Rivotril, a Segunda Droga mais vendida no Brasil

Rivotril: por que o medicamento é o segundo mais vendido no país? [1]

Uma droga barata, mas de tarja preta, contra a ansiedade vende mais do que os tradicionais Tylenol e Hipoglós

Rivotril

Rivotril

Alguma coisa estranha deve estar acontecendo quando um remédio contra a ansiedade – tarja preta, vendido apenas com retenção de receita – se torna o segundo medicamento mais consumido no Brasil. Esse remédio é o velho Rivotril, que tem 35 anos de mercado, mas nos últimos cinco escalou rapidamente o ranking dos mais vendidos até chegar ao segundo lugar. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico (o campeão de vendas é o anticoncepcional Microvlar, com 20 milhões de unidades). O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós, o analgésico Tylenol e outros produtos que os consumidores colocam na cestinha sem saber se algum dia vão usar.

O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país – vende menos que anticoncepcionais, analgésicos, antirreumáticos e outros tipos de remédio. A clara preferência pelo Rivotril é um fenômeno brasileiro, que não se repete em outros países.

A escalada desse ansiolítico na lista dos mais vendidos sugere que a população em sofrimento psíquico pode ser maior do que se imagina. Transtornos de ansiedade e depressão são comuns nas grandes cidades, castigadas pela violência, pelo trânsito e pelo desemprego. Mas a pesquisa São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde, revela que cerca de 40% dos moradores da região metropolitana sofre de algum tipo de transtorno psiquiátrico. É um porcentual que os próprios psiquiatras consideram “assustador” – e que depõe frontalmente contra a imagem de “nação feliz” que os estrangeiros e nós mesmos, brasileiros, gostamos de cultuar.

O segundo problema que leva à indicação excessiva do Rivotril é a precariedade do atendimento de saúde brasileiro, sobretudo de saúde mental. Há falta de psiquiatras no país. Consequentemente, as pessoas não recebem diagnóstico correto e não têm tratamento adequado de seus problemas. Quando o paciente chega ao consultório com enxaqueca, gastrite ou qualquer outra queixa que possa ter alguma relação com ansiedade, frequentemente ganha uma receita de Rivotril. “Os médicos fazem isso porque o remédio é barato (a caixinha mais cara custa R$ 13), antigo e seguro”, diz Luiz Alberto Hetem, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. “Mas ele pode mascarar quadros mais graves.” O ansiolítico acalma e atenua a ansiedade, mas os problemas subjacentes não são diagnosticados. “Grande parte das pessoas nem sequer sofre de ansiedade. A depressão é muito comum”, afirma a psiquiatra Mônica Magadouro. “Mas o atendimento é tão precário que nem se nota a diferença.”

O terceiro fator que contribui para a venda de Rivotril é o que o psicanalista Plínio Montagna chama de “glamorização do ato de medicar-se”. No passado havia preconceito contra os remédios psiquiátricos. Recentemente, houve uma guinada cultural e eles passaram a ser vistos como resposta a todos os problemas da existência. Os médicos (sobretudo os que não são psiquiatras) receitam remédios psiquiátricos com total desenvoltura. Da parte dos pacientes, também existe a expectativa de que isso aconteça.Todos têm pressa.

“Emoções normais e importantes para a mente, como tristeza ou ansiedade em situação de perigo, são eliminadas porque incomodam”, diz Montagna, que é presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Questões existenciais são tratadas como sintomas médico-psiquiátricos, com a colaboração de “uma avassaladora quantidade de dólares” gastos em publicidade pela indústria farmacêutica. “É frequente eu receber para tratamento pacientes com dosagens excessivas de medicação ou coquetéis de diversas substâncias, sem que os aspectos psicológicos tenham sido levados em consideração”, afirma o psicanalista, que também é formado em psiquiatria.

Por trás da precariedade do sistema de saúde e do modismo da medicação, existe a crescente incapacidade das pessoas – e dos médicos – em conviver com um dos sentimentos mais enraizados da psique humana, a ansiedade. Ela está lá desde os primórdios do homem, associada a temores e ameaças indefiníveis. Embora desagradável, é um dos motores da existência. Faz parte da nossa constituição evolutiva. “Ela é um estado de alerta, um estímulo para produzir. O contrário da ansiedade é a apatia”, diz o psicanalista Eduardo Boralli Rocha. Totalmente diferente dessa ansiedade benigna é a combinação explosiva de urgência, competição e sentimento de exclusão que caracteriza o nosso tempo.

“As pessoas sentem que em algum lugar está havendo uma festa para a qual elas não foram convidadas e têm de correr atrás”, diz Boralli. Sigmund Freud, o criador da psicanálise, dizia que a ansiedade era o sintoma de algo que não estava bem resolvido interiormente. Ele diferenciava entre a ansiedade produzida por uma situação externa real e aquela imaginada ou brutalmente amplificada por nossos medos interiores. A primeira não deveria ser medicada, mas ela tornou-se tão presente, tão avassaladora, que é isso que tem sido feito, em larga escala.

Um exemplo está na coleção de propagandas de ansiolíticos acumulada pelo professor Elisaldo Carlini, coordenador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo. São folhetos promocionais que os laboratórios deixam nos consultórios médicos. Um deles mostra uma mulher com um largo sorriso depois de tomar um remédio que corrigiu a ansiedade gerada por três bilhetes recebidos ao mesmo tempo: um do marido, avisando que chegará tarde para o jantar; outro do filho, dizendo que vai trazer o time de basquete para o lanche; e o terceiro da empregada, avisando que faltou ao trabalho porque foi a um posto de saúde. “Viver dá ansiedade, mas criou-se a cultura de que problemas cotidianos devem ser enfrentados com remédios”, diz Carlini. “As mulheres, principalmente, aprendem que precisam ser magrinhas e calminhas.”

Quando indicado segundo os melhores critérios, o Rivotril pode ser bastante útil no tratamento da ansiedade generalizada. O paciente vive angustiado, preocupado, nervoso. Dorme mal, não se concentra e se irrita por qualquer coisa. Sozinho, no entanto, o remédio não resolve o problema. O tratamento depende também do uso de outros recursos, como antidepressivos, psicoterapia e atividade física. O mesmo vale para o tratamento de outros transtornos, como síndrome do pânico, fobias e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Enquanto os antidepressivos demoram cerca de duas semanas para começar a agir, o Rivotril age rápido, assim como outros ansiolíticos (Lexotan, Valium, Frontal etc.). A função desses remédios é ser uma ponte temporária até o início da ação dos antidepressivos. Ou um apoio. A síndrome do pânico, por exemplo, é tratada com antidepressivos. Quando o paciente enfrenta situações que podem provocar recaídas, é comum que o médico recomende que tenha o Rivotril sempre à mão.

rivotril (2)

Esses remédios, no entanto, não devem ser usados por muito tempo e sem rigoroso acompanhamento médico. Eles podem causar dependência. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias. Podem ocorrer crises de abstinência com a interrupção da droga. Os sintomas mais comuns são insônia, irritabilidade excessiva e tremores. Não há dose segura contra o vício. “Rivotril não deve ser remédio de uso contínuo. Deve ser reservado para as crises agudas e usado por no máximo seis semanas”, diz o psiquiatra Joel Rennó Jr., coordenador do Projeto de Saúde Mental da Mulher do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Na prática, muitos pacientes recebem a receita de Rivotril e passam meses sem ser vistos por um médico. Quando voltam a consultar um profissional de qualquer especialidade, dizem que o anterior receitou o remédio e se sentiram bem. Acabam saindo do consultório com uma nova receita.

Rivotril2a

A professora gaúcha Carmen Paula Pinto, de 40 anos, toma Rivotril há cinco, como parte do tratamento de transtorno bipolar. Reclama de efeitos colaterais como sonolência e boca seca. Mas o que mais a incomoda é o enfraquecimento da memória. “Quando leio um livro, muitas vezes tenho de voltar à mesma frase, ao mesmo parágrafo. Uma vez até cheguei a esquecer o que havia almoçado”, diz. Há três anos, decidiu parar de tomar o remédio por conta própria. Sentiu sintomas de abstinência, como tontura e falta de equilíbrio. Depois de alguns meses, decidiu voltar ao remédio. “Estou conformada em ter de depender do remédio por um bom tempo ou até para sempre.”

Carmen é acompanhada por um psiquiatra e compra o remédio de acordo com a orientação dele. Uma parcela dos consumidores chega ao remédio por meio de outros expedientes. “Muita gente consegue adquirir ansiolítico pela internet ou compra receitas em consultórios de quinta categoria”, afirma Rennó Jr. Em uma das pesquisas coordenadas por Elisaldo Carlini, do Cebrid, descobriu-se que um único médico fez mais de 7 mil prescrições de ansiolítico por ano. Houve casos também de falsificação dos receituários. As receitas que ficavam retidas nas farmácias continham o mesmo número de série ou o CRM de médicos mortos ou inexistentes. Formas ilícitas de acesso ao remédio alimentam o uso recreativo de Rivotril. Ele virou um clássico nas baladas entre jovens que o misturam com ecstasy ou álcool. Há várias comunidades no site de relacionamento Orkut criadas por usuários dessa combinação. O Rivotril potencializa a função do álcool. Em doses excessivas, a mistura pode levar ao coma. Há outro tipo de uso, associado ao ecstasy e à cocaína, drogas que deixam as pessoas ansiosas. Elas tomam Rivotril para tentar neutralizar esse efeito. Segundo os especialistas, não adianta.

Por trás do crescimento das vendas do Rivotril há uma história de marketing que merece ser contada. Até 1999, o remédio era promovido entre os médicos apenas como um anticonvulsivante. Era um mercado restrito. Nos últimos anos, surgiram estudos que comprovaram que ele funcionava contra a ansiedade. O fabricante passou a divulgar essa aplicação entre psiquiatras, cardiologistas, neurologistas, geriatras etc. “O sucesso do Rivotril é decorrência do aumento dos casos de transtornos psiquiátricos e do perfil único do nosso produto: ele é seguro, eficaz e muito barato”, diz Carlos Simões, gerente da área de produtos de neurociência e dermatologia da Roche. “E o baixo preço protege o produto.” O Rivotril é 600% mais barato que o seu principal concorrente, o Frontal, da Pfizer. Outra característica ajuda a explicar por que ele vende tanto. É o único de sua categoria disponível também na apresentação sublingual – gotas que agem rápido se colocadas embaixo da língua.

Na casa da aposentada Ecleide Moreira Rodrigues, de 60 anos, não pode faltar Rivotril. Ele é usado com duas finalidades distintas: o filho de Ecleide sofre de epilepsia e não fica sem o remédio. Há um ano, ela também virou adepta do medicamento. Não consegue dormir sem ele. Descobriu que a causa da insônia era estresse e depressão. Chegou a fazer psicoterapia e percebeu que passou a dormir melhor. Mas parou antes de receber alta. “Por relaxo”, diz ela. Em casos como o de Ecleide, a psicoterapia pode dar ótimos resultados. Mas não costuma ser um percurso fácil. Para vencer a ansiedade não basta recorrer a umas gotinhas de Rivotril a cada crise. É preciso reorganizar a vida.

A escalada do ansiolítico no Brasil

Em dez anos, o Rivotril galgou a lista dos campeões

1998
O Rivotril nem aparecia entre os dez mais vendidos
1 – Cataflam (analgésico e anti-inflamatório)
2 – Novalgina (analgésico e antitérmico)
3 – Hipoglós (pomada contra assaduras)
4 – Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)
5 – Voltaren (antirreumático, anti-inflamatório e analgésico)
6 – Lexotan (ansiolítico)
7 – Redoxon (vitamina C)
8 – Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)
9 – Sorine (descongestionante nasal)
10 – Vick Vaporub (unguento descongestionante)
2004
Ele conquista o sexto lugar no ranking
1 – Microvlar (anticoncepcional)
2 – Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)
3 – Hipoglós (pomada contra assaduras)
4 – Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)
5 – Novalgina (analgésico e antitérmico)
6 – RIVOTRIL (ansiolítico e anticonvulsivante)
7 – Tylenol (analgésico e antitérmico)
8 – Cataflam (analgésico e anti-inflamatório)
9 – Neovlar (anticoncepcional)
10 – Luftal (antigases)
2008
O Rivotril é o segundo mais vendido
1 – Microvlar (anticoncepcional)
2 – RIVOTRIL (ansiolítico e anticonvulsivante)
3 – Puran T4 (hormônio tireoidiano)
4 – Hipoglós (pomada contra assaduras)
5 – Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)
6 – Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)
7 – Salonpas (analgésico e anti-inflamatório)
8 – Tylenol (analgésico e antitérmico)
9 – Novalgina (analgésico e anti-inflamatório)
10 – Ciclo 21 (anticoncepcional )
Fonte: IMS Health

[1]CRISTIANE SEGATTO E IVAN MARTINS COLABORARAM DANILO SOARES E MARCELA BUSCATO

[http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI27270-15257,00-RIVOTRIL+POR+QUE+O+MEDICAMENTO+E+O+SEGUNDO+MAIS+VENDIDO+NO+PAIS.html]

77 comentários

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    • Inês em 28 de setembro de 2009 às 1:03
    • Responder

    Parece ser bem mais fácil engolir um comprimido, ou vários comprimidos, do que enfrentar a batalha do auto conhecimento.

    1. Qualquer coisa é mais fácil que o auto-conhecimento. E isso ocorre porque este é um caminho que nunca foi percorrido antes de ser iniciado. Isto é, ninguém entrou dentro de nós e nos conheceu; este é um trabalho que tem ser feito única e exclusivamente pela própria pessoa. Por isso o Buda diz que “ninguém chegará ao estado de Buda (iluminação) seguindo os MEUS passos; porque seguindo os MEUS passos, EU cheguei”! Por fim, este é um caminho que é construído passo a passo e cada passo que se dá é em direção ao escuro e ao vazio; com a firmada do passo se faz mais um pedaço do caminho, que a partir daí é iluminado pela consciência… Legal, não? E também aterrorizante…

        • Maria em 29 de maio de 2012 às 12:34
        • Responder

        ola, gostaria de saber se criança de 2 a 3 anos de idade pode tomar Rivotril? e quais seriam as indicações?

        1. Maria:
          O uso do Rivotril em crianças tem sido indicado apenas para epilepsia: Devido à possibilidade de ocorrência de efeitos adversos no desenvolvimento físico e mental tornarem-se aparentes somente depois de muitos anos, uma avaliação de risco/benefício do uso a longo prazo de Rivotril® (Clonazepam) é importante para pacientes pediátricos sendo tratados por distúrbios epilépticos.
          As indicações do Rivotril® (Clonazepam), segundo a sua bula, está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Rivotril® (Clonazepam) está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West). Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tonicoclônica generalizadas secundárias, Rivotril® (Clonazepam) está indicado como tratamento de terceira linha. Rivotril® (Clonazepam) está indicado para o tratamento do distúrbio do pânico com ou sem agorafobia. Mas não há experiência de estudos clínicos com Rivotril® (Clonazepam) em pacientes com distúrbio do pânico com idade inferior a 18 anos.
          Abs.

    • Inês em 28 de setembro de 2009 às 15:03
    • Responder

    Paulo, muito legal essa citação de Buda. Essa parte eu já consegui incorporar…sei que o auto-conhecimento é tarefa minha, intransferível. A fase de cada passo indo em direção ao escuro e vazio que é o bicho! Você descreve muito bem. Aterrorizante.

    • maria gizelane menezes higino em 17 de junho de 2010 às 10:58
    • Responder

    dr paulo fais oito dias que estuo tomando rivotril mais ainda sito ansiedade baco seca medo

    1. Oi, Maria Gizelane!
      A bula do Rivotril traz o seguinte: “A posologia do Rivotril® deve ser individualmente determinada, de acordo com a resposta clínica e a tolerância de cada paciente” e “Somente o médico sabe a dose ideal de Rivotril® para o seu caso”. Mas o que mais me espanta na medicina alopática é que na bula está escrito: “Rivotril® está indicado na maioria das formas clínicas da epilepsia do lactente e da criança, especialmente ausências típicas e atípicas (Síndrome de Lennox), Síndrome de West, crises tônico- clônicas generalizadas primárias ou secundárias. Rivotril® está igualmente indicado nas epilepsias do adulto e nas crises focais.” E apesar disso, ele é a 2ª droga mais vendida no Brasil, porque é usado “para tudo”… até parece Bombril.

  1. o Rivotril impede que a pessoa engravide????

    1. Luana: Pela bula do Rivotril, pode-se ler em “Carcinogenicidade, mutagenicidade, infertilidade”: Em um estudo de fertilidade de duas gerações com clonazepam administrado oralmente para ratos em doses de 10 ou 100 mg/kg/dia, foi constatada diminuição do número de gravidezes e diminuição da sobrevivência de crias até desmamar. Esses efeitos não foram observados em nível de dose de 5 mg/kg/dia.
      Outra questão que deve ser observada é a seguinte: Gravidez e lactação – Em diversos estudos foi sugerida malformação congênita associada ao uso de drogas benzodiazepínicas (diazepam e clordiazepóxido). Rivotril® (Clonazepam) só deve ser administrado a mulheres grávidas se os benefícios potenciais superarem os riscos potenciais para o feto. Deve ser considerada a possibilidade de que uma mulher em idade fértil pode estar grávida por ocasião do início da terapia. Caso esta droga for usada durante a gravidez, a paciente deve ser avisada do perigo potencial ao feto. As pacientes também devem ser avisadas de que se engravidarem ou pretenderem engravidar durante a terapia, devem consultar seu médico sobre a possibilidade de descontinuar a droga.

    • marlene em 14 de janeiro de 2011 às 23:02
    • Responder

    Eu perdi minha filha com 38 semanas de gestaçao,esperei 7 meses e fiquei gravida de outro bebe,quando ele nasceu foi direto para a uti,achei que tambem o perderia,mas nao graças a Deus.mas ele sempre foi muito doentinho e cada vez que ele adoecia eu tambem ficava muito mal,comecei a ter sindrome do panico ,comecei a tomar rivotril a mais de 1 ano e ja tive que aumentar a dose,este remedio e um pesadelo na minha vida,mas e melhor do que nao conseguir respirar de tanta ansiedade,o pior e que tenho asma e nao sei o que sera de mim,tenho certeza que vou morrer cedo e deichar meu pequenino.E muito triste tudo isso.Queria parar de tomar mais fico muito mal e nao consigo.

    1. Marlene:
      Procure algum médico em sua cidade que trabalhe com Ortomolecular ou Medicina Biológica que ele poderá auxiliar na recuperação da sua saúde, ok?

    • LENNA em 18 de maio de 2011 às 0:21
    • Responder

    Dr. estou tomando Rivotril de 1g, tomo medade a quase 6 meses,
    só que eu ñ tomo todos os noites só quando vejo que ñ vou conseguir dormir, ñ tenho depressão,
    somente insônia devido a menopausa, meu cardiologista me passou porque tbm estava meia tremo-la, será que ñ vale a pena tomar de vez em quando? deve voltar ao medico pra ele passar outro sedativo natural?
    eu ñ estou viciada ainda… mas tenho medo! socorro!!!obrigado DR.paulo.

    1. Lenna, a maioria dos casos de insônia não estão ligados à depressão, mas sim ao estresse. E hoje o Brasil está em segundo lugar no mundo em relação ao estresse: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/08/brasil-e-o-segundo-pais-mais-estressado-do-mundo.html. Na minha experiência, o que causa os sintomas que a maioria das pessoas associa à menopausa estão na verdade correlacionados com o Cortisol, o hormônio do estresse crônico. Este cortisol causa os seguintes sintomas: Redução da atividade do hgH (Hormônio do crescimento) e da testosterona no organismo; Perda de músculos e acúmulo de gordura na barriga, menor utilização da glicose, baixa imunidade, perda de memória e dificuldades de aprendizado, osteoporose, insônia, irritabilidade e pensamentos negativos repetitivos. O único sintoma típico da menopausa são os fogachos (“calorões”), mas mesmo estes estão ligados ao fator emocional.
      Abs.

    • Simone Colombo em 15 de junho de 2011 às 14:47
    • Responder

    Excelente matéria! Deveria estar em um grande jornal!

    1. Reportagens deste tipo apareceram em algumas revistas e jornais, mas são logo esquecidas e engolidas pelas constantes tragédias alimentadas pela mídia por causa da voraz morbidez humana.

    • Luciano em 3 de agosto de 2011 às 15:29
    • Responder

    Dr. Paulo , por favor me dê essa ajuda; eu estou prestes à começar à tomar o Clonazepan 0,5 mg , para ver se assim minhas mãos param de temer um pouco. Pois sou uma pessoa anciosa, e acho que é por isso que tremo um pouquinho. Pode até paracer bobagem, más isso me impede de trabalhar com oque eu mais gosto que é como soldador. Dá uma pequena tremedeira quando eu estou calmo e quando nervoso, tremo demais. Um amigo que tem esse problema, foi quem me indicou esse remédio. Já tomei outras vezes e sei que não dá nenhum revertério em mim. A minha questão é a seguinte : se eu tomar esse remédio durante um tempo e parar, é arriscado a minha tremeira voltar ou piorar ou é possível que isso me cure ?

    obs.: Pretendo tomar 01 comprimido por dia.

    desde já agradeço doutor Paulo.

    1. Luciano:
      O que você tem, provavelmente, é o que se chama de “Tremor Essencial”. O Clonazepan pode ser usado para este sintoma. Dê uma lida em: http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=9&ved=0CF0QFjAI&url=http%3A%2F%2Fxa.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2F22082565%2F864907229%2Fname%2FTREMOR%2BESSENCIAL.ppt&ei=khg6Tt6KGIjBtgeR2qHpAg&usg=AFQjCNG4lHZhrOTSuD-IgagguDD_0DXPkg.
      As principais indicações de Clonazepam, utilizado isoladamente ou como adjuvante (auxiliar), são o tratamento de crises epilépticas, de crises de ausências típicas (pequeno mal), de ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). O Clonazepam está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (Síndrome de West). Em crises epilépticas do tipo grande mal, parciais simples, parciais complexas e tônico-clônicas generalizadas secundárias, Clonazepam está indicado como tratamento de terceira linha. Além disso Clonazepam é indicado para o tratamento de: Transtornos de Ansiedade: • Como ansiolítico em geral. • Distúrbio do pânico. • Fobia social (medo de enfrentar situações como falar em público, por exemplo). Transtornos do Humor: • Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania. • Depressão maior: como adjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento). Emprego em algumas síndromes psicóticas: • Tratamento da acatisia. Tratamento da síndrome das pernas inquietas Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, distúrbios auditivos, e outros. Tratamento da síndrome da boca ardente.
      Os efeitos colaterais que ocorreram com maior frequência com Clonazepam são referentes à depressão do sistema nervoso central. Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de “olho-vítreo”, dor de cabeça, fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, formigamento, alteração da sensibilidade nas extremidades. Psiquiátricas: confusão, depressão, amnésia (perda de memória), alucinações, histeria, libido aumentada ou diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), irritabilidade, concentração prejudicada, ansiedade, ataque de ansiedade, despersonalização, labilidade emocional, distúrbio de memória, nervosismo, desinibição orgânica, idéias suicidas, lamentações; Respiratórias: congestão pulmonar, secreção nasal abundante, aumento da produção de saliva e secreção brônquica em crianças até um ano de idade, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias aéreas superiores, tosse, bronquite, falta de ar, rinite, congestão nasal, faringite; Cardiovasculares: palpitações, dor torácica; Dermatológicas: perda de cabelo, crescimento anormal de pelos, erupção cutânea, edema facial e do tornozelo, alterações de pigmentação; Gastrintestinais: anorexia, língua saburrosa, constipação, diarréia, boca seca, gastrite, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas, desconforto ou dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente. Genitourinárias: dificuldade para urinar, perda involuntária de urina, retenção urinária, cistite, infecção do trato urinário, dismenorréia; Musculoesqueléticas: fraqueza muscular, dores musculares (mialgia), dores nas costas, fratura traumática, dor na nuca, deslocamentos e tensões. Foi observado um risco aumentado de quedas e fraturas em pacientes idosos sob uso de benzodiazepínicos; Sangüíneas: anemia, diminuição dos glóbulos brancos e das plaquetas. Hepáticas: alterações dos exames da função do fígado. Distúrbios do ouvido: otite, vertigem; Diversas: desidratação, deterioração geral, febre, ganho ou perda de peso, reação alérgica, fadiga, infecção viral. Raros casos de anafilaxia foram relatados com o uso de benzodiazepínicos. Abuso e dependência da droga Ocorreram sintomas de abstinência, com características similares àqueles notados com barbitúricos e álcool (p. ex., convulsões, psicoses, alucinações, distúrbio comportamental, tremor, câimbras musculares) após a descontinuação abrupta de Clonazepam. Os sintomas de abstinência mais graves normalmente foram limitados àqueles pacientes que receberam doses excessivas durante um período de tempo prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (p. ex., disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de benzodiazepínicos administrados continuamente em níveis terapêuticos durante vários meses. Consequentemente, após a terapia prolongada, a interrupção abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada diminuição gradual e programada (vide “Posologia”). Os indivíduos predispostos a adquirir dependência (como os viciados em drogas ou álcool) devem ser vigiados com cuidado quando recebem Clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, devido à predisposição desses pacientes em adquirir hábito e dependência.
      Abs.

        • Luciano em 4 de agosto de 2011 às 11:38
        • Responder

        Obrigado pela atenção doutor Paulo.

    • Marcos Henrique em 20 de setembro de 2011 às 22:56
    • Responder

    Parabéns Pela Matéria .. li toda e concordo com ela.
    vou relatar meu caso.. venho tomando este medicamento na forma de 2mg , por conta de uma tag (transtorno de ansiedade generalizada) ,pós perder um amigo com cançer , sobre-carga de stress junto , e um assalto sofrido , com o resultado onde levei 2 facadas..
    neste momento , tomo ele quando sinto que estou com a ansiedade muito acima do normal , ou algum medo , tipo algo que possa ocorrer.. estou fazendo psicoterapia , nao tomo este remédio todos os dias , justamente pelo fato de não querer ficar ”viciado” , e estou começando a fazer atividade física.
    Resolve? até que sim em partes.. mas temos que ir mais a fundo na causa , na origem do problema , e tentar buscar e resgatar o nosso interior de como sempre fomos , como antes.
    este é meu relato , e em breve , virei aqui postar mais algo , para quem até sabe ajudar muitas pessoas..
    abraços.. dr!!!

    1. Grato, Marcos, pelo seu relato.
      Eu não sou contra o uso de medicamentos alopáticos para aliviar qualquer tipo de sintoma, mas acredito que, como você disse, cada pessoa deve buscar a cura da origem dos sintomas. A alopatia pretende acabar com a Psicologia apenas dando remédios para depressão, ansiedade, estresse, pânico, insônia, fobias, TOC, Transtorno Bipolar, déficit de atenção, hiperatividade, compulsão, etc., pensando apenas na questão bioquímica dos neurotransmissores (serotonina, dopamina, etc.). Uma vez um paciente me disse: “Eu tratei a minha Síndrome do Pânico por 15 anos; agora eu quero me tratar”. Se chegarmos na causa, chegamos na cura; e raramente a causa é genética ou biológica. Em vez de perguntar “O que eu vou tomar?”, deveríamos sempre perguntar: “Porque eu estou sofrendo?” ou “O que eu estou fazendo de errado?”. O seu caso, Marcos, é compreensível e aceitável; mas existem muitas técnicas terapêuticas fantásticas que podem curar com muito êxito estes problemas de traumas, tipo: Hipnose (http://www.portalcmc.com.br/gastao08.htm), EMDR (http://www.plazacounselingservices.com/emdrnobrasil.html), Somatic Experiencing (http://www.traumatemcura.com.br/), e EFT (http://www.eftbr.com.br/default.asp). Grato, continue contribuindo com meu site.
      Abs

    • Antonio em 1 de outubro de 2011 às 1:33
    • Responder

    Dr.,

    Minha mãe esta apresentando um quadro agudo de retenção de urina na bexiga. Ela tem que ir todos os dias ao hospital fazer sonda, uma das suspeitas e’ o RIVOTRIL que ela faz uso.

    Gostaria de saber se há casos semelhantes de pessoas que fazem uso do RIVOTRIL com retenção de urina na bexiga. Desde já agradeço.

    Antônio

    1. Antonio:
      Na bula do Rivotril em gotas aparecem diversos efeitos colaterais, inclusive estes:
      Genitourinária: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária, cistite, infecção do trato urinário, dismenorréia.
      Uma das possibilidades é suspender o Rivotril e observar se o sintoma desaparece ou substitui-lo por outro medicamento que não tenha este efeito secundário. De qualquer forma, deve-se descartar quaisquer outras obstruções da bexiga e uretra, ok?
      Abs.

        • Antonio em 3 de outubro de 2011 às 0:20
        • Responder

        Dr. Paulo agradeço sua atenção.

        Ficamos um pouco mais tranqüilos porque existe a possibilidade de reverter o quadro com a suspensão do medicamento. Gostaria de saber se existem outras técnicas seja na medicina tradicional ou na alternativa que possa ser aplicada para fazer a bexiga funcionar.

        Um abraço

        Antônio.

        1. Antonio, desculpe-me pela demora na resposta, mas antes de escolher uma terapia para o sintoma, é preciso saber qual é a causa da retenção urinária. Se a retirada do Rivotril resolver o problema, não precisa fazer mais nada. A primeira coisa a ser feita é retirar o Rivotril e se ela não melhorar, fazer uma ecografia das vias urinárias para ver se não tem alguma obstrução física, ok? Abs

    • paulo soares em 29 de outubro de 2011 às 17:48
    • Responder

    dr. poderia me dar uma ajuda:tenho problema de timides e fobia social, esse rivotril poderia me ajudar como devo tomar;; obgdo!!

    1. Paulo:
      Na bula do Rivotril está escrito: “Rivotril® está indicado na maioria das formas clínicas da epilepsia do lactente e da criança, especialmente ausências típicas e atípicas (Síndrome de Lennox), Síndrome de West, crises tônico- clônicas generalizadas primárias ou secundárias. Rivotril® está igualmente indicado nas epilepsias do adulto e nas crises focais.”
      Veja que não se define “oficialmente” nada relacionado às questões emocionais, mas ele tem sido amplamente usado para outros fins. O site Psicosite descreve: “A indústria que fabrica essa medicação elegeu este produto como antiepilético. De fato é assim, como todos os tranqüilizantes benzodiazepínicos, mas o efeito antiepilético não é sua principal função. Seu efeito tranqüilizante, sim, deve ser considerado sua principal qualidade. O Rivotril é eficaz para o controle da Fobia Social, do Distúrbio do Pânico, das formas de ansiedade genaralizadas e para ajudar a controlar os sintomas de ansiedade normais decorrentes de situações extremas da vida de qualquer um. Sua alta potência garante quase sempre um bom resultado e sua prolongada eliminação do organismo diminuem bastante o risco de dependência química. A dose comumente empregada varia entre 0,5 e 6mg por dia, podendo chegar a 20mg por dia em certos casos. Recentemente foi lançado a apresentação de 0,25mg de uso sublingual que está indicado para o uso imediato e episódico. Certos pacientes preferem usar a medicação só quando precisam e não o tempo todo como se costuma fazer, para esses casos existe a alternativa a apresentação sublingual.”
      Mas para você conseguir o remédio precisa consultar um médico, de preferência um psiquiatra, que possa lhe dar uma receita azul, controlada, do tipo B.
      Antes de usar, leia estas reportagens: http://super.abril.com.br/saude/nacao-rivotril-587755.shtml, http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/calma_que_o_rivotril_e_nosso e http://delas.ig.com.br/saudedamulher/tarja-preta-por-que-o-rivotril-e-tao-consumido/n1237504871179.html.

  2. Tomo rivotril desde os 8 anos de idade, hoje tenho 25, nao vivo sem, como tenho sindrome do panico sempre que tenho uma crise tomo rivotril, se estou mais aflita, se algo me deixou triste, se tudo, acabo tomando o tempo todo, minha medica atual esta tentando tirar e isso esta me deixando surtada!! nao quero que tire, nao quero parar de tomar, nao ligo se isso é vicio, nao ligo mesmo. tendo meus comprimidos fico muito mais tranquila, e nao acho que seja uma boa tirar agora.

    1. Neila:
      Quando alguém tenta tirar de outra pessoa aquilo que ela é viciada, nunca dá certo!
      Pode ser cigarro, bebida, drogas, remédios, comida, etc. A única forma de uma pessoa sair de um vício ou dependência, é o seu próprio querer.
      Por isso converse com sua médica e deixe clara a sua intenção de não suspender, ou ainda procure uma substituição eficaz para o Rivotril, se for o caso.
      Uma vez um paciente chegou para mim aos 50 anos e disse: “Eu trato a minha Síndrome do Pânico” há 18 anos; agora eu quero me tratar”.
      Você tem apenas 25 anos; a melhor coisa a fazer é iniciar um tratamento associado que possa chegar nas causas dos seus sintomas, em vez de apenas medicá-los “para sempre”, ok?
      Abs.

    • patricia aragao em 26 de janeiro de 2012 às 21:29
    • Responder

    OI Minha mãe toma ( diazepam ) a 12 anos , e ela foi se consultar e a medica receitou (clonozapam) de 2 mg mas pesquisando descobri que 2 mg de (clonozapam) é mais forte que 10 mg de (diazepam). e ela estava querendo mudar o diazepam pq estava sentindo muitas tonturas , tremores etc… com essa foi pior?
    CLONOZAPAM DE 2MG É EQUIVALENTE A 40 MG DE DIAZEPAM.

    1. Patrícia:
      Cada organismo reage e metaboliza as substâncias de forma pessoal e peculiar.
      Por isso esta correlação de equivalência na dosagem pode não ter nenhum efeito no caso de sua mãe.
      De qualquer forma, o mais correto é ter confiança na indicação da médica, ou trocar de profissional se não confiar na sua competência profissional, ok?
      Abs.

    • karina em 13 de março de 2012 às 13:50
    • Responder

    Gostaria de saber se o rivotril inibe a ação do elani ciclo.

    1. Karina:
      As únicas interações medicamentosas com o Rivotril conhecidas por enquanto são as seguintes: Rivotril® (clonazepam) pode influenciar ou sofrer influência de outros medicamentos, quando são administrados concomitantemente. Informe o seu médico se estiver tomando outros medicamentos e quais são eles. Informe o seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou substâncias mencionados a seguir, pois podem ocorrer interações entre eles e a substância que faz parte da fórmula de Rivotril® (clonazepam): Pacientes em tratamento com Rivotril® (clonazepam) não devem em hipótese alguma consumir álcool, uma vez que isto pode reduzir a eficácia do remédio ou produzir efeitos indesejáveis imprevisíveis. Medicamentos que agem sobre o sistema nervoso: Antidepressivos, medicamentos para dormir, alguns tipos de analgésicos, antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, anticonvulsivantes/antiepilépticos, como o fenobarbital, fenitoína, ácido valpróico, divalproato e carbamazepina. Quando em uso combinado com outras substâncias com efeito inibidor do sistema nervoso central, como outras drogas antiepilépticas os efeitos sedativos podem se tornar mais pronunciados. Medicamentos para doenças do estômago: Ranitidina.
      Abs

    • Luiz em 4 de abril de 2012 às 21:50
    • Responder

    Dr tomo rivotril a quase 12 anos, começei com 0,5 mg agora ja estou em 2mg toda vem a medica quer me dar um anti depressivo mas sempre passo muito mal hj precisei de 3mg para relaxar, sei que tambem tenho a minha vida cheia de dificuldades, sei que o senhor tambem nao prescreve uso pela internet o que eu acho bom e seguro mais isso pode me fazer mal no futuro existe algum especie de medicamento que sirva de uma especie defortificante para o organismo para o rivotril nao fazer tanto estrago que eu possa pedir a minha medica

    1. Luiz:
      Dê uma estudada na bula deste medicamento fitoterápico: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B34611-1-0%5D.PDF e na sua planta Rhodiola: http://www.onlinefarma.com.br/emagrecer/rhodiola-rosea-250mg-60caps.
      Abs

    • DANILO MOREIRA ROCHA em 9 de abril de 2012 às 22:01
    • Responder

    Dr.
    Tenho 26 anos e tive duas crises de pânico esse ano. A primeira ocorreu em 05 de fevereiro e a segunda 28 de fevereiro. Procurei um psiquiatra e ele indicou um tratamento por seis meses com PRISTIQ 50 mg (todos os dias depois do café da manha) e RIVOTRIL 0,5 mg para os casos de emergência. Só tomei dois comprimidos do rivotril depois de 1 mes de tratamento e estou me sentindo melhor. Nao tenho problemas de insônio. GOstaria de saber como se livrar a Sindrome do Pânico sem o uso de medicamentos..

    1. Danilo:
      A primeira coisa a ser observada é que os portadores da Síndrome do Pânico (SP) são pessoas com tendência ao perfeccionismo, com uma autocrítica muito grande, não se permitindo falhar em nenhum aspecto. Há uma cobrança extrema quanto a execução correta de suas atividades e, de certa forma, estes indivíduos esperam a mesma atitude das outras pessoas. Apresentam-se muitas vezes como pessoas “viciadas no trabalho”, com dificuldades para relaxar, sendo também muito centralizadores em relação as suas tarefas profissionais. Geralmente gozam de uma ótima capacidade intelectual, mas denotam dificuldade nos relacionamentos afetivos. Inicialmente, os portadores da síndrome do pânico apresentam uma grande convicção que sua doença é de ordem orgânica , não aceitando o diagnóstico de síndrome do pânico.
      A segunda coisa a saber é que a SP é uma doença associada a um desequilíbrio dos neurotransmissores do cérebro, como a serotonina e a noradrenalina.
      O terceiro fator a ser observado é que os surtos de pânico são desencadeados por uma hiperventilação, causada pela ansiedade generalizada: http://www.jcvilhena.psc.br/hipnose/transtorno-do-panico.
      Disto isso, pode-se iniciar com um tratamento para os neurotransmissores (alopático, fitoterápico ou outros), fazer uma terapia para diminuir o perfil perfeccionista da personalidade e aprender a controlar a hiperventilação: respirar lentamente num saquinho plástico corta o surto de pânico porque impede a alteração do pH do sangue e a ionização do cálcio.
      Abs.

    • raquel ferreira dos santos em 11 de abril de 2012 às 9:50
    • Responder

    fui ao neuro com dores fortes de cabecae com o lado esquerdo da face formigando me queixei de insonia e fraqueza,e cansaco mental dificuldade de concentracao.tenho tres filho de 7,3,1nao consigo cuidar deles, abandonei meu emprego meus amigos e parentes e ainda estou muito acima do peso. Meu medico disse que estou com depressao e me receitou RIVOTRIL e estou com receio de tomar.

    1. Raquel:
      O Rivotril® (Clonazepam), segundo sua bula, está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (petit mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Rivotril® (Clonazepam) está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West). Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tonicoclônica generalizadas secundárias, Rivotril® (Clonazepam) está indicado como tratamento de terceira linha. Rivotril® (Clonazepam) está indicado para o tratamento do distúrbio do pânico com ou sem agorafobia.
      Além disso, a bula traz como Reações Adversas, o seguinte: Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos).
      Portanto, Rivotril não deve ser a primeira escolha para quadros depressivos, já que pode induzir uma depressão severa no usuário: “O medicamento é recomendado primeiramente nas neuroses e depois nos casos de estresse, em que, na doença, existe componentes de ansiedade e angústia: “O uso indiscriminado do medicamento pode levar a uma depressão, que é o primeiro efeito colateral. A pessoa fica apática, deprimida, pessimista e desanimada.” [http://www.jornalcorreiodacidade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=142:uso-excessivo-de-rivotril-preocupa&catid=42:saude&Itemid=41]
      Veja outras reportagens:
      1. http://depressaoassassina.blogspot.com.br/2009/03/o-pais-do-rivotril-revista-epoca.html
      2. http://psicopauta.wordpress.com/2011/02/02/cuidado-com-o-rivotril/
      Abs

    • Acenir M. Cascaes em 13 de abril de 2012 às 0:04
    • Responder

    Dr.paulo gostaria de saber se a superdosagem de rivotril pode levar a morte.no caso 40 comp.de 2m.foi o que minha filha tomou antes de cometer o suicidio.

    1. Acenir:

      Pelos estudos que analisei, 40 comprimidos, isoladamente, não seriam suficientes para causar a morte de uma pessoa.
      No site , lemos:
      “Superdosagem: Na experiência pós-comercialização, a sobredosagem com Lorazepam ocorreu predominantemente em combinação com álcool e/ou outras drogas. Portanto, na manuseio clínico de overdose, deve-se ter em mente que múltiplos agentes podem ter sido tomados.
      Os sintomas: A superdosagem de benzodiazepínicos geralmente se manifesta por vários graus de depressão do sistema nervoso central, variando da sonolência ao coma. Nos casos leves, os sintomas incluem sonolência, confusão mental, reações paradoxais, disartria e letargia. Em casos mais graves, e, especialmente, quando outras drogas ou álcool foram ingeridos, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão cardiovascular, depressão respiratória, estado hipnótico, coma e morte.”
      Pela pesquisa da Dose Letal (DL50) do Lorazepam em ratos é de 50mg/kg; ou seja, uma pessoa de 70 kg precisaria tomar 3500 mg de lorazepam, que a 2 mg por comprimido, corresponderia a 1.750 comprimidos!

      Abs, e meus pêsames.

    • beth em 19 de abril de 2012 às 16:28
    • Responder

    dooutor porfavor me ajude estou descontinuando o uso do revotril,mas ta sendo muito dificil,e uso apenas a 3meses,nao gostaria de retornar o uso,mais esta me dando muita insonia,as vezes fico tremula e c falta de ar,se reamente eu enfrentar essas dificuldade corro o risco de algo mas grave.tomava 1g todas as noite mas algumas vezes acho q umas 3vz tomei o dobro,e agora tou tomando 05g.

    1. Beth:
      O mais correto e eticamente adequado é você fazer o desmame do Rivotril junto a um médico de sua confiança.
      Além disso, você poderá eventualmente substitui-lo por outro medicamento e só um acompanhamento médico pode lhe dar isto, ok?
      Abs.

    • Madalena em 26 de abril de 2012 às 14:32
    • Responder

    Dr Paulo. Por volta de um ano tive um inicio de sindrome do panico devido ao alto stresse e etc… [Editado] eu queria apenas um tranquilizante natural mais que fizesse efeito tambem. o que devi fazer??????? Pode me ajudar?

    1. Madalena:
      Experimente o Rhodiolla rosea, ok?
      Abs.

    • Ana Maria Borges em 18 de maio de 2012 às 10:04
    • Responder

    Bom Dia Dr.Paulo, tenho 48 anos a l5 anos tive depressão e o medico passou, tomo Rivotril 0,25mg 5 gotas a noite, queria deixar de tomar mais não consigo pois passei um mes sem e não consegui dormir bem,faço atividade fisica todos os dias e gostaria de me livrar deste medicamento como posso fazer me ajude me ensine a deixar de tomar. obrigado Ana

    1. Ana:
      Infelizmente este desmame de medicamentos psiquiátricos devem sempre ser lentos e acompanhados diretamente por um médico de sua confiança. Fazer isto pela Internet seria perigoso e irresponsável, ok?
      A bula do Rivotril traz as seguintes orientações para este caso:

      Abuso e dependência da droga: O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica (vide item Reações adversas a medicamentos). O risco de dependência aumenta com a dose e com a duração do tratamento e também é maior em pacientes com antecedentes médicos de alcoolismo e/ou abuso de drogas. Uma vez que a dependência se desenvolve, a descontinuação brusca do tratamento será acompanhada pelos sintomas de abstinência. Durante tratamentos prolongados, os sintomas de abstinência podem se desenvolver, especialmente com doses elevadas, quando a dose diária for reduzida rapidamente ou descontinuada bruscamente. Os sintomas incluem psicoses, distúrbio comportamental, tremor, sudorese, agitação, distúrbios do sono e ansiedade, cefaleia, dores musculares, câimbras, extrema ansiedade, tensão, cansaço, confusão, irritabilidade e convulsões que podem ser associadas à doença de base. Em casos graves, podem ocorrer os seguintes sintomas: desrealização, despersonalização, hiperacusia, parestesias, hipersensibilidade à luz, ruídos ou ao contato físico, ou alucinações. Uma vez que o risco dos sintomas de abstinência é maior após descontinuação brusca do tratamento, a retirada brusca do medicamento deve ser evitada, e o tratamento – mesmo de curta duração – deve ser interrompido pela redução gradativa da dose diária. Os sintomas de descontinuação mais graves normalmente foram limitados àqueles pacientes que receberam doses excessivas durante um período de tempo prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (por exemplo, disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de benzodiazepínicos administrados continuamente em níveis terapêuticos durante vários meses. Consequentemente, após a terapia prolongada, a interrupção abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada diminuição gradual e programada (vide item Posologia). Os indivíduos predispostos a adquirir dependência (como os viciados em drogas ou álcool) devem ser vigiados com cuidado, quando recebem clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, por causa da predisposição desses pacientes em adquirir hábito e dependência.

    • Monique Braz em 18 de maio de 2012 às 10:11
    • Responder

    Bom Dia tenh 45 anos e tomo rivrotril a noite faço musculação, gostaria de saber se posso associar oxandrolona de 10mg 2 vezes ao dia para melhor desempenho ou e perigoso,aguardo resposta desde já agradeço.

    1. Monique:
      Desconheço um estudo que analise especificamente a combinação do Rivotril com a Oxandrolona, mas algumas publicações informam que 5% dos usuários de Oxandrolona desenvolvem quadros de desvios psíquicos ou psiquiátricos, desde uma leve depressão até casos mais graves de síndromes complexas. E não é necessário que sejam usados muitos mgs para que este efeito colateral (nas pessoas propensas a) apareça; 20mg diários já são mais do que suficientes.
      Além disso, outros possíveis efeitos colaterais da droga são: 1. alteração dos níveis do colesterol humano; 2. aumento do colesterol ruim, conhecido também como o colesterol LDL; 3. diminuição do colesterol bom, conhecido como colesterol HDL; 4. alterações na voz. Nas mulheres pode vir a ser mais notado, já que a voz tende a ficar mais grave; 5. Taquicardia ou alterações nos batimentos cardíacos; 6. Perda do apetite na alimentação do dia a dia; 7. Irregularidades na menstruação pode ser um efeito colateral da oxandrolona; 8. sudorese, sentida principalmente nas mãos; 9. náusea e vômito; 10. forte mudança no desejo sexual; 10. depressão e ansiedade; 11. Fortes reações alérgicas, que podem ser manifestar de várias formas. Espinhas, acne, coceiras por todo o corpo, dificuldade em respirar, inchaço dos órgãos bucais (boca, língua, lábios, face, bocheca); 12. Perda de cabelo e grave alteração no seu crescimento.
      A maioria destes sintomas vão depender da dose usada, sexo, peso, idade e condições fisiológicas e psíquicas anteriores do seu usuário, portanto são imponderáveis a nível individual.
      Em minha visão médica e pessoal, ainda considero que um estilo de vida saudável: uma boa alimentação, atividade física constante e mínimo de estresse, são a base de uma boa saúde e um corpo invejável.
      Abs.

    • Duda Campos em 21 de maio de 2012 às 17:30
    • Responder

    Dr eu gostaria de saber,tomo Rivotril há 8 anos,tomava 2 mg e por conta própria hj tomo 1mg e gostaria de parar.Será que tem como parar gradativamente e não ter abstinencia?

    1. Duda:

      Se você parar gradativamente, não terá abstinência. Mas como o Rivotril nunca cura a origem do sintoma, pode ser que você precise de outro tratamento para substitui-lo, ok?
      Abs

    • Eduardo em 1 de junho de 2012 às 15:37
    • Responder

    Dr. Paulo

    Parei tomar o Rivotril noite anterior, tomo o mesmo a sete anos, todos os dias, as vezes chega até 4mg dia, se estiver nervoso. Tomo tambem Zolpidem e Pondera, receitados pelo meu cardiologista, pois sofro de problema cardiaco, segundo a psquiatra sofro de trantorno bipolar. Nunca parei o tratamento pscologico, estou me sentindo bem, feliz, e cansei de tantos remédios, parei com os dois primeiros e não senti nada, mais ao tirar o Rivotril estou me sentindo mal, vertigem, tonturas, alucinações, etc…. quanto tempo dura isto ?

    1. Eduardo:
      Abuso e dependência do Rivotril (bula): Ocorreram sintomas de descontinuação, com características similares àqueles notados com barbitúricos e álcool (p. ex.: convulsões, psicoses, alucinações, distúrbio comportamental, tremor, cãibras musculares), após a descontinuação abrupta do clonazepam. Os sintomas de descontinuação mais graves normalmente foram limitados àqueles pacientes que receberam doses excessivas durante um período de tempo prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (p. ex.: disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de benzodiazepínicos administrados continuamente em níveis terapêuticos durante vários meses. Conseqüentemente, após a terapia prolongada, a interrupção abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada diminuição gradual e programada (o tratamento deve ser descontinuado gradativamente, com a diminuição de 0,25 mg/dia a cada três dias até que a droga seja totalmente descontinuada). Os indivíduos predispostos a adquirir dependência (como os viciados em drogas ou álcool) devem ser vigiados com cuidado quando recebem clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, devido à predisposição desses pacientes em adquirir hábito e dependência.
      Reações adversas do Rivotril: Os efeitos colaterais que ocorreram com maior freqüência com Rivotril® (Clonazepam) são referentes à depressão do SNC. A experiência no tratamento de crises epilépticas demonstrou a ocorrência de sonolência em aproximadamente 50% dos pacientes e ataxia em aproximadamente 30%. Em alguns casos, esses sintomas e sinais podem diminuir com o tempo; foram observados problemas comportamentais em aproximadamente 25% dos pacientes. Outras reações relacionadas por sistema são: Neurológico: Movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, diplopia, disartria, disdiadococinesia, aparência de olho-vítreo, enxaqueca, hemiparesia, hipotonia, nistagmo, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem. Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos). Respiratório: Congestão pulmonar, rinorréia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores. Cardiovascular: Palpitações. Dermatológico: Perda de cabelo, hirsutismo, erupção cutânea, edema facial e do tornozelo. Gastrintestinal: Anorexia, língua saburrosa, constipação, diarréia, boca seca, encoprese, gastrite, hepatomegalia, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas. Geniturinário: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária. Musculoesquelético: Fraqueza muscular, dores. Diversos: Desidratação, deterioração geral, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso. Hematopoético: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia. Hepático: Elevações temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina.

    • jozi em 4 de junho de 2012 às 14:27
    • Responder

    dr,paulo maciel gostaria q me escrlarecesse uma duvida .este medicamento ,o rivotril,coplam,clonazepam,o uso por periodos longos,pode causar infertilidade na mulher?desde ja agradeco e agurdo resposta pa minha duvida.

    1. Jozi:

      Em um estudo americano com 33.863 pessoas que usaram o Clonazepam, 11 mulheres (0.03%) tiveram infertilidade.
      Fonte: http://www.ehealthme.com/ds/clonazepam/infertility+female

      Abs.

    • Francisca Luzanira em 12 de junho de 2012 às 13:26
    • Responder

    Estou a mais de 5 tomando rivotril, recentemente entrei em depressão e estou sendo acompanhada pelo psiquiatra, tomo três remédios entre eles o rivotril. descobrir que não tenho como parar de tomar a droga, me sinto nas mãos de apenas uma cásula tão pequena, mas que tem um domínio tão imenso sobre mim. O que fazer? Se não tomo não durmo, fico irritada, sem ânimo, hoje me sinto escrava de uma medicação.

    1. Francisca:

      Infelizmente, a neuropsiquiatria, com suas substâncias bioquímicas, julgou poder dispensar e até eliminar o uso da psicologia e das psicoterapias:
      Está nervosa? Tome Diazepam! Está triste? Tome Fluoxetina! Está com insônia? Tome Rivotril! Tem fobias? Tome Olcadil! Tem pânico? Tome Anafranil! Não consegue estudar? Tome Ritalina!…
      Eu já vi pacientes tomando até 6 medicamentos psiquiátricos de uma só vez; em cada consulta que o paciente “ainda não estar bem”, sai com mais um medicamento em mãos… Eles vivem embotados, intoxicados, e nunca curados!
      Atualmente diversos estudos estão apontando para uma conclusão estarrecedora:
      Veja estes artigos:

      http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI134993-17773,00-O+LADO+BOM+DA+DEPRESSAO+TRECHO.html.

      http://inovabrasil.blogspot.com.br/2011/11/antidepressivos-sao-eficazes.html

      http://www.escolapsicologia.com/quebrando-o-mito-dos-antidepressivos/

      Francisca, procure um psiquiatra sensível e ético que lhe ajude a retirar lentamente o Rivotril e busque também auxílio com um psicoterapeuta para entender e curar a origem da sua ansiedade.

      Abs.

    • Michele em 20 de junho de 2012 às 15:21
    • Responder

    Olá Dr. Paulo!!! Só gostaria de parabeniza-lo, pois encontrei esse site por acaso. Me chamou atenção, pois meus pais tomam rivotril. Enfim fiquei admirada com suas respostas sempre muito bem explicadinhas…
    abraços…..

    • Michel Tvares em 24 de junho de 2012 às 10:48
    • Responder

    ola Dr. Paulo. bom, meu problema esta relacionado ao sono, tenho muito sono mais na hora que vou dormir tenho espasmos musculares e pequenos sonhos que nao me deixam adormecer, fui ao medico um clinico geral e ele me receitou Rivotil 2mg, estou tomando faz dois dias e venho tendo noites tranquilas, queria saber se existe um medicamento exclusivo para levar ao sono, pois nao tenho ansiedade nem depressão nem panico, tenho muito medo de ficar viciado neste medicamento. att

    1. Michel:

      Existem, sim, diversos medicamentos exclusivos para o sono, mas não atuam na Síndrome das Pernas Inquietas ou mioclonos com arousels…
      Só um neurologista, após uma polissonografia pode lhe dar esta orientação, ok?

      Abs.

    • Edilson de Freitas em 26 de junho de 2012 às 14:06
    • Responder

    Olá Doutor Paulo, o vosso contato não aparece mais na barra inferior, poderia me enviar o endereço e telefone para agendarmos uma consulta?
    Obrigado.

    1. Edilson:

      Rua Padre Anchieta, 820. Fone: 3336-5022.
      Abs.

    • valdirene em 27 de junho de 2012 às 12:26
    • Responder

    dr paulo maciel eu tenho 31 nos e tenho uma alegia que deixava minha pele toda iritada com coceira e ate feria esta semana dascobri que sou alegica ao leite de vaca o que devo faser para complementar o leite obrigado

    1. Valdirene:

      Não precisa depender do leite para o consumo do cálcio: agrião, folhas de batata-doce, caruru/bredo, melado, espinafre, folhas de nabo, couve-chinesa, todos eles são boas fontes de cálcio se você comer em porções generosas.
      Se quiser garantir mais ainda a presença de cálcio na comida, use o pó da casca de ovo – seque ao sol, ou torre no forno; bata no liquidificador ou moa no pilão até obter um pó fininho; guarde num vidro. Use uma colherinha de café por dia, na sopa, no feijão ou no mingau, deixando antes de molho num pouquinho de vinagre ou limão para desmanchar a estrutura microscópica que prende o cálcio. Uma casca de ovo contém 2.400 mg de cálcio, um copo de leite 290 mg, uma xícara de agrião cozido 300 mg.

      Tabela de teor de cálcio nos alimentos:

      Alimento – Porção – Teor de cálcio (mg)
      Queijo parmesão ralado 28,35 g 390 mg
      Couve 1 xícara 357 mg
      Sardinhas em lata em óleo comestível 8 médias 354 mg
      Ruibarbo cozido, com açúcar 1 xícara 348 mg
      Iogurte, semidesnatado, com aroma de frutas 226-79g 345 mg
      Queijo gruyere 28,35g 308 mg
      Leite desnatado 1 xícara 303 mg
      Suco de laranja fortificado com cálcio 1 xícara 300 mg
      Melaço 2 colheres de sopa 274 mg
      Figos secos 10 figos 269 mg
      Espinafre cozido 1 xícara 245 mg
      Queijo cheddar 28,35g 211 mg
      Queijo cremoso cottage 1 xícara 211 mg
      Brócolis cozido e escorrido 1 haste média 205 mg
      Queijo fundido processado 1 fatia de 28,35 g 195 mg
      Salmão em lata 85 g 167 mg

      1. Dr.paulo e possivel uma criança de 04 anos ter insonia. e o que fazer.por que ela acorda no meio da noite chorando inritada ; si coçando sen ter nenhuma inritaçao na pele .e ela nao dorme durante odia. esta sempre chorosa. mais e uma criança muinto inteligente.

        1. Inalda:

          Sim, a insônia é possível em qualquer idade, desde que exista algum fator alterando a qualidade do sono da pessoa.
          Em crianças deve-se analisar quadros de alergia, refluxo, cólicas e terror noturno, a princípio.
          Recomendo que você faça uma avaliação geral dela com um pediatra e depois, se necessário, procurar um gastro e um neuropediatra para descobrir o que está acontecendo com ela.

          Abs

    • Fernando em 27 de outubro de 2012 às 12:52
    • Responder

    Bom dia!

    Dr.Paulo Maciel,gostaria de saber qual o medicamento ideal específico para fobia social, e se o rivotril só ameniza a situação ou acaba com o problema gradativamente e se pode tomar rivotril para acalmar e um antidepressivo para acabar com a depressão. obrigado e parabéns pelo site!!!

    1. Fernando:

      O Conselho de Ética Médica diz, no seu Artigo 62, o seguinte: “É vedado ao médico: Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente cessado o impedimento”.

      Por isso não posso indicar medicamento por Internet, ok?

      Procure um psiquiatra de confiança que ele vai lhe orientar.

      Abs.

    • Edna em 5 de novembro de 2012 às 15:57
    • Responder

    Dr. Paulo Maciel
    Tomo rivotril a 2 anos de 2 mg. Quando descobri que fiquei gravida parei completamante mas não consegui dormi então quando completei 6 meses de gestação comeceia tomar novamente so que agora 1 mg. o que pode ocorrer no bebe? tem como eu tomar outro que me ajude a dormi e não faça nenhum mal a criança? o que devo faze? a minha psiquiatra falou que não ocorre nada na criança mas o que eu ouço não é nada disso . o que devo fazer agora Doutor? por favor pode me ajudar?

    1. Edna:

      Eis o que a bula do Rivotril descreve acerca do seu uso na gestação: “Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Rivotril® somente pode ser administrado durante a gestação se houver indicação absoluta. Em diversos estudos, foi sugerida malformação congênita associada ao uso de drogas benzodiazepínicas (diazepam e clordiazepóxido). Rivotril® só deve ser administrado a mulheres grávidas se os benefícios potenciais superarem os riscos potenciais para o feto. Deve ser considerada a possibilidade de que uma mulher em idade fértil pode estar grávida no início da terapia. Caso esta droga seja usada durante a gravidez, a paciente deve ser avisada do perigo potencial ao feto. As pacientes também devem ser avisadas que se engravidarem ou pretenderem engravidar durante a terapia devem consultar seu médico sobre a possibilidade de descontinuar a droga. Lactação Embora tenha sido mostrado que o clonazepam é excretado pelo leite materno apenas em pequenas quantidades, as mães submetidas ao tratamento com Rivotril® não devem amamentar. Se houver absoluta indicação para o uso do medicamento, o aleitamento deve ser descontinuado. Mães que recebem Rivotril® não devem amamentar seus bebês.”

      Infelizmente, não posso mudar a prescrição da sua psiquiatra e nem posso indicar medicamentos pela Internet.
      Se achar conveniente, converse diretamente com a sua obstetra ou outro psiquiatra e siga suas orientações.

      Abs.

    • Conrado em 7 de janeiro de 2013 às 10:05
    • Responder

    Tomo o Rivotril a 2 anos e meio. Gostaria de parar de usar, pois acho que meu corpo já está dependente do medicamento.Tomo geralmente meio comprimido de 2 mg todos os dias. De vez em quando, não tomo durante os finais de semana, e depois de algumas horas no dia seguinte, tenho sintomas de abstinência, como fraqueza, tontura forte e repentina, taquicardia. Utilizo o medicamento como forma de tratamento de minha fobia social e síndrome de pânico. Comecei a fazer terapia com uma psicóloga faz 1 mês. Gostaria da sua opinião Doutor, se o senhor puder me ajudar. Grato.

    1. Conrado:

      O Rivotril não é o melhor medicamento para Fobia Social e Síndrome do Pânico, mas não podemos indicar tratamento pela Internet.
      Quando aos sintomas de abstinência do Rivotril seu início é variável, durando poucas horas a uma semana ou mais. Nos casos menos graves, a sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaleia e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência, tais como sudorese, espasmos muscular e abdominal, alterações na percepção e, mais raramente delirium e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência, é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.
      O melhor a fazer é procurar um psiquiatra e rever o seu tratamento, ok?

      Abs

    • Gilberto em 7 de janeiro de 2013 às 17:16
    • Responder

    Dr. Paulo. Primeiramente, parabens pelo site!
    Respostas de grande ajuda para todas essas pessoas.

    Agora minha duvida é a seguinte:
    Tenho 25 anos, por mto tempo senti arritmia, uma insonia muito forte, e como tenho uma mae, com problemas de sistema nervoso, ela me sugeriu tomar 1/2 ou até mesmo 1/4 de rivotril nas noites q eu me sentia mal e precisava dormir. Era o q eu fazia. Até o momento q eu me vi viciado nesse medicamento e estava tomando toda a noite, creio q 2mg clonazepam.

    Entretanto, nos finais de semana, eu parava com a medicaçao e bebia.
    Nas segundas feiras, voltava a tomar. E assim foi por cerca de 2-3 meses.

    Até que num desses finais de semanas, tiver crises mto fortes de abstinencia e pânico, nunca tive tanto medo da morte..

    Qdo me recuperei da crise, comecei a ler, estudar sobre o assunto. Tive q fazer tudo isso sozinho, pois eu estava na Coreia do Sul e seria muito complicado encontrar um psiquiatra, e explicar a situaçao, especialmente devido a barreira da lingua.

    Com a ajuda de um psiquiatra , que cuidava da minha mae no Brasil, que me orientou e tentou me explicar o q estava acontecendo, eu comecei o desmame, sozinho. E esse mesmo psiquiatra me receitou o Exodus, qual tomei por 2 meses, e parei, por me sentir bem.

    Parei com o Rivotril, parei com o Exodus. Aprendi a controlar minha ansiedade. SOu mais calmo, mto mais calmo do q eu era. ISso tudo aprendi sozinho. Mudei sozinho por força de vontade. Leitura e meditaçao foram meus principais aliados.
    Hope para dormir, tomo somente um comprimido de melatonina. Que é um remedio natural.

    Porem, algo tem me encomodado ultimamente.
    Embora eu esteja calmo, me sentindo mto melhor comparado ao q eu estava antes. Eu tenho certos tremores, espasmos, que acontecem principalmente qdo estou quieto na cama, tentando dormir, principalmente na soneca da tarde.
    É uma sensaçao mto estranha, braços q se mexem involuntariamente ou entao pernas q se mechem, e as vezes, sao movimentos bruscos. Isso me acorda, e de certo modo me assusta.

    O senhor, acha q isso esta ligado a algum dos meus medicamentos, q antes eu tomava?
    Faz alguma idéia de como tratar isso?

    muito obrigado desde já.

    Um abraço.

    1. Gilberto:

      O que você está tendo, provavelmente é a Síndrome das Pernas Inquietas e não é efeito colateral dos medicamentos que você já parou há 2 meses.
      Dê uma lida neste site e procure um neurologista: http://www.sindromedaspernasinquietas.com.br/.

      Abs.

    • Edmilson em 29 de maio de 2013 às 14:27
    • Responder

    Olá doutor faço uso do rivotril 2,5 mg, há um ano, mas agora que tomo junto o fluoxetina indicado para transtorno depressivo e fobia social, estou tomando por indicação médica: 4 gotas a noite e 3 gotas na manhã, estou me sentindo muitos efeitos colaterais como: lentidão dos reflexos, na fala, desequilíbrio motor das pernas, momentos de trava da mente, perco a capacidade de responder as questões dos alunos, pois sou professor; tenho constantes perdas de memória recente. tenho muita dificuldade em ler textos extensos…. ainda não consultei com psiquiatra e estou tendo que trabalhar mesmo assim. já duas crises de ficar 90% paralizado e sem poder falar direito. me dá uma luz doutor.. me aconselha porque sofro pressão para que pare de tomar os medicamentos, mas a médica indicou o tratamento.
    desde já agradeço!!!!!!!!!
    Edmilson da silva

    1. Edmilson, você está tendo reações colaterais relacionadas ao Rivotril, que segundo a bula são: Neurológico: Movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, diplopia, disartria, disdiadococinesia, aparência de olho-vítreo, enxaqueca, hemiparesia, hipotonia, nistagmo, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem. Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos). Respiratório: Congestão pulmonar, rinorreia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores. Cardiovascular: Palpitações. Dermatológico: Perda de cabelo, hirsutismo, erupção cutânea, edema facial e do tornozelo. Gastrintestinal: Anorexia, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, encoprese, gastrite, hepatomegalia, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas. Geniturinário: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária. Musculoesquelético: Fraqueza muscular, dores. Diversos: Desidratação, deterioração geral, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso. Hematopoético: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia. Hepático: Elevações temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina.
      Eu não posso por internet interferir no seu tratamento, mesmo porque a Código de Ética Médica diz no Art. 52 que é vedado ao médico “Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável”.
      Fale com sua médica e, se ainda tiver dúvida, procure uma segunda opinião, ok?

    • jorge ladeira da costa em 24 de março de 2015 às 18:02
    • Responder

    Prezado Dr. Paulo Maciel. Parabéns pelo site…. excelente explicações claras e diretas… uma pergunta: tomo rivotril
    2 mg acerca de 3 anos…. ele pode contribuir para eu ter o meu bom colesterol HDL, sempre baixo ???? faço de tudo para levantar o HDL, mas não consigo chegar aos 40. sempre na casa de
    35 para baixo e li algo que ansiolitico como rivotril, podem influenciar no nível do HDL para baixo….

    desde já, meus sinceros agradecimentos

    1. Jorge, desconheço algum efeito do Rivotril diretamente no colesterol em geral e também no HDL.
      Como você busca alternativas para melhorar o HDL, leia este site: http://www.mdsaude.com/2014/06/aumentar-hdl.html.
      Abs.

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