Desde os tempos mais primórdios, quando o ser humano começou a ter consciência e a refletir sobre a razão de sua existência, surgiu a idéia da existência de um Criador de tudo e de si mesmo. Por uma questão óbvia de observação, pensou-se: “se eu existo e não criei nada do que também existe, eu só posso ter sido criado pelo mesmo ser que criou tudo o que eu vejo e sinto”.
Mas ao ver a grande variedade de coisas que existem no céu e na terra e ao perceber o quão difícil era organizar sua própria vida e a dos seus companheiros, o homem concluiu que um deus sozinho não conseguiria criar e gerenciar todo o universo. A partir daí surgiram milhares de deuses, normalmente sob a regência hierárquica de um Deus Maior, assim como acontecia com os agrupamentos humanos, formigas, abelhas, macacos, leões, etc.
Em qualquer agrupamento é natural que surjam especializações devido às características e dons de cada indivíduo, sendo expontâneo, genética ou culturamente gerados os tipos governantes, guerreiros, operários, etc. Nas coletividades humanas estes grupos de atividades adquiriram certos padrões gerais, tais como: o chefe, o xamã, o conselho, os construtores, os guerreiros, etc. Por isso, numa expansão de sua realidade local, cada cultura gerou a sua “Assembléia Divina” com Deuses, Deusas, Semideuses e Espíritos, tanto da Luz quanto das Trevas, normalmente em eternos e épicos conflitos. Embora o Judaísmo tardio coloque Jeovah como o “Deus único”, ele ainda conversa com a Assembléia Divina composta por uma vasta hierarquia e diz: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. E mesmo no Cristianismo Deus é três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo…
O propósito deste blog não é negar ou provar a existência do universo espiritual nem de qualquer religião, mas sim estudar de uma forma aberta e sem preconceitos a compreensão humana sobre as Religiões.
Rasgando os véus do oculto, vamos abrir os olhos do espírito e enxergar de forma mais clara o que os mistérios reservaram a apenas alguns poucos escolhidos… Sursum corda!
3 comentários
Estou meio inseguro pra fazer um comentário
religioso mas aí vai:
O assunto é sobre minhas dúvidas de como pode haver um só caminho, não um caminho certo e um caminho errado.
Toda história que escuto ou pessoa que vejo e julgo se baseia no fato de minha mente dividi-las entre certa ou errada.
E o desejo de poder?
Como lutar contra o sentimento de dominar o que aparecer se não subjugar esse sentimento considerando-o errado?
Aliás, dos milhões de pensamentos nocivos que surgem durante o dia, eu só consigo subjugá-los se considerá-los errados.
Embora os que eu considere certo são os que rotineiramente me colocam em encrenca…
Eu já percebi que as pessoas de opiniões mais flexíveis são as que possuem uma invejada paz, mas é escuro pra mim, eu realmente não compreendo como pode-se chegar a algum lugar assim.
Pra mim as pessoas caminham justamente quando inflexibilizam um sentimento e repetem ele pelo maior tempo possível lutando contra os fatores desfavoráveis, depois checa-se o resultado.
E praticamente 80 por cento de minhas opiniões se baseiam no fato de que algo é bom ou é ruim, que serve ou não serve, que está certo ou errado.
Leram os livros de Zecharia Sitchin? Diz ele que são baseados nas inscrições cuneiformes principalmente da Suméria. Existem divergências sobre as traduções e muita celeuma. Como sou atéia depois de passar 10 anos interna em colégio de freiras torço para que tudo seja verdade. Dá outra idéia do antigo testamento. Gostaria de conversar com alguem a respeito e aqui no Espírito Santo não tive esta oportunidade. Abraços Lourdes