    Olá,

    Tenho 22 anos e desde o meu primeiro ano de vida apresento dermatite, bronquite, rinite e coceira nos olhos. Os médicos sempre me trataram com antialérgicos, mas hoje em dia eles nao fazem mais efeito. Nunca retirei o leite da dieta, você acredita que o motivo de nao haver melhora nessas alergias seja uma possivel alergia à proteina do leite? E se eu retira-lo da minha alimentação, quanto tempo demora para apresentar alguma melhora?

    1. Ray:

      A melhora dos sintomas com a retirada do leite deve ocorrer a partir de 4 a 7 dias, ok?

      Abs.

    • daniele em 27 de abril de 2011 às 20:37
    • Responder

    meu filho tem intolerancia a lactose que foi diagnosticado por exame alfa 1 antitripsina nas fezes,qual a eficacia desse exame!

    1. Daniele:

      A Alfa-1-antitripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo. Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional, doença de Whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal, intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.

    • Patricia em 27 de abril de 2011 às 22:45
    • Responder

    Dr Paulo;

    Meu filho de 8 anos tem uma dermatite atópica atrás do joelho, refluxo, sono agitado, problemas na dentição, fiz uns exames de sangue nele de IGE Especifico para Leite de vaca, alfa e beta lactoalbumina, Caseina e Soja; todas deram normais, mas a IGE deu o valor de 2.743,64UI/mL, o que pode ser? Aguardo uma orientação. Obrigado Patricia

    1. Patricia:

      Se a IgE total deu alta, você tem que fazer os exames de IgE sérica específica: são exames de sangue baseados no RAST (Radio Alergo Sorbente Teste) para dosar o anticorpo IgE específico circulante no soro humano (ácaros, epitélios, fungos, polens, insetos, alimentos, drogas, etc.).

      Abs.

  5. Tenho tiroidite de hashimoto, deu resultado TPO 1340. Faço acupuntura e tomo diversos complexos vitaminicos pra imunidade (centrun, chlorella, vit. , ginko biloba). Estou certa? Ainda não tenho hipotiroidismo. Obrigada. Vera Donizetti.

    1. Vera:
      O hipotireoidismo causado pelos anticorpos leva anos para ser perceptível aos exames.
      Neste caso não adianta você “fortalecer” a sua imunidade, já que é justamente ela que está atacando a sua tireóide; é como dar armas para o inimigo. Veja aquela questão dos Lisados, ok?
      Abs.

    • Vitoria Miki em 4 de maio de 2011 às 9:42
    • Responder

    Prezado Doutor Paulo Maciel,

    Gostaria de saber se é comum uma reação alérgica como inchaço dos lábios ao tomar leite de cabra. O meu filho de 3 anos de 2 meses tomou ontem pela 1a vez 60ml de leite de cabra UHT misturado a 120ml de leite de soja Isomil, que ele vem tomando desde os 6 meses de idade. Há um mês tentei introduzir Leite Ninho 3, misturado também ao Isomil durante 1 semana, o que culminou em placas brancas na pele e numa sinusite. Li o seu site, pesquisei o tema na internet sobre os benefício do leite de cabra e resolvi introduzi-lo, no entanto após 1h30 da ingestão dos 60ml de leite de cabra, os lábios começaram a inchar e tive que medicá-lo com 5ml de Allegra Pediátrico. Ressalto que, além do leite de cabra introduzido, ele não ingeriu nada de diferente de sua rotina, o leite estava dentro da validade e eu o experimentei antes de oferecer a ele. Agradeço a atenção.

    Vitória.

    1. Oi, Vitória!
      A alergia ao leite de cabra não é comum porque em nosso país são raras as pessoas que tomam este tipo de leite. Mas pode haver reação alérgica cruzada entre o leite de vaca, o leite de soja e o leite de cabra. Acho estranho o Isomil fazer propaganda que “não tem lactose”, já que esta é o açúcar do leite de vaca e ele não existe mesmo no leite de soja. A propaganda diz: “Isomil é uma fórmula infantil, isenta de lactose e a base de proteína isolada de soja, para lactentes com intolerância primária ou secundária à lactose e/ou alergia às proteínas do leite”.
      De qualquer forma eu não recomendo o leite de soja pelos problemas citados em meu site.
      Abs.

    • Ellen Santos em 11 de maio de 2011 às 20:22
    • Responder

    Dr. Paulo,

    Meu filho tem 7 meses e desde os 3 foi diagnosticado com refluxo, embora não golfasse sentia muito incômodo ao mamar, tanto peito como o complemento (NAN). No quarto mês ele engordou apenas 330 g e cresceu 2 cm, no mês seguinte a situação se agravou e ele só ganhou 295g, cresceu 2 cm, mas a cabeça não cresceu. Do terceiro para o quarto mês o pediatra introduziu papa de fruta e ele aceitou bem. Diante da boa aceitação e da situação ter se deteriorado o médico passou a dar mais sólidos (suco de laranja engrossado com mamão), sopa de legumes sem carne e papa de frutas. Ao final desse mês ele engordou 500g, mas não cresceu nada. O peso dele caiu do final do percentil 50 para o 10 e a altura do 50 para o 25. Apenas a cabeça se manteve, em razão de nos primeiros meses ter crescido muito. Foi, então, introduzida a carne na sopa. Quando isso aconteceu, sempre que ele comia bem uma refeição recusava a outra, além de muitas vezes ter ânsia de vômito e até mesmo a vomitar essa sopa. Durante todo esse tempo ele sempre apresentou uma certa ianpetência. Procurei outro médico que pela análise clínica o diagnosticou com alergia à proteína do leite e receitou alimentação exclusiva de Neocate. Passados 12 dias, ele ainda não come sequer os 600 ml que seriam comuns nessa idade,chegando a passar dias inteiros exclusivamente com 380 ml de leite. Eu cortei o leite da minha alimentação, mas ele mal pega o peito, menos de 5 min por vez, aproximadamente 2x ao dia, pois já trabalho. Caso o diagnóstico seja mesmo de alergia à proteína do leite, ele não deveria estar se sentindo melhor com mais apetite após transcorridos 12 dias? Também reparei que ele parece não ter ganhado peso.

    Grata pela sua atenção,

    Ellen

    1. Ellen:
      Uma pesquisa francesa demonstrou que a maioria das crianças alérgicas ao leite de vaca também eram alérgicas ao leites hipoalergênicos. Nesta pesquisa eles estudaram 16 lactentes que tinham reações adversas à proteína do leite de vaca e que ainda tinham sintomas clínicos persistentes, apesar da eliminação da proteína do leite de vaca com uma dieta de substituição com hidrolisado protéico (leites hipoalergênicos). Dentre estes 16 lactentes foram encontradas alergia ao hidrolisado protéico em 13 crianças! Somente uma fórmula à base de aminoácidos comprovou ser eficaz na diminuição dos sintomas e melhorou o ganho de peso nesses lactentes. Com a pesquisa, eles chegaram à conclusão que “pode-se considerar que as crianças alimentadas ao peito que reagem a quantidades mínimas de proteína do leite de vaca no leite materno poderiam reagir às mesmas quantidades contidas no hidrolisado protéico. De acordo com essa hipótese, a prevalência de alergia ao hidrolisado protéico em crianças com alergia à proteína do leite de vaca poderia alcançar 19%”. Eles também concluíram que “um diagnóstico de alergia a hidrolisado protéico requer em primeiro lugar a instituição de uma dieta à base de aminoácidos isolados, que permite que os sintomas desapareçam e, então, realiza-se uma provocação oral confirmando-se o diagnóstico se a resposta for positiva”. Se preferir, veja a pesquisa completa aqui:
      http://pt.scribd.com/doc/10868625/Alergia-a-proteinas-do-leite-de-vaca-altamente-hidrolisadas-em-lactentes.

    • Márcia em 13 de maio de 2011 às 12:04
    • Responder

    Boa tarde, dr Paulo.
    Desde pequena sofro com cólicas estomacais devido às flatulências…
    Sempre tive dor de estômago, já tomei omeprazol, chá de espinheira santa…
    Onde houve melhoras…só que 3 anos atrás, comecei a sentir dores do lado esquerdo do abdomen…procurei auxílio médico, fiz exames de colonoscopia, de endoscopia…e só acharam gastrite leve…
    Porém essas dores aumentaram, principalmente após ingerir metformina que uma médica receitou para o tratamento dos meus ovários policísticos…tomei 1000mmg por quatro dias, onde como tive várias cólicas e diarréias, parei de tomar esse remédio…
    Voltei na médica e ela disse que poderia ser gastrite…o lado esquerdo do meu abdomen está muito sensível, e eu acumulo muitas flatulências durante o dia, mesmo tomando só sopa (cortei o pão, e outros derivados pesados, como o leite, e açúcar também..), mesmo assim, continuo com essa área do abdomen frágil a toques…será que poderia ser uma alergia que eu deva ter desde a infância, e ainda não descobri? Por isso, peço a gentileza do sr, se souber de algum dr que atue entre suzano ou mogi, por favor me comunique…por que, eu não aguento mais essas dores…(obs. parei de tomar refrigerante, chás mate, verde, chocolate…principalmente o refrigerante, estufava muito a minha barriga…..com dores intensas…).
    Muito obrigada, dr. Paulo.
    Atenciosamente,
    Márcia

    1. Márcia, seus sintomas podem estar relacionados à alergia ou intolerância alimentar e até mesmo a uma Disbiose Intestinal ou outra causa ainda não descoberta. Infelizmente, não conheço médicos na região mencionada.
      Abs.

    • Vivian em 15 de maio de 2011 às 11:04
    • Responder

    Dr. Paulo, parabens pelo site, eh muito completo. Minha filha tem 5 meses e desde os 2 meses apresenta fezes com muco. Essa semana observei ate 3 pequenos pontos de sangue vivo em 3 trocas de fralda. Fora isso, tem tido muitos gases e irritacao. A pediatra suspeitou de APLV. Ela mama LM exclusivo e nao temos historico familiar. Gostaria de saber se outras patologias poderiam ocasionar esses sintomas nessa idade ou apenas uma alergia mesmo? De qq forma, procuraremos uma gastro. Obrigada e no aguardo.

    1. Vivian:
      A primeira coisa a descartar é alergia alimentar.
      Mas se ela só tem este sintoma relatado pode ser uma parasitose intestinal por ameba ou giárdia.
      Abs.

    • Emiliane Silva em 19 de maio de 2011 às 6:57
    • Responder

    Bom dia doutor,meu filho tem 7meses e em seu exame comprova que ele tem alfa lactoalbumina, gostaria de saber quais tipos de leite posso oferecer-lhe!Obrigada desde já!

    1. Emiliane Silva:
      Veja a resposta que dei à Narjara, falando sobre este tema.
      Abs.

    • paula paschoalim em 22 de maio de 2011 às 14:57
    • Responder

    oie doutor,achei muito bom o seu site…
    agora descobri que minha insonia está mesmo relacionada ao meu problema…
    eu tenho 18 anos e só ano passado passei a ter intolerancia a lactose cerca de 95%.
    recentemente no dia 8 deste mês comi um bolo…e ainda estou pagando por isso
    sentia queimaçao e dor no estomago meu medico disse que é um reflexo ..
    gostaria de saber se tem algo que eu posso fazer para os sintomas passarem mais rapido?obrigada

    1. Paula, você pode mandar manipular a enzima lactase 200 mg em cápsulas e tomar antes ou durante uma refeição que contenha o leite, ok?
      Abs.

    • jean j wendt em 24 de maio de 2011 às 1:47
    • Responder

    Doutor minha filha não dorme direito desde que nasceu acorda de hora em hora ela tem onze meses
    já procuramos todo tipo de ajuda
    Consultamos com um gastro essa ultima vez e ele disse que pode ser alergia ao leite O doutor acha possivel Ela tambem sua bastante
    Eu li os artigos do doutor e vi este sintoma do suor mas fiquei em duvida em relacao ao sono E mesmo possível que a minha filhinha não tenha um sono mais prolongado devido a essa alergia?E e possivel as proteinas estarem passando pelo leite materno ja que ate os 6meses ela nunca tomou leite algum? Desde ja agradeço a atenção

    1. Jean: eu já vi casos onde a alergia ao leite de vaca do lactante vinha pelo leite da mãe, que ingeria o leite de vaca.
      Em uma pesquisa francesa acerca deste assunto, publicada num dos comentários, descobriu-se que “a alergia à proteína do leite de vaca em lactentes alimentados exclusivamente ao peito tem sido relatada com uma prevalência de 0,37% em uma população na qual a alergia à proteína do leite de vaca equivale a 1,9%”.
      Para ter certeza, retire o leite de vaca e seus derivados por 7 a 10 dias da sua dieta e observe se sua filha melhora, ok?
      Abs.

        • Julianna em 28 de junho de 2011 às 16:52
        • Responder

        Olá Dr Paulo Maciel, estava a procura de informações sobre alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e achei seu site.
        Minha filha tem 3 meses, mama só leite materno e foi diagnósticada a APLV. Ela apresentou raios de sangue nas fezes. Tirei todo leite, derivados, traços de leite e alimentos produzidos em locais que se processa leite e os raios de sangue não apareceram mais. Com 10 dias consumi queijo e iogurte e o sangue apareceu nas fezes no dia seguinte.

        Então tenho feito uma dieta rigorosa. Queria saber se preciso/posso tomar complemento de cálcio.

        obrigada,
        Julianna

        1. Julianna:
          A principal causa da osteoporose nas ocidentais não é a falta do cálcio, mas sim a falta de Sol e de exercícios de impacto nos ossos.
          90% das asiáticas são intolerantes à lactose e não tomam leite de vaca por isso e não tem mais osteoporose do que as ocidentais.
          Isto é um mito.
          Leia este artigo que é bem lúcido e interessante: http://correcotia.com/mulheres/osteoporose.htm.
          Abs.

      • Jailson em 19 de junho de 2011 às 22:35
      • Responder

      Boa Noite, caro colega estou a visitar este site e quanto sua pergunta sobre amamentar e passar o leite de vaca para a criança eu posso afirmar que sim. Pois minha filha so mamava e um dia saiu um coagulo de sangue na frauda. onde nos descubrimos que mediante a mae tambem fazer a dieta.

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