Como evitar o Fim do Mundo!

Como evitar o Fim do Mundo!

Quando eu era jovem me preocupava bastante com o futuro da humanidade, porque meu pai estudava muitas profecias, em especial Nostradamus. Por isso eu também estudava muito o tema, incluindo o Apocalipse cristão e o dos Maias e uma possível 3ª Guerra Mundial, que seria atômica e devastadora! Naquela época eu também pensava que não queria ter filhos, para que eles “não passassem por tudo aquilo que estava por vir”… Mas, com a evolução dos meus estudos, percebi que desde o Zoroastrismo Persa [660 – 583 a.C.], a humanidade vem prevendo e profetizando o Fim do Mundo: Zoroastro, Isaias, Apocalipse de João, São Malaquias, Maias, Nostradamus… E ao compreender que estas crenças eram apenas amplificações míticas da própria finitude da vida humana, mudei o meu pensamento de “não ter um filho que passaria por tudo aquilo”, para “ter filhos que fizessem a diferença no mundo para que nada daquilo acontecesse”!

Assim no ano 2000 escrevi e publiquei um livro (“A Grande Revelação do Ano 20001) demonstrando dados históricos, teológicos e arqueológicos que explicavam porque o Apocalipse não aconteceria naquela época e qual era o erro de compreensão dos cristãos nos últimos 2 milênios! E antes do Natal de 2012 publiquei uma página no meu site, explicando porque não haveria do Fim do Mundo do Calendário Maia! As histórias da humanidade e da Terra nos mostram que tudo na Natureza segue padrões rítmicos de ascensão e queda, como fluxos de morte e renascimento, sempre evoluindo a partir do ponto final do ciclo anterior…

Mas o texto que minha filha Oksana Guerra postou no seu Facebook, não se referia ao Apocalipse Religioso de tantas culturas… ele falava sobre “Fome, colapso econômico, aquecimento global: o que as mudanças climáticas podem causar”2… mas tudo o que temos neste sentido até agora são “evidências científicas”, principalmente quando elas estão a serviço de arrecadação de bilhões de dólares para investimentos nos setores envolvidos! Muitos cientistas confiáveis demonstram que o aquecimento global não tem relação direta com as emissões de CO2 e outros estudos dizem, inclusive, que passaremos por uma mini Era Glacial nos próximos anos! Vou anexar nas fontes alguns vídeos3 interessantes e instigantes que questionam a questão do aquecimento global e sua relação com o CO2. Quanto à Era Glacial, vou citar no final deste texto.

Existem diversas teorias sobre o “Fim do Mundo” ou da humanidade4,5: 1. Mudanças Climáticas; 2. Guerra Nuclear Mundial; 3. Pandemia Global (vírus, bactérias); 4. Catástrofes Ecológicas; 5. Colapso do Sistema Global (político e econômico); 6. Impacto na Terra de um asteroide gigante; 7. Supervulcões; 8. Guerras Biológicas; 9. Nanotecnologia; 10. Inteligência Artificial (domínio pelos robôs); 11. Políticos incompetentes (Ditadores, Governo oculto); 12. Fatores desconhecidos (Fendas espaço-temporais, zumbis, extraterrestres, Raios-Gama, etc.). 13. Morte do Sol. 14. Resfriamento da Terra. 15. Explosões solares… O cientista Stephen Hawking acredita que o mundo pode acabar de 4 formas: 1. Vírus; 2. Guerra Nuclear e mudanças climáticas; 3. Aquecimento global e 4. Inteligência Artificial.6

Muitas delas, que são cósmicas ou geológicas (asteroides, vulcões, etc.), não podemos fazer nada, além de buscar outros planetas para viver, como já disse Stephen Hawking! Rs. Mas o ideal seria um planeta bem longe do Sistema Solar, já que muitas destas catástrofes envolveriam diretamente o nosso Sol! Hawking acha que a humanidade vai durar apenas mais mil anos na Terra, mas alguns especialistas dizem que “prever um milênio no futuro é um tanto turvo”: “Apesar de eu respeitar enormemente Stephen Hawking, especular sobre o tempo que o Homo sapiens vai sobreviver antes da extinção é tolice”, disse John Sterman, diretor da MIT Sloan Sustainability Initiative. “Se vamos sobreviver e prosperar ou cair no caos não é algo a se prever ou estabelecer chances, mas uma escolha a ser feita.”

Se as mudanças climáticas continuarem em ritmo acelerado, isso provavelmente levará a um grande atrito para a espécie humana: “Pode haver quantidades incríveis de alimentos e fontes hídricas em algumas regiões, o que combinado com o aumento do nível do mar levará a um grande número de refugiados ambientais – o suficiente pra fazer a diáspora síria parecer humilde”, disse Shawn Marshall, um professor de geografia e pesquisador da mudança do clima na University of Calgary, Canadá.

A humanidade está sobrevivendo apenas por esgotar os recursos naturais do planeta e envenenar seu ambiente, Sterman disse à Live Science. A Global Footprint Network – sem fins lucrativos – estima que a humanidade consome os recursos de “uma Terra e meia” por ano, essencialmente extrapolando da conta bancária natural do planeta. Os problemas da sustentabilidade não podem esperar mil anos, disse Sterman. “Se podemos impedir os danos da mudança climática e aprender a viver dentro dos limites de nosso mundo finito, isso será determinado provavelmente neste século.”

Emmanuel Vincent, pesquisador da University of California, Merced e fundador da organização de divulgação Climate Feedback, ecoou o chamado pra tomar decisões sustentáveis agora.

“É importante lembrar às pessoas que não se pode prever se um evento catastrófico vai acabar com os seres humanos nos próximos mil anos”, disse Vincent à Live Science. “O que Hawking está fazendo aqui é especular sobre o risco de que isso aconteça e ele estima que a probabilidade de extinção é alta. Embora concorde que isso é possível, eu gostaria de enfatizar que isso depende principalmente de como nós conseguiremos evitar um resultado tão catastrófico como sociedade”.

“Isso não significa que os seres humanos serão necessariamente extintos se fizermos escolhas ruins. O planeta está atualmente 1º Celsius mais quente do que médias pré-industriais”, disse Marshall.

Em comparação, as temperaturas durante os períodos Jurássico e Cretáceo eram cerca de 10ºC mais quentes do que as médias pré-industriais, ou cerca de 25º C em comparação com os atuais 16º C, disse Marshall. No entanto, a vida era bastante abundante naquela época. “Seria um mundo habitável, mas um pouco diferente”, disse ele. “Nós ficaremos sem combustível fóssil antes de evaporarmos os oceanos.”

“Portanto, os seres humanos provavelmente não conseguem realmente transformar a Terra num forno de gases de efeito estufa, embora áreas tropicais podem se tornar muito quentes pra habitação”, disse Vincent. “A verdadeira questão é saber se os seres humanos seriam capazes de lidar com a agitação que as mudanças climáticas trariam à medida que as linhas costeiras desaparecerem, as doenças se espalharem e os padrões climáticos mudarem”.

“Por si só, eu não vejo como a mudança climática levaria à extinção humana”, disse Marshall. “Teria que ser através da agitação social que desencadearia uma guerra nuclear ou alguma outra implosão social como resultado da degradação ambiental”.

Como eu escrevi acima, antes do ano 2000 eu resolvi “ter filhos que fizessem a diferença no mundo para que nada daquilo acontecesse”; agora reassumo a mesma postura para meu atual neto Ivan Guerra e os outros que possam vir para alegrar nossas vidas neste mundo tão lindo e precioso! Sendo assim, vou listar um número de problemas que vamos passar ou já estamos vivenciando, e suas possíveis soluções e transformações:

Problemas e soluções para as questões ambientais atuais e futuras:

  1. Aquecimento global e CO2: Primeiramente, diversos estudos e cientistas dizem que o aquecimento global não está relacionado diretamente com a questão do CO2, mas sim com uma agenda política e econômica que pretende mobilizar U$ 100 bilhões para fins secundários! Além disso, algumas pesquisas dizem que nós ainda vamos passar neste século por uma mini Era Glacial! Soluções: Considerando a realidade da relação “aquecimento global x aumento do CO2”, existem diversas atitudes que podem ser tomadas, com tecnologias amplamente difundidas: o monóxido de carbono lançado no ar pode ser reduzido com a simples instalação de filtros nas chaminés das indústrias; os automóveis movidos a combustão de petróleo podem ser transformados em veículos movidos a energia elétrica, solar, ou hidrogênio; tetos verdes e outras fontes de energia seriam também alternativas para evitar o suposto aquecimento global.7 Ver os vídeos que confrontam a crença científica atual nas fontes abaixo.
  2. Falta de água potável: A quantidade de água potável no mundo é sempre a mesma desde que ele existe, mas a população humana, bem como o desperdício, só aumenta, fazendo com que essa água tenha que ser dividida entre mais pessoas. Como a tendência é que a população mundial só aumente, é necessário que sejam criadas alternativas para a “criação” de mais água potável. A dessalinização do mar é uma das soluções discutidas para a renovação da água “doce”; o processo ainda é muito caro, mas já temos um bom exemplo no Estado de Israel e na cidade de Dubai — que na verdade é exemplo de tecnologia em várias áreas: trata-se do Wild Wadi Dubai, um parque aquático alimentado por um imenso sistema de dessalinização da água do oceano que banha a costa da cidade. Vale lembrar que Dubai está localizada no litoral, mas também em uma região desértica dos Emirados Árabes Unidos e, portanto, água potável é artigo de luxo.7 Além disso, foi encontrado no Brasil, embaixo da Bacia do Rio Amazonas, o chamado “Aquifero Alter do Chão”, o maior aquífero do mundo que poderia abastecer o planeta inteiro pelos próximos 250 anos! “A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos. Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ –sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era o maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou Matos. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. “Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos”, estimou Matos.8
  3. Guerras Mundiais: A famosa “Guerra Fria” entre os EUA e URSS dividiram o mundo sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época, o que quase levou a humanidade à Terceira Guerra Mundial, que seria atômica e devastadora. Albert Einstein chegou a dizer: “Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas poderei vos dizer como será a Quarta: com paus e pedras”. Com a extinção da União Soviética em 1991 e a queda do Muro de Berlin em 9 de Novembro de 1989, a Guerra Fria se esfriou, mas agora com as polarizações dos EUA, URSS, China, Índia e Coréia do Norte, novamente voltamos a uma possibilidade de guerra nuclear! Durante a Guerra Fria a eminência da Hecatombe Nuclear e o medo da devastação humana e terrestre geraram um movimento mundial chamado “Movimento Hippie”, que pregava “Faça Amor, não faça Guerra”. Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência e o lema “Paz e Amor” sintetizava bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis, igualdade e antimilitarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King, mantendo uma postura mais anárquica do que anarquista propriamente, neste sentido. O movimento hippie insurgiu-se contra a manutenção da “tradição” que estava levando a humanidade à autodestruição e com esta ideologia anárquica implantou um movimento de liberdade que nos trouxe à realidade atual: A liberdade sexual, a não discriminação das minorias, o ambientalismo, o direito à expressão individual e o misticismo atual. Solução: Assim como a evolução humana eliminou a ameaça da 3ª Guerra Mundial, provavelmente o mesmo fenômeno se repetirá para os conflitos atuais entre os grandes países, principalmente com o advento da Era Virtual, da União Europeia e da informação global!
  4. Radiação atômica: A energia nuclear foi uma das grandes descobertas da humanidade, pois proporcionou diversas facilidades que antes não seriam possíveis através da geração de energia elétrica, ou mesmo para movimentar os motores de certos veículos como submarinos. Entretanto, o Desastre de Chernobyl de 26 de abril de 1986, que lançou grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera e que se espalharam por boa parte da União Soviética e da Europa ocidental e o acidente nuclear de Fukushima Daiichi, em 11 de março de 2011, depois do Tsunami verificaram-se vários vazamentos de material radioativo e, ainda, a possibilidade de um grande transbordamento de água contaminada com material radioativo para o Oceano Pacífico, colocando em estado de emergência o complexo nuclear de Fukushima e acirrando as pressões sobre a Tepco (empresa japonesa de energia elétrica). Solução: Uma das poucas soluções possíveis seria exatamente a desativação destas usinas, o que já está acontecendo em alguns países da Europa e no Japão: “Alemanha vai desativar as 17 usinas nucleares do país até 2022”: A Alemanha anunciou nesta segunda-feira que vai abandonar a energia atômica. É o primeiro país industrializado a anunciar o fechamento de todas suas centrais nucleares. A decisão, considerada irreversível, é consequência da catástrofe de Fukushima, no Japão. A desativação das 17 usinas nucleares alemãs será paulatina. A maioria dos reatores nucleares do país será desligada dentro de um prazo de 10 anos e no máximo em 2022 todas deverão estar desligadas.9 “Japão e França anunciam que vão abandonar energia nuclear”: Dois países que já estiveram entre os maiores defensores da energia nuclear impuseram na sexta-feira duros golpes a esse setor: o Japão decidiu que irá eliminar gradualmente suas usinas atômicas, e a França confirmou os planos de reduzir drasticamente seu uso. O Japão produzia mais de 10 por cento da energia nuclear global, mas desativou temporariamente suas usinas depois do acidente de Fukushima, em março de 2011. O país se junta agora a Alemanha, Suíça e Bélgica como nações que decidiram eliminar suas usinas atômicas e investir mais em energias renováveis.10
  5. Poluição do ar: “As imagens “apocalípticas” da poluição do ar na China”: Nesta semana, o país emitiu seu primeiro alerta vermelho de poluição em 2016. É fim de ano, mas na China parece o fim do mundo. Nesta semana, o país emitiu seu primeiro alerta vermelho de poluição em 2016. Com o tempo frio do inverno, as nocivas usinas termelétricas a carvão estão a todo vapor por lá, o que levou as autoridades chinesas a declararem situação de emergência ambiental devido à péssima qualidade do ar. Segundo estimativas da ONG ambientalista Greenpeace, cerca de 460 milhões de pessoas são afetadas pela atual onda de poluição no país. Na região norte, que concentra a maior parte das atividades industriais do país, os hospitais estão lotados de pessoas com problemas respiratórios. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a China é o país mais mortal do mundo no quesito poluição do ar, um flagelo que reivindica um milhão de vidas em todo o país a cada ano.11 O único país que se assemelha à China em termos de poluição do ar é a Índia: “Índia iguala China em número de mortes por poluição” – A deterioração da qualidade do ar na Índia faz com que a atmosfera do país seja uma das mais letais do mundo, igualando a China em numero de mortes provocadas pela poluição. A poluição é responsável por 1,1 milhão de mortes prematuras por ano na Índia!12 “Milhares de vítimas por causa da poluição do ar: para a Igreja servem “consciência e ação”: Nova Délhi – Dezoito mil indianos morrem todos os dias por causas diretas ou indiretas da poluição do ar.13 Soluções: As soluções são inúmeras e aqui podem conseguir muitos resultados com os imensos investimentos para reduzir a produção do CO2, tais como: – Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodiesel) e etanol. – Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. – Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias. – Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica e solar. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis. – Sempre que possível usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens ou bicicleta). – Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. – Recuperação do gás metano nos aterros sanitários. – Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos. – Não desmatar florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir a poluição do ar. – Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. – Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).14
  6. Agricultura: Por incrível que pareça, de todos os problemas que temos criado para o mundo e para a humanidade, um dos mais graves e invisíveis no meu ponto de vista da Medicina, é justamente o uso excessivo de agrotóxicos e transgênicos em nossa agricultura: “Estudo aponta agrotóxico em leite materno de mulheres de Lucas do Rio Verde, MT”: Pesquisa em cidade de 45 mil habitantes do MT detecta presença da substância em amostras coletadas de 62 mulheres, 3 delas da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010. A presença de agrotóxicos foi detectada em todas. Em algumas delas havia até seis tipos diferentes do produto.15 Em todas as amostras, foi encontrado, pelo menos, um tipo de agrotóxico, como o DDE, proibido desde 1998. Em 76% das amostras foi detectado o Endossulfam, que deixará de ser usado a partir de julho de 2013. “Se o nível for bastante elevado, uma das causas dos vários tipos de câncer e de vários distúrbios endócrinos da mulher é causado por este tipo de agrotóxico”, explica Wanderlei Pignati, pesquisador da UFMT. A pesquisa alerta para o ‘mal invisível’. A contaminação por agrotóxicos pode ocorrer por alimentos, água, ar e pelo contato com a pele. O levantamento deixa a população de Lucas do Rio Verde assustada e também de outros municípios que têm a mesma característica. São cidades cercadas por lavouras. As aplicações de agrotóxicos são sucessivas. Só em Lucas teriam sido mais de cinco milhões de litros em 2009.16 No particular desta cidade, uma paciente que atendi uma vez e que morou lá, me disse que, dependendo do dia e dos ventos, as pessoas recebiam uma chuva de agrotóxicos, mesmo dentro da cidade, esparzidas pelos aviões agrícolas! “Água, ar e leite materno contaminado: pesquisa no MT expõe impacto dos agrotóxicos”: As pesquisas sobre o impacto do uso dos agrotóxicos no Brasil ainda são insuficientes para retratar a dimensão de problemas de saúde e ambientais que já são graves e podem piorar ainda mais nos próximos anos. Em março de 2015, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou um artigo que sistematizou pesquisas sobre o potencial cancerígeno de cinco ingredientes ativos de agrotóxicos realizadas por uma equipe de pesquisadores de 11 países, incluindo o Brasil. Baseada nestas pesquisas, a agência classificou o herbicida glifosato e os inseticidas malationa e diazinona como prováveis agentes carcinogênicos para humanos e os inseticidas tetraclorvinfos e parationa como possíveis agentes carcinogênicos para humanos. Destes, a malationa, a diazinona e o glifosato são amplamente usados no Brasil. Herbicida de amplo espectro, o glifosato é o produto mais usado nas lavouras do Brasil, especialmente em áreas plantadas com soja transgênica. A partir do levantamento publicado pela Iarc, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou uma nota oficial este ano chamando a atenção para os riscos que a exposição ao glifosato e a outras substâncias representam para a saúde dos brasileiros. Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos de agrotóxicos, o Inca cita, além do câncer, infertilidade, impotência, abortos, malformações fetais, neurotoxicidade, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico. O Inca e a Organização Mundial da Saúde estimam que, nos próximos cinco anos, o câncer deve ser a principal causa de mortes no Brasil. (A reportagem é de 9 de fevereiro de 2016)17 Além do problema da saúde humana, outro grande problema para todo o planeta é o chamado “Distúrbio do Colapso das Colônias (em inglês, Colony Collapse Disorder, CCD) se refere à dizimação em massa de populações de abelhas, atualmente ocorrendo em diversos países (EUA, Bélgica, França, Holanda, Polônia, Grécia, Itália, Portugal, Espanha e Brasil). O CCD é provavelmente efeito de uma combinação de fatores, especialmente perda de habitat, doenças e uso de certos agrotóxicos, especialmente inseticidas de uso agrícola. Em vista disso, a Comissão Europeia tem tentado suspender temporariamente a aplicação de alguns agrotóxicos neonicotinoides, mas enfrenta o forte pressão dos fabricantes. Em julho de 2012, dada ocorrência de vários casos de CCD no Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiu temporariamente a aplicação de quatro inseticidas – o Fipronil, que é um pirazol, e três neonicotinoides (imidacloprida, clotianidina e tiametoxam) – em lavouras que recebem insetos polinizadores, pois os neonicotinoides funcionam como neurotoxinas que interferem no sistema nervoso dos insetos, prejudicando o olfato e a memória, elementos essenciais para a manutenção das colmeias. Posteriormente, por pressão do poderoso lobby do agronegócio, o Ibama teve de ceder e baixou duas instruções normativas com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essas instruções enfraquecem a medida anterior. A primeira delas, de outubro de 2012, liberou a pulverização aérea dos quatro agrotóxicos, e a segunda, publicada no início de janeiro de 2013, flexibilizou ainda mais a medida original, apenas protegendo a floração.18 Soluções: Há medidas muito concretas que o país poderia adotar para frear esse abuso. Por exemplo, o fim da pulverização aérea, já banida em quase toda a Europa por causar dispersão dessas substâncias nocivas no meio ambiente. Apenas uma pequena parte do agrotóxico cai na planta, a maior parte fica no solo, na água e nas comunidades que moram no entorno das plantações. Mas tanto a indústria quanto o setor da aviação agrícola argumentam que suprimir a pulverização aérea reduziria em até 40% a produtividade das lavouras. Outra medida defendida pelos ambientalistas é o fim da isenção de alguns impostos que o país a concede à indústria produtora de agrotóxicos. O preço de registro de novos agrotóxicos também funciona como incentivo ao setor. É de no máximo US$ 1 mil. Nos EUA, custa até US$ 630 mil. Por último, o Brasil deveria banir a comercialização de princípios ativos proibidos em outros países. Um dossiê de 2012 da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) aponta que, dos 50 produtos mais utilizados nas lavouras brasileiras, 22 são proibidos na União Europeia. Para a indústria agropecuária, não há saída. Segundo ela, uma alimentação 100% orgânica levaria a uma inevitável queda de produtividade e não só Brasil, mas o mundo teria grande dificuldade de suprir alimento para a população. Ambientalistas, pesquisadores, produtores de orgânicos e o próprio Inca discordam. Dizem que se houvesse apoio de políticas públicas, crédito, pesquisa e assistência especializada seria possível construir um novo modelo agrícola, com alimentos livres de agrotóxico. Essa é uma bandeira deveria ser encampada pelas redes sociais!19
  7. Desmatamento: O desmatamento para agricultura e pecuária, a desertificação ou o alagamento por conta da construção de usinas hidrelétricas, teriam que ser revistos em níveis mais profundos de teorias econômicas (capitalismo x socialismo), ambientais (latifúndios x agricultura familiar) e alimentares (veganismo x dieta paleolítica). O tema é muito extenso para escrever neste texto, mas é muito importante neste contexto contemporâneo.

Finalizando, como diz o texto que você postou,A Terra experimentou cinco extinções em massa antes daquele em que estamos vivendo, cada de um de modo tão completo que limpou o registro evolutivo que funcionou como uma reinicialização do relógio planetário, muitos cientistas do clima vão dizer que elas são a melhor analogia para o futuro ecológico que estamos mergulhando de cabeça”.

E, mesmo que todas as perspectivas relacionadas ao aquecimento global e a produção tivessem uma relação direta, sobra uma alternativa completamente oposta ao planeta: o Resfriamento Global! “Cientistas dizem que Terra poderá viver ‘mini Era Glacial’ na década de 2030”: Pesquisadores do País de Gales preveem forte diminuição na atividade solar entre 2030 e 2040. As condições previstas pelo novo modelo não são experimentadas pela Terra desde a última “mini Era Glacial”, registrada entre 1645 e 1715 e que ganhou o apelido de “Mínimo de Maunder”, um período em que as temperaturas ficaram abaixo da média em toda a Europa. Em 1843, os cientistas descobriram que a atividade do Sol varia ao longo em ciclos de 10 a 12 anos entre seus picos de atividade mínima e máxima.20

Abraços, e que nossos filhos e netos se tornem as pessoas que justamente vão fazer a diferença no mundo para que nada daquilo aconteça!

 

Fontes:

  1. http://drpaulomaciel.com.br/a-grande-revelacao-do-ano-2000/
  2. http://nymag.com/daily/intelligencer/2017/07/climate-change-earth-too-hot-for-humans.html
  3. Vídeos sobre o falso consenso do Aquecimento Global:

https://www.youtube.com/watch?v=XojMReumoDQ

https://www.youtube.com/watch?v=Z8eqJquw5Wo

https://www.youtube.com/watch?v=yNLgk5y9JCA

4. http://exame.abril.com.br/ciencia/conheca-as-12-possiveis-causas-cientificamente-comprovadas-para-o-fim-do-mundo/

5. http://observador.pt/2015/02/16/12-razoes-para-o-fim-mundo-e-suas-probabilidades-cientificas/

6. https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2016/01/26/quatro-cenarios-de-fim-do-mundo-previstos-por-stephen-hawking.htm

7. https://www.tecmundo.com.br/3290-2012-tecnologias-que-podem-prevenir-ou-salvar-a-humanidade-da-extincao.htm

8. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/21/maior-aquifero-do-mundo-fica-no-brasil-e-abasteceria-o-planeta-por-250-anos.htm

9. http://br.rfi.fr/europa/20110530-alemanha-vai-desativar-17-usinas-nucleares-do-pais-ate-2022

10. http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE88D08I20120914

11. http://exame.abril.com.br/mundo/as-fotos-apocalipticas-da-poluicao-do-ar-na-china/

12. http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2017/02/india-iguala-china-em-numero-de-mortes-por-poluicao-9721487.html

13. http://www.news.va/pt/news/asiaindia-milhares-de-vitimas-por-causa-da-poluica

14. http://www.oort.com.br/thinkquest/sites/00624/solucoes.html

15. https://www.ecodebate.com.br/2011/03/24/estudo-aponta-agrotoxico-em-leite-materno-de-mulheres-de-lucas-do-rio-verde-mt/

16. http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/03/presenca-de-agrotoxicos-em-leite-materno-assusta-mulheres-de-mt.html

17. http://www.sul21.com.br/jornal/agua-ar-e-leite-materno-contaminado-pesquisa-no-mt-expoe-impacto-dos-agrotoxicos/

18. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dist%C3%BArbio_do_colapso_das_col%C3%B4nias

19. https://www.abrasco.org.br/site/noticias/movimentos-sociais/residuos-de-agrotoxicos-estao-presentes-ate-no-leite-materno/10078/

20. https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-dizem-que-terra-podera-viver-mini-era-glacial-na-decada-de-2030-16745721