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Propostas Terapêuticas Alternativas

Nesta página vou colocar alguns assuntos que estão circulando pela Internet e que milhares de pessoas estão buscando colocar em prática, na esperança de evitar a contaminação com o vírus H1N1 ou, pelo menos, diminuir seus efeitos nefastos.

Vou começar com a opinião do Dr. Márcio Bontempo, conhecido médico brasileiro que há anos vem trabalhando na área da Medicina Natural e orientando as pessoas sobre atitudes naturais saudáveis. Observe que muitos dos seus conselhos estão circulando na Internet pelos e-mails dos leigos:

COMO EVITAR  GRIPES – INCLUSIVE A SUINA

Press release: O médico Marcio Bontempo (CRM-DF 15458), especialista em Saúde Pública e naturopata, alerta como as pessoas adquirem a gripe suína (Influenza A – H1N1) e mostra como preveni-la através da alimentação, de produtos naturais e biológicos e dá outras dicas, além dos procedimentos de praxe.

Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com freqüência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que, infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são mais importantes do que as orientações oficiais.

Primeiramente, tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Percebo que absolutamente nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam expostos à virose em questão.

Por que as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e o que fazer para fortalecer as defesas?
Para começar, é necessário saber O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico, e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias.

Sabe-se, cientificamente, que todos os vírus se beneficiam e se desenvolvem mais facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e, obviamente, quando o sistema imunológico está enfraquecido. E o que faz com que nosso ambiente sanguíneo fique mais ácido e o que diminui a força das nossas defesas?

São os alimentos industrializados que tendem a criar e a manter um ambiente sanguíneo mais ácido.

Os principais são:

Açúcar branco – produz ácido carbônico em quantidade proporcional à quantidade ingerida, seja ele puro ou presente em doces, refrigerantes, bolos, tortas, guloseimas, etc. O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e magnésio (e muitos microminerais), o que afeta sobremaneira de modo crônico e constante o nosso sistema imunológico. Deve ser substituído pelo açúcar mascavo orgânico, mel, etc.

Carnes vermelhas e embutidos – Produz diversos ácidos e reações ácidas, como ácido oxálico, ácido úrico, além de toxinas redutoras da imunidade como cadaverina, putrescina, indol, escatol, fenol, etc. Como fonte de proteínas, dar preferência a peixes e proteínas vegetais, frutas oleaginosas, leguminosas, subprodutos da soja, etc.

Leite e derivados – Principalmente o leite de vaca, rico em caseína (indigesto), produz incremento do ácido lático e gera mucosidades em excesso, enfraquecimento das defesas orgânicas, expondo os seus consumidores, não só à gripe, mas a muitos outros problemas.

Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó). Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.

Farinhas brancas – O pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.

Frituras, comidas em saquinhos (chips), guloseimas, fast food – Hoje consumidos em grande quantidade por crianças e adolescentes, responsáveis por grandes desequilíbrios orgânicos e muitas doenças, como diabetes, obesidade, pressão alta, etc. O seu consumo regular, associado ao açúcar branco, determina um constante estado de acidificação do sangue e depósito de compostos prejudiciais.

Álcool – Em pequenas quantidades (vinho, etc.) pode até ajudar, mas em excesso produz reações ácidas.

Recomenda-se, portanto, evitar estes alimentos substituindo-os, sendo que esta abstenção já significa um grande passo para a prevenção de qualquer gripe e de muitas doenças.

Alimentos recomendados para aumentar as defesas orgânicas

Há alimentos particularmente úteis para reforçar a nossa imunidade, tais como o arroz integral, os subprodutos da soja (tofu, leite de soja líquido, misso), a aveia (rica em beta-glucana, um grande estimulador do mecanismo de defesa), o inhame, as verduras em geral, frutas frescas, a semente de linhaça, o gengibre, o alho, a cebola e outros.

Outros fatores que reduzem a imunidade

Estresse – um dos piores inimigos, pois reduz a ação das células de defesa, principalmente os linfócitos que combatem os vírus, elevando os níveis de adrenalina e cortisol, um imunodepressor. O estresse é provocado pela vida agitada, os problemas diários, as preocupações excessivas, o excesso de trabalho ou estudos, etc.

Vida sedentária – Com ela os radicais ácidos se acumulam nos músculos e nos demais tecidos, reduzindo o pH do corpo e favorecendo as doenças virais e bacterianas.

Ar condicionado – Deve ser evitado a todo custo, pois desidrata o ar, ressecando as mucosas e produzindo desequilíbrio térmico no organismo. Faz muito mal.

Hábitos perniciosos – Tabagismo, alcoolismo, drogas, excesso de remédios farmacológicos, etc., são, decididamente, fatores que reduzem a capacidade de defesa do organismo. Certamente que muitas mudanças propostas são sacrificantes, mas tudo é uma questão de ajuste e adaptação, sendo que, os resultados são altamente benéficos, não só em relação à gripe suína, mas à saúde em geral

Dicas da medicina natural, ortomolecular e homeopatia para a prevenção (e tratamento) da gripe suína.

Além das medidas anteriores, cientificamente sugere-se o seguinte:

Alho

O alho é rico em alicina, uma substância ativa que possui ação antiviral reconhecida, além de mais de uma dezena de outros componentes imunoentimulantes. Basta ingerir diariamente 3 a 5 dentes de alho cru picado, com os alimentos ou engolidos com água ou suco. Há o inconveniente do hálito, mas é passageiro, e mais vale a boa saúde do que o comentário alheio. Existem também suplementos à base de alho que não exalam odor, mas são caros. O óleo de alho em cápsula ou o alho em comprimidos não produzem o mesmo efeito do alho cru. O alho também é útil para evitar ou tratar uma grande quantidade de doenças. O problema do alho para crianças é a dificuldade para ingerir, mas com habilidade tudo é possível.

Própolis

A própolis é reconhecida cientificamente como um antibiótico natural, incluindo uma forte ação antiviral, tanto em situações de infecção quanto como para prevenção. Foram reconhecidos mais de 100 princípios medicinais ativos da própolis. Deve-se usar o extrato alcoólico de própolis a 30%, na quantidade de 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia, em meio copo de água. Para crianças pequenas, metade da dose (lactentes e bebês, seguir orientação do pediatra). Pode-se colocar um pouco de mel para adoçar e reduzir o sabor e efeito da própolis na boca.

Chá de gengibre

O gengibre é um alimento funcional reconhecido hoje cientificamente por seus poderosos princípios ativos. Foram isolados cerca de 25 substâncias, entre elas as famosas gengiberáceas, de grande ação estimulante do sistema de defesa do organismo e ação antiviral. Basta beber chá de gengibre fresco, forte, uma xícara 3 vezes ao dia, morno ou quente e sem adoçar.

Equilíbrio nervoso neurovegetativo

O organismo e as células de defesa são regidos pela ação do sistema nervoso autônomo, representado pelos sistemas simpático e parassimpático; o primeiro é responsável pela produção granulócitos (de pouca ação viral e mais bactericida) e o segundo de linfócitos (de ação antiviral direta). Devido à agitação da vida moderna e ao estresse, as pessoas apresentam um excesso de atividade do sistema simpático (que produz adrenalina, cortisol, etc., todos imunodepressores), com maior quantidade de granulócitos do que linfócitos, o que abre o caminho para viroses. É devido a isso que muitas pessoas adquirem uma gripe depois de um impacto emocional, notícia ruim, desavenças, tristezas, etc. É necessário proceder à redução da atividade simpática (redução do estresse, etc.) e promover maior estímulo parassimpático. Isso se consegue com mais repouso, menos agitação e preocupações, atividade física moderada, respiração profunda, alimentação natural integral, massagens terapêuticas, saunas, banhos quentes (tipo ofurô, banheiras, etc.). Importante é evitar a friagem e manter o corpo aquecido, principalmente as extremidades.

Saquinho com cânfora – uma grande dica

Durante a gripe espanhola no começo do século passado, milhões de pessoas morreram, mas aqueles que lidavam com os doentes raramente contraiam o vírus. É que havia uma orientação para que o pessoal de serviço, médicos, enfermeiros, etc. usassem um saquinho de gaze com pedras de cânfora pendurados no pescoço. As emanações voláteis da cânfora esterilizam o ar em sua volta e protegem as mucosas. Então, aconselha-se a fazer o mesmo. Basta adquirir a cânfora na farmácia comum (algumas pedrinhas bastam), confeccionar uma bolsinha de gaze e pendurar no pescoço, podendo inclusive manter por dentro do vestiário, sem necessidade de deixar à mostra (se bem que o ideal é manter do lado de fora). Deve ser usado constantemente durante o contato com as pessoas. É uma boa dica para quem lida com pessoas ou trabalha em ambiente de aglomeração, etc.

Fórmula homeopática

A homeopatia, diferentemente da medicina farmacológica, atua estimulando a capacidade orgânica. Há uma fórmula homeopática para a prevenção, tanto da Influenza A (H1N1), quanto de qualquer outro tipo de gripe. É a seguinte:

Para a prevenção, tanto para adultos quanto para crianças:

Aviarium 200 CH……………………..30 ml

Influenzinum 200 CH……………….30 ml

Álcool a 20%

Tomar 10 gotas, de preferência diretamente na boca, uma vez por semana, cada semana um, alternados. Para crianças muito pequenas, dar apenas 5 gotas em um pouco de água numa colher.

Para tratamento em caso de gripe (qualquer que seja):

Aconitum napellus 3 CH

Antimonium tartaricum 3CH

Allium cepa 3 CH

Bryonia alba 3 CH

Belladonna 5 CH

Gelsemium 5 CH

Fazer 30 ml, em partes iguais (pedir: ãã)

Álcool a 20%.

Tomar 10 gotas (direto na boca ou em água para crianças) a cada meia hora em caso de sintomas de qualquer gripe, até melhorar bem.

Estes remédios podem ser adquiridos nas boas farmácias homeopáticas, e não fazem mal algum ou produzem efeitos colaterais. Se necessário, procurar um médico homeopata para a confecção de uma receita.

Atividade física, sol e ar livre.

Sempre importante em qualquer aspecto para uma saúde melhor.

Suplementos

A medicina ortomolecular e a fototerapia preconizam o uso de dois suplementos:
Vitamina C – Recomenda-se o uso de 500 mg de vitamina C (ácido l-ascórbico) orgânica de uma a duas vezes ao dia, para reforçar as defesas. Crianças pequenas, metade da dose ou sob orientação pediátrica.

Cogumelo do Sol – Eleva a imunidade por ser rico em substâncias imunomoduladoras, como a beta-glucana. Adultos devem tomar 2 cápsulas de 500 mg 2 a 3 vezes ao dia, tanto como preventivo quanto para tratamento. Crianças pequenas, tomar metade da dose. No caso de dificuldade de encontrar o cogumelo do sol, procurar comer cogumelos, tipo champignon, shitake, shimeji, funghi, etc.

Minerais e microminerais – Com a acidificação constante do sangue devido á alimentação industrializada moderna, aliada ao estresse, perdem-se muitos minerais e microminerais que não são repostos pela dieta, haja vista o fato de que os alimentos modernos estão empobrecidos em termos de minerais (solo naturalmente pobre, uso de adubos, agrotóxicos, manipulação industrial, congelamento, microondas, etc.). Certamente que essa condição afeta a imunidade. É necessário atualmente repor estes nutrientes de modo a manter as defesas orgânicas, mas não é qualquer suplemento que serve. Recomenda-se utilizar os concentrados biominerais marinhos, principalmente aqueles extraídos da poderosa alga Lithothâmnium, que possui acima de 50 minerais e microminerais orgânicos, de alta assimilação pelas células.

Frutas em geral – As frutas, principalmente as cítricas, ajudam a alcalinizar o sangue e são ricas em minerais e vitaminas, favorecendo a saúde e protegendo o organismo. Pessoas que consomem poucas frutas estão muito mais sujeitas, não só às viroses, quanto a qualquer outra enfermidade.

Estas orientações servem tanto para a prevenção quanto para serem utilizadas em casos de pessoas que contraíram qualquer tipo de gripe. Além do mais, estes procedimentos nos deixam seguros e tranqüilos em relação ao grande terror de se contrair, tanto a Influenza A quanto quaisquer outras doenças virais. [1]

A questão da homeopatia como vacina para a gripe suína tem circulado bastante e muitos pacientes pediram a minha opinião.

Além desta indicada pelo Dr. Márcio Bontempo, outra bastante procurada é esta:

Esquema profilático para gripe Influenza tipo A

(nos casos nos quais não existam sintomas de gripe)

USO INT

Colibacilinum CH 30 ………….XX/15cc s/ álcool

Tomar dose única semanal, repetir, durante 4 semanas

Influenzinum CH 30 ……………XX/15cc s/ álcool

Tomar após 4 horas da dose do Colibacilinum, dose única semanal repetir, durante 4 semanas

Para os casos em que o paciente tenha algum sintoma de gripe:

Tomar de cada medicamento 5gtas a cada 2horas, alternando os remédios, até a melhora dos sintomas.

Para crianças até 9/10 anos (pequenas)

Fazer as mesmas medicações acima em gotas álcool a 2%

Tomar 4 gotas da primeira medicação e quatro horas depois, 4gtas da segunda medicação.

Também repetir por quatro semanas [1]

Minha opinião pessoal a respeito destas receitasHomeopáticas que estão sendo aviadas às centenas pelas farmácias homeopáticas após a pandemia, é a seguinte:

1. Não vejo razão para tomar o Colibacillinum, já que ele é um Nosódio (medicamento preparado com produtos patológicos, vegetais ou animais) e serve como vacina para casos de infecção e prevenção por Escheria coli. Provavelmente ele foi indicado por algum médico homeopata para o sintoma específico da diarréia que alguns pacientes apresentam com a infecção do H1N1. Entretanto, a avaliação da gripe suína mostra que as náuseas, vômitos e diarréias não são o aspecto mais grave da gripe, mas sim a lesão muscular intensa, inclusive cardíaca, e a lesão pulmonar que pode evoluir para SARS (Síndrome da Insuficiência Respiratória Aguda) e pneumonia.

Sintomas e patogenesia de Colibacillinum:

(Cultivo de Colibacilos, da patogenesia de Leon Vannier)

Sintomas Mentais de Colibacillinum ** 1 Perda da memória, especialmente de fatos recentes. Não recorda o que acabou de ler ou de ouvir. Troca freqüentemente uma palavra por outra. 2 O menor esforço mental o esgota e sente a cabeça vazia. A atenção se fadiga facilmente, pensar lhe esgota. 3 Indeciso, irresoluto. Grande timidez.

Sintomas Generales de Colibacillinum ** 4 Astenia, esgotamento pelo menor esforço, físico ou mental * 5 Diminuição progressiva da resistência orgânica, com crises dolorosas especialmente intestinais, urinárias ou genitais. * 6 Piora: por frio, sobretudo úmido; a beira da praia; pelo leite; depois de comer. Melhora: pelo calor.

Sintomas Particulares de Colibacillinum 7 Cefaléia, piora pelo frio, umidade ou depois de uma emoção. * 8 Inchação de uma só pálpebra superior. * 9 Língua flácida, suja, com uma banda despelada e lisa no meio. ** 10 Digestão lenta, com peso e inchação depois de comer. ** 11 Rins sensíveis, dolorosos. Micções freqüentes e dolorosas. Urina alterada e de odor ruim * 12 Sensação de frio intenso em todo o corpo, imediatamente depois de comer. [2]

2. Já o Influenzinum é uma idéia interessante, considerando que também é um nosódio e pode ser usado como vacina homeopática preventiva. Entretanto, a ressalva é que o Influenzinum é uma vacina homeopática feita a partir da vacina alopática vigente, cuja fonte vem do Instituto Pasteur proveniente de cultura de duas variedades de vírus: uma sendo da banal APR-8 e outra ASingapura 1-1957, aquela da gripe asiática. A proporção desta mistura é de três partes do vírus asiático e uma parte do grupo europeu. Estes vírus são cultivados sobre embriões de galinha e titulados pela reação de hemaglutinação de Hirst após purificação, concentração e inativação pelo formol. A fonte de Influenzinum é titulada em 500 unidades hemaglutinantes por mililitro. Devemos remarcar que o Instituto Pasteur prepara especialmente a mistura vacinal para utilização homeopática. A fonte fornecida pode variar, a cada ano, conforme os dados epidemiológicos, e somente a fonte de referência fica constante. A questão que deve ser avaliada é que a vacina A H1N1 ainda não foi empregada para a formulação da tintura-mãe do atual Influenzinum e, portanto, seu resultado protetor é questionável.

3. A homeopatia Aviara (Tuberculinum aviarium) é bem mais interessante do que o Colibacillinum que é também um nosódio animal, extraído do bacilo da tuberculose, mas que cobre melhor os sintomas do H1N1:

AVIARIA (Tuberculina aviaria, das galinhas)

Sintomas Generais ou Patogenesia de Aviaria

1 – (+) Astenia. Emagrecimento. Anorexia.

Particulares de Aviaria

2 – (+) Cefaléia frontal com a testa quente. Crises convulsivas meníngeas. Obnubilação.

3 – (+) Conjuntivas congestionadas, com lacrimejamento.

4 – Otite aguda catarral ou purulenta. Mastoidite aguda. Prurido nos ouvidos.

5 – (+) Dor na raiz do nariz. Acessos de espirros com hipersecreção aquosa. Catarro nasal mucopurulento.

6 – Rosto vermelho ou pálido.

7 – (++) Irritação da laringe e traquéia. Roncos. Congestão laríngea com dispnéia e tiragem. Dores nos vértices pulmonares. Ponto doloroso nas costelas do tórax. Tosse seca, penosa. Taquipnéia com movimento das asas nasais, tiragem e cianose. É útil especialmente nas bronquites pós-gripais e pós-sarampo, com localização mais marcada nos vértices pulmonares, simulando uma tuberculose, com tosse incessante por prurido laríngeo, astenia e anorexia. Enfermidades broncopulmonares agudas nas crianças. Catarros pós-gripais. No acesso asmático com febre. Bronquite capilar, Broncopneumonia. Congestão pulmonar. Taquicardia.

8 – Cianoses das extremidades. Palmas das mãos quentes, com suores. Prurido nas palmas.

9 – (+) Micropoliadenopatia cervical.

10 – (++) Calafrios com mal estar geral, dores musculares difusas e febre entre 39º e 40º. Gripes prolongadas. Sinais:(+++) Muito eficaz.  (++) Eficaz.  (+) Útil [3]

4. Como muitas pessoas estão pedindo orientação a respeito das vacinas homeopáticas, minha sugestão é a seguinte: em termos técnicos, a dose única pode ser tanto 1 gota quanto 10 ou 100 mL. Por isso, principalmente para quem tem família, pode-se fazer um único frasco de Influenzinum e de Aviaria e cada pessoa tomar 10 gotas como se fosse dose única. Siga esta fórmula:

Uso interno

INFLUENZINUM CH 30 ..XX/30mL…5% de álcool……….gotas

Tomar 10 gotas pela manhã, em jejum, uma vez por semana (por 04 semanas)

Uso interno

AVIARIA CH 200…XX/30mL…5% de álcool…….gotas

Tomar 10 gotas à noite, ao deitar, uma vez por semana (por 04 semanas)

5. Existe uma composição da Weleda, chamada Previgripe que funciona como preventivo das gripes sazonais e que pode ser comprada sem receita médica, mas está difícil de achar no mercado já que a ANVISA está proibindo todos os medicamentos com fórmulas compostas. Embora isso não faça sentido no conceito da homeopatia, já que ela não possui substância química, Hahnemann (o criador da Homeopatia) era sempre a favor da prescrição de um remédio único, que totalizasse todos os sintomas do paciente, que neste caso deveria ser consultado por um homeopata. Maiores informações ler o tópico “Homeopatia” neste mesmo blog.

6. As outras composições dependem do paciente já estar gripado e também podem ser encontradas nos produtos da Weleda, Almeida Prado e Waldemiro Pereira, entre outras.

7. AFitoterapia e outras terapias naturais são úteis e podem auxiliar a imunidade da pessoa, tais como os referidos acima (Alho, Gengibre, Algas, Cogumelos e Própolis). Entretanto, só um médico ou terapeuta pode realmente dizer o que cada pessoa precisa e fazer uma prescrição individualizada. Existem ainda inúmeras plantas que não foram aqui comentadas, e são de extrema valia tais como aEchinacea purpurea, a Morinda citrifolia, o Lycium barbarum (Goji), etc.

8. A Ortomolecular é uma especialização terapêutica que pode ser de grande auxílio na melhora da imunidade das pessoas, particularmente quando elas têm alguma doença crônica associada ou quando estão sob estresse contínuo. A vitamina C é apenas a substância mais conhecida para o stress celular, mas existem inúmeras recomendações terapêuticas de grande valia para melhorar o estado imunológico de uma pessoa, o que o fará superar com relativa facilidade a presença do vírus H1N1. É importante lembrar que nesta área cada pessoa tem que ser tratada dentro de suas necessidades individuais (idade, sexo, tipo biológico e metabólico, atividade social e física, nível de estresse, doenças associadas, etc.) e não usar uma fórmula pronta e genérica.

Um outro artigo que está circulando pela Internet é sobre o Anis estrelado (Illicium verum) e um dos seus princípios ativos, o Ácido Xiquímico, material de partida para síntese do Oseltamivir, conhecido comercialmente como Tamiflu. O E-mail diz o seguinte:

“O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche (empresa do antigo Secretário de Defesa dos EUA Donald Runsfield).

Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil, podemos usar o nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc…

Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200 ml de água, administrado uma a duas vezes dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal.

Se vc está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo do H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os 1ºs sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio. [4]

O problema deste tipo de informação é que ele não tem base de estudo sério e acaba sendo mais um informacional que um auxílio confiável.

O anis estrelado ou anis estrelado chinês (Illicium verum), uma árvore que pode ter altura de mais de 8 metros, folhas largas, verde forte com flores de cor amarela e frutos com aparência de estrela contendo uma pequena semente no interior de cada ponta da estrela. Esta é a planta que oferece o princípio ativo que está sendo usado largamente nos últimos meses. Possui aroma forte, característico. O ácido xiquímico é mais cultivado em 4 províncias chinesas. De 13 gramas de anis estrelado retiram-se 1,3 g de ácido xiquímico que é convertido em 750 mg de oseltamivir – 10 cápsulas de Tamiflu contendo 75 mg do princípio ativo. [5]

O único problema é que beber o ácido xiquímico não tem o mesmo efeito que o Oseltamivir, mesmo por que ele tem que ser extensamente manipulado em laboratório para chegar-se na fórmula da estrutura molecular final. Veja a seqüência da sua transformação molecular: [6]

A produção do Oseltamivir a partir do Ácido Xiquímico

A produção do Oseltamivir a partir do Ácido Xiquímico

Além disso, oFosfato de oseltamivir é um pró-fármaco ester etil que não possui atividade antiviral, onde após metabolização pelo fígado e trato gastrintestinal é transformado em carboxilato de oseltamivir e assim torna-se seletivo contra o vírus influenza dos tipos A e B. A principal característica de seu modo de ação é inibição seletiva de neuraminidases, glicoproteínasde liberação dos vírions, ou seja, ele impede a saída dos vírus de uma célula para outra. O medicamento não impede a contaminação com o vírus e é usado no tratamento da infecção.

Efeitos adversos

Efeitos colaterais associados com a terapia com oseltamivir incluem: náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal e cefaléia. Raramente incluem: hepatite e enzimas hepáticas elevadas, erupções cutâneas, reações alérgicas incluindo anafilaxia e síndrome de Stevens-Johnson. Várias outros efeitos colaterais foram relatados na vigilância: necrólise epidérmica tóxica, arritmia cardíaca, convulsão, confusão, agravamento de diabetes, e colite hemorrágica.

Efeitos neurológicos

Existem preocupações de que o oseltamivir pode causar perigosos efeitos colaterais psicológicos, neuropsiquiátricos, incluindo automutilação em alguns usuários.

Duas outras possibilidades terapêuticas poderosas quando a pessoa já está com o vírus e precisa um tratamento rápido e eficaz sem efeitos colaterais, são: a Prata Coloidal e aOzonioterapia:

Prata Coloidal

Em 1910, o Dr. Henry Crooks, pioneiro da Química descrevia : “Certos metais, quando no estado coloidal, têm uma ação altamente germicida, mas são inócuos ao homem … podem ser aplicados em forma mais concentrada e com resultados melhores … tuberculose bronquial, Stafilococcus pyogenes, vários Streptococcus e outros organismos patogênicos são destruídos em três ou quatro minutos ; de fato, não existe micróbio que não tenha sido morto pelos colóides em experiências de laboratório, em seis minutos e a concentração do colóide não supera vinte e cinco partes por milhão …”.

Muito mais tarde, em 1970, a Prata coloidal voltou a ser valiosa. Pesquisas biomédicas, na Washington University in St. Louis, Missouri, E.U.A., mostraram que nenhum organismo causador de doenças – micróbio, vírus ou fungo – pode viver mais que alguns minutos em presença, mesmo de traços, de Prata metálica. Um antibiótico mata, talvez, meia dúzia de organismos patogênicos diferentes, mas a Prata coloidal mata seiscentos e cinqüenta e, o que é mais importante, não se desenvolvem linhagens resistentes à Prata, como acontece com os antibióticos.

O termo “colóide” refere-se a substâncias em estado de partículas ultrafinas que não se dissolvem, mas permanecem em suspensão dispersa num meio contínuo. Essas partículas ultrafinas são formadas por alguns átomos ou moléculas do material original, mas são tão pequenas que resultam invisíveis a olho nu.

A solução coloidal de Prata corretamente produzida consta de três a cinco partes por milhão de partículas sub-microscópicas de Prata, mantidas em suspensão em água pura por uma pequeníssima carga elétrica que cada partícula possui.

Algumas maneiras de usar a Prata Coloidal

A solução pode ser adicionada à bebida quando se está viajando ou acampando. O colóide usado em pequenas feridas cicatriza-as rapidamente, sem deixar marcas. Esteriliza, com segurança, desde escovas de dentes, até instrumentos cirúrgicos. Pode-se fazer uso tópico em cortes, feridas, abrasões, rachaduras, queimaduras solares, cortes de barbear, bandagens. Pulverize sobre o lixo para prevenir odores de putrefação. Umedeça esponjas de cozinha, toalhas e bordas cortantes para eliminar E. coli e Salmonella, que poderiam envenenar alimentos, originar inflamações gastro-intestinais e infecções genito-urinárias.

Adicione-a à água do banho, gargareje, faça irrigações do cólon, pulverizações nasais e soluções para qualquer água de limpeza de dentes. Corta, dramaticamente, a duração dos resfriados, coriza, pneumonia, infecções de Stafilococcus e Streptococcus, infecções respiratórias e viroses da sinusite, além de coceiras na pele, infecções nos olhos e dos ouvidos. Algumas verrugas ou papilas desaparecem, quando se borrifa a Prata coloidal sobre o corpo, após o banho. Use contra fungos nas unhas das mãos, dos pés e das orelhas.

Neutralize a deterioração dos dentes e do mau hálito. O colóide destrói a halitose, eliminando as bactérias no fundo da garganta e na parte de trás da língua. Ao contrário dos antibióticos farmacêuticos, a Prata coloidal nunca permite que se formem castas de germes patogênicos resistentes. Coloque algumas gotas em band-aids ou bandagens para reduzir o tempo de cura.

Embora a Prata Coloidal tenha sido proibida pelo FDA americano em 1999 para venda sem prescrição médica, ela ainda pode ser vendida como “suplemento dietético” desde que não haja nenhuma alegação de promoção de saúde.

É interessante notar que existe um único caso de “Argiria” (Descoloração acizentada permanente da pele, conjuntiva e órgãos internos resultante da utilização contínua de sais de prata) relatado nos EUA: um homem de 56 anos de idade que desenvolveu argiria enquanto estava usado um produto de prata coloidal. O homem, que vendia e usava prata coloidal por três anos, desenvolveu descoloração azul/cinza de suas unhas acompanhado por um nível bastante alto de prata no sangue. [7]

Enquanto que os antibióticos e outros medicamentos alopáticos aprovados pelo FDA provocam efeitos colaterais e causam a morte de milhares de americanos por ano:

“A morbidade e a mortalidade relacionadas aos medicamentos alopáticos têm sido estimadas como custando mais que U$ 136 bilhões por ano nos EUA.Esta estimativa é maior que o custo total dos cuidados cardiovasculares ou do diabetes nos EUA.O maior componente destes custos são os efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos (ECMAs). Além disso, os ECMAs podem ser considerados os responsáveis por mais de 140.000 mortes anualmente nos EUA.Há mais de duas décadas atrás, um trabalho executado pelo Projeto Colaborativo de Vigilância de Medicamentos alopáticos de Boston estimou que aproximadamente 30% dos pacientes hospitalizados experimentaram efeitos colaterais atribuíveis aos medicamentos alopáticos e que entre 3% a 28% de todas as admissões hospitalares estavam relacionadas com ECMAs.Além disso, ECMAs fatais eram esperados em aproximadamente 0,31% dos pacientes hospitalizados nos EUA.

Os principais medicamentos alopáticos causadoras foram morfina, digoxina, meperidine, oxycodone e acetaminofem, imipenem, cefazolina, warfarina, e vancomicina. Os tipos principais de ECMA foram prurido, naúseas/vômitos, erupções cutâneas, tonturas, febre, insuficiência renal, confusão, e arritmia.[8]

Ozonioterapia: A aplicação do uso médico do ozônio está entre as terapias bioxidativas, como a mais promissora pelo seu baixo custo de investimento e manutenão, facilidade de aplicação e resultados clínicos.

Descoberto no séc. XIX, ele tem sua aplicação com eficácia clínica comprovada desde a 1ª. Guerra Mundial. Desenvolveu-se na Alemanha e países europeus sendo que seu grande avanço de utilização foi na Rússia e em Cuba. Recentes avanços nos estudos da intimidade bioquímica, imunológica e microbiológica colocam este recurso como uma importante alternativa em uma série de condições clínicas como úlceras, patologias oftalmológicas neuro-vasculares, infecções virais, bacterianas e fúngicas, doenças vasculares, articulares, digestivas e imunológicas.

Sua utilização é reconhecida na Alemanha e em outros países europeus. Cuba conta com 35 Centros Clínicos de Ozonioterapia e na Rússia é utilizada em todos os Hospitais Governamentais. É um recurso terapêutico que em muito contribuiria para a melhora da qualidade de vida, e resolução clínica de um grande número de pacientes do SUS atingidos por estas úlceras e outras patologias.

Uso Médico Atual do Ozônio

Com o desenvolvimento da pesquisa básica e, especialmente, a partir do conhecimento dos efeitos do ozônio no sistema imunológico e sistemas de oxidação e antioxidação celulares no metabolismo de hemoglobinas, a ozonioterapia passou de uma fase empírica de observação de seus resultados clínicos, cuja informação científica foi baseada em formatos de casuística, para uma formatação científica de melhor reconhecimento.

Diferente de outros produtos farmacêuticos o ozônio necessita ser preparado próximo ao local de sua utilização por seu limite de estabilidade, ou seja, ele volta a ser oxigênio em curto espaço de tempo.

O que o ozônio faz:

Desativa vírus, bactérias, fermentação, fungos e protozoários. Estimula o sistema imunológico. Limpa artérias e veias, melhora a circulação. Purifica o sangue e linfa. Normaliza a produção de hormônios e enzimas. Reduz inflamações. Reduz a dor, acalma os nervos. para sangramentos. Previne o perigo de derrame. Melhora a função do cérebro e memória. Oxida toxinas, possibilitando sua excreção. Quelação de metais pesados, trabalha bem em conjunção com EDTA. Previne e reverte doenças degenerativas. Previne e elimina doenças do sistema imunológico. Diminui reações alérgicas.

O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis) porque não existe resistência tanto bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a cápsula viral, induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral remanescente.

O Ozônio pode ser usado inclusive a nível hospitalar e mesmo a nível de UTI nos pacientes que fazem infecções generalizadas (sepsis) porque não existe resistência tanto bacteriana quanto viral ao ozônio, já que ele reage oxidando a membrana celular ou a cápsula viral, induzindo assim à morte do agente patogênico. Pode, portanto, ser de grande valia nos casos graves, não possuindo nenhum efeito colateral remanescente.

Ozonioterapia: um “novo” tratamento, com uma longa tradição

O ozônio (O3) é um gás que se forma pela adição de um terceiro átomo à molécula de oxigênio, o que o torna muito mais ativo do ponto de vista bioxidativo em sua função biológica.

Essa forma alotrópica do oxigênio aparece em sua concentração máxima na região atmosférica localizada a cerca de 25 mil quilômetros da Terra, sendo a principal responsável pela formação da barreira que impede a entrada dos raios ultravioleta provenientes do Sol. Sem essa camada de ozônio existente na estratosfera não seria possível haver vida na Terra.

Na natureza, o ozônio pode ser gerado espontaneamente em tempestades com raios e também em fumaças em que estão presentes várias substâncias (especialmente compostos nitrogenados) que, sob a ação da luz ultravioleta, reagem com o oxigênio, propiciando sua formação. Como conseqüência dessas reações, o ozônio pode estar presente entre os gases poluentes. Entretanto, ele não é um gás poluente, como muitos erroneamente pensam. Mas, por ser de fácil mensuração, é considerado um indicador de poluição.

Defesa imunológica

Embora o ozônio inalado seja agressivo para as vias aéreas superiores e os alvéolos pulmonares humanos, existem outras formas de se administrá-lo, as quais, ao longo de mais de um século de utilização, têm comprovadamente demonstrado um alto valor terapêutico.

Pesquisas recentes mostraram que o ozônio é naturalmente produzido no corpo humano a partir da ativação de anticorpos, atuando no processo de destruição de bactérias e vírus e, assim, contribuindo para o funcionamento do sistema de defesa imunológica do organismo.

Um tema que ficou famoso no Brasil recentemente foi a questão da “Auto-hemoterapia” e que após aparecer no Fantástico foi proibida em todo o Brasil, continua sendo válida para pessoas que começam a sentir os primeiros sintomas da gripe, em especial junto com a ozonioterapia (minor). Esta técnica aumenta o número leucócitos em até 4 vezes, melhorando em muito a imunidade da pessoa e muitas vezes cortando completamente a evolução natural da doença.

Histórico

Em 1801, Cruikschank descreveu o surgimento de um gás desconhecido durante o processo de eletrólise. Mas, só se pode considerar o gás ozônio como efetivamente descoberto em 1839, com a elaboração do trabalho de Schönbein, intitulado ”On the smell at the positive electrode during eletrolysis of water”.

Em 1857, Werner von Siemens desenvolveu o primeiro aparelho gerador de ozônio, com o qual realizou seus estudos iniciais sobre a ação desse composto em bactérias e germes e, posteriormente, em mucosas de animais e humanos. Cerca de 100 anos depois, Hänsler criou o primeiro equipamento médico que permitia a obtenção de dosagens relativamente precisas da mistura de oxigênio e ozônio, abrindo um grande leque para sua aplicação terapêutica.

Durante a I Guerra Mundial, soldados alemães feridos foram tratados com a utilização de ozônio.
Na década de 60, ele começou a ser usado no processo de tratamento de água, para a eliminação de fungos, bactérias e vírus, tornando-se o mais importante agente de limpeza e desinfecção. Esse processo passou a ser aplicado em grandes cidades, como Moscou, Montreal, Los Angeles, Cingapura, Helsinque, Bruxelas e em mais de 700 locais da França.

Sociedades

Como o ozônio é um gás altamente reagente, o seu uso médico só pode ter um grande avanço após a descoberta de materiais que são resistentes a ele, tais como o silicone, kynar, teflon e outros.

Hoje, vários países da Europa, Ásia e Américas utilizam a ozonioterapia como tratamento médico e odontológico. Entre eles, pode-se citar a Rússia, México, Itália, Malásia, Alemanha, Japão, Espanha, Suíça, Chile, Peru, Argentina, Equador e alguns centros do Canadá e Estados Unidos. Cuba é um dos grandes países responsáveis pelo desenvolvimento e divulgação da ozonioterapia médica.

Existem várias sociedades de ozonioterapia médica, entre as quais se pode citar:

  • German Society of Ozonotherapy (1972)
  • Italian Society of Ozonetherapy – FIO (1984)
  • International Ozone Medical Society (1999)
  • Associação de Ozonioterapia Médica do Brasil (2004).

Formas de utilização

Atualmente, a mistura de oxigênio e ozônio (95 partes de O2 para 5 de O3 até 99,5 de O2 para 0,5 de O3) é formada por inúmeros aparelhos geradores de ozônio produzidos em todo o mundo para uso médico e odontológico.

Esse gás pode ser utilizado sob diferentes formas:

  • tópica – água ozonizada ou óleo ozonizado ou mesmo o gás diretamente aplicado sob o local desejado em forma de “bagging”
  • injetável – subcutâneo, intramuscular ou ainda intra-articular
  • auto-hemoterapia – maior e menor.

Inicialmente, a utilização da ozonioterapia baseava-se em observações empíricas dos resultados clínicos obtidos. Hoje, o seu uso é reconhecido cientificamente, devido aos trabalhos publicados em pesquisa básica sobre os seus efeitos no sistema imunológico e no sistema de oxidação e antioxidação celular da hemoglobina.

Sua ação viricida, bactericida e fungicida tem sido amplamente estudada, não só in vitro como in vivo.

Atualmente, a ozonioterapia constitui-se num importante arsenal terapêutico que pode ser aplicado em todas as especialidades da medicina, incluindo a odontologia. [9]

No Brasil existe uma entidade que estuda e regulamenta o uso do ozônio, inclusive dando formação sobre o seu uso para profissionais de saúde, a ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia)

A prática da Ozonioterapia no Brasil não é nova. Começou em 1975 e na década de 1980, ganhou mais adeptos e atraiu o interesse de algumas universidades. De 2000 para cá, os estudos ganharam corpo. Há seis anos, a PUC de Minas Gerais pesquisa a técnica em ratos.Da mesma época vêm os estudos na Santa Casa de Misericórdia, de São Paulo, com ratos e coelhos.

A terapia ganhou mais visibilidade de 2004 para cá, quando Santo André, no ABC Paulista, sediou a Primeira Conferência Internacional sobre Uso Medicinal do Ozônio. Em abril de 2006, em Belo Horizonte, especialistas de vários países realizaram o primeiro congresso internacional de Ozonioterapia. Além de atualizar informações, os médicos brasileiros aproveitaram para lançar as bases da Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ).

A ABOZ trabalha para que a prática da Ozonioterapia no Brasil possa ser realizada de maneira legal, consciente, responsável e ética. Uma das prioridades da ABOZ é garantir informação e formação de qualidade relacionada à Ozonioterapia, devidamente embasada na experiência internacional e também nacional. [10]

De tudo o que foi falado até agora os dois fatores fundamentais em relação ao H1N1 são:

1. Condição pregressa do paciente: Grávidas, cardiopatas, hipertensos, obesos e imunodeprimidos (AIDS e Doenças Auto-imunes) são as principais vítimas. Aqui o fundamental é o tratamento adequado da questão predisponente de base, com todas as terapias que estejam ao alcance do paciente: alopatia, homeopatia, ortomolecular, fitoterapia, etc.

2. Estilo de vida do paciente: A trilogia da doença é 1. Estresse crônico; 2.Sedentarismo; e 3. Dieta desequilibrada. Além destes 3 fatores levarem à chamada Síndrome Plurimetabólica,  o estresse crônico aumenta a produção doCortisol, cujos perigos do excesso são: redução da atividade do hGH (Hormônio do crescimento) e da testosterona no organismo; perda de músculos e acúmulo de gordura na barriga; menor utilização da glicose; baixa imunidade; perda de memória e dificuldades de aprendizado; osteoporose. E como vimos anteriormente, a pandemia da gripe suína é um grande fator gerador de estresse, pelo seu efeito Nocebo!

[1] Como Evitar  Gripes – Inclusive a Suína – Márcio Bontempo, Recebida por E-mail, de uma paciente

[2] [http://www.homeopatiageneral.com/colibacillinum.html]

[3] Fonte: “Materia Médica homeopática de Vijnovsky”

[http://saludbio.com/articulo/homeopatia/aviaria-tuberculina]

[4] Mensagem recebida por E-mail

[5][http://nutrimhfdl.blogspot.com/2009/08/tamiflu.html]

[6] [http://pt.wikipedia.org/wiki/Oseltamivir]

[7] Gulbranson SH and others. Argyria following the use of dietary supplements containing colloidal silver protein. Cutis 66:373-374, 2000.

[8] Efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos em pacientes hospitalizados

[JAMA, January, 22/29, 1997 – Vol 277, Nº 4, pg. 301]

[9] Dra. Wendy Falzoni [http://www.ozonioterapiamedica.com.br/]

[10] [http://www.aboz.org.br/Web/secoes_site.asp?id=1]

48 comentários

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    • Angela Massera em 12 de agosto de 2009 às 15:15
    • Responder

    Gostaria de parabenizar estas explicações sobre as gripes em geral, pois de todas as matérias já lidas, a mais completa foi essa que eu li. Está bem explicativa, orienta muito bem com referencia a prevenção. Parabéns!

    • drpaulomaciel em 12 de agosto de 2009 às 15:57
    • Responder

    Grato pela paciência de ler. Abs.

  1. Que aula!!!! Muito obrigada por ter se preocupado em esclarecer tantas dúvidas! Garanto que seu trabalho está ajudando milhares de pessoas ansiosas principalmente, por estarem desinformadas.

    • Eloah Antunes em 13 de agosto de 2009 às 3:19
    • Responder

    Concordo com a Angela Massera, foi a matéria mais completa que li também!
    Divulgarei seu blog na ong para as mães.
    Parabéns!

    • Haroldo Silva em 13 de agosto de 2009 às 15:32
    • Responder

    Paulo
    E aquela história de não divulgar o nome de medicamentos ou receitas que devem ser prescritas só por médicos, como fica?

    • Luciana em 13 de agosto de 2009 às 15:33
    • Responder

    Bom dia , li hoje no jornal on line em tempo real de brasília sobre a vacina e a forma como está sendo produzida e testada.devido a necessidade de produção rápida e em quantidades , estão utilizando células cancerosas de animas para acelerar o processo. segundo cientista alemão esta vacina poderá desenvolver cancer .qual a sua opinião visto q os primeiros a serem vacinados aqui no brasil serão os profissionais de frente, os de saúde?obrigada,Luciana.

    • Eloisa em 17 de agosto de 2009 às 19:45
    • Responder

    Olá Dr…….. a formula do Influenzinum CH 30 – xx – 15 ml dose única para adultos e Influenzinum CH 30 – x – 15 ml dose única para crianças……… é eficaz?

    Devemos tomar um reforço desta dose? Depois de quanto tempo?

    Ha algum efeito colateral?

    Obrigada……..

    • JORGE MALDONADO em 19 de agosto de 2009 às 20:40
    • Responder

    DR PARABENS PELAS DICAS E PELO CONHECIMENTO..QUANTO AO USO DO NFLUENZINUM E AVIARIA ELES PODEM SER TOMADOS UM NA NOITE E O OUTRO NA MANHA SEGUINTE OU E MELHOR TOMAR UM EM UMA SEMANA E O OUTRO NA OUTRA SEMANA AGUARDO RETORNO

    • priscilla da silva em 21 de agosto de 2009 às 14:59
    • Responder

    Gostaria de saber se mulheres grávidas podem tomar o influenzinum CH 30?

    • drpaulomaciel em 21 de agosto de 2009 às 23:15
    • Responder

    Pode-se tomar um pela manhã e o outro à noite, 01 vez por semana, por 4 semanas.

  2. eu queria saber se ele ajuda pastante ha fortalecer meu organismo comtra ha gripe h1n1 se eu posso tomar algum melhor me ajuda to deszesperado……..influezinum………

  3. é bom o influezinum………contra a nova gripe me ajuda vai sair outra doença pior que essa……os medicos tem que ficar preparados para os sintomas ne drpaulomaciel pra evitar mortes qual é ha pior ha gripé esponhola hou ha nova gripe….

    • Jocimara em 29 de março de 2010 às 10:21
    • Responder

    Parabéns Dr. Paulo!! O que temos para este ano. Quais são as instruções? Abraço.

    • renata em 3 de junho de 2010 às 11:13
    • Responder

    gostei muito da sua explicaçao,vc esta ajudando muito nas nossas dúvidas.PARABÊNS PELO SEU TRABALHO!!!

    • Luzia em 8 de junho de 2010 às 21:49
    • Responder

    Quanto a vacina então que está sendo aplicada nas pessoas.? é segura??
    li muitas coisas sobre isso e na maioria das vezes negativa lógico. Mais não na mídia convencional. E por intuição mesmo não acredito na eficácia dela.

    1. Nenhum tratamento alopático é completamente seguro. Dê uma lida na página sobre as vacinas. Abs.

    • LUCAS em 17 de julho de 2010 às 17:02
    • Responder

    OLÁ Drº PAULO,
    TENHO UM AMIGO QUE USA PRATA COLOIDAL INJETÁVEL. PRODUZIDA COM ÁGUA DESTILADA E HÁ QUASE UM ANO, NÃO TOMA A MEDICAÇÃO PARA CONTROLE DO HIV. INCRÍVELMENTE, SUA CARGA VIRAL ESTÁ DESPENCANDO, O QUE ESTÁ DEIXANDO O SEU INFECTOLOGISTA CONFUSO.
    NO INÍCIO PENSEI QUE ELE ESTAVA LOUCO POR SUSPENDER A MEDICAÇÃO, MAS AGORA VEJO O RERSULTADO. A PRATA ESTÁ MATANDO LITERALMENTE O VÍRUS. GOSTARIA DE CONVERSAR MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO COM O SENHOR.
    GRANDE ABRAÇO,
    LUCAS

    1. Oi, Lucas! A prata coloidal foi muito usada para combater vírus, fungos e bactérias antes da introdução dos antibióticos no mercado alopático. Mas é importante frisar que o excesso de prata pode causar uma doença chamada de “Argiria” (Descoloração acizentada permanente da pele, conjuntiva e órgãos internos resultante da utilização contínua de sais de prata). Recentemente saiu uma reportagem na TV sobre pessoas que ficaram com a pele azul ou cinza depois do uso da prata por um tempo prolongado.

        • arnaldo em 10 de maio de 2011 às 15:36
        • Responder

        Caro Dr. Paulo:

        Quanto à argíria, friso não ser médico, apenas engenheiro, a mesma, só será causada em caso de retenção de ions de prata, presente em medicamentos antigos, já proíbidos no comércio. A prata coloidal, se pura, é eliminada eficazmente pelo organismo, por meios normais conhecidos.
        Utilizo a prata, injetei várias vezes, consumo oralmente em grandes quantidades, não estou azul!, tem estudos com pessoas usando beber mais de 5 litros ao dia, sem nenhum efeito ruim (até agora).
        A vantagem dela, é que nenhum vírus ou patógeno, irá criar resistência, como pode ocorrer, e ocorre, em medicamentos usuais halopáticos (ART e antí-bióticos).

        Pena não se incentivarem pesquisas neste campo, temos (nós os afetados por doenças), que tentar em nós mesmos, pois, a indústria farmacológica não tem interesse em algo que não dê lucro, infelizmente, e, os governos, são medíocres.

        Parabéns pelo seu trabalho. O senhor honra o juramento de Hipócrates, ao contrário da maioria dos médicos, infelizmente.

        1. Arnaldo:
          Paul Karason, o “Homem azul”, usou a prata coloidal por 14 anos seguidos! Veja em: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/2847/foto-saude/norte-americano-ingere-prata-coloidal-para-se-tratar-de-dermatite-e-fica-azul.
          Eu já recomendei a prata coloidal em alguns casos de infecção, mas por uso limitado de 3 a 5 dias apenas e conheço bem os seus resultados, que são excelentes.
          Grato pelo seu reconhecimento.
          Abs.

  4. Excelente matéria. Realmente, tudo verdade. Uma verdadeira aula sobre saúde.
    Eu já leio e acompanho esses assuntos há muitos anos e posso dizer sem sombra de
    dúvida que foi a mais completa matéria sobre o assunto em língua portuguesa que
    eu encontrei.

    Parabéns.

    1. Grato, Marcello, pela força! A verdade não está nas mãos de ninguém, mas na transcendência de todos os pontos-de-vista.

    • VIVIANE em 10 de janeiro de 2011 às 18:18
    • Responder

    OLÁ DRº PAULO!
    POR FAVOR…GOSTARIA DE SABER SE TEM ALGUM TRATAMENTO PARA CURAR FERIDAS NAS PERNAS AS QUAIS JÁ FORAM FEITOS VÁRIOS TRATAMENTOS SEM SUCESSO, VI UMA MATÉRIA NO JORNAL NACIONAL NO DIA 10.12.20010, COM GÁS OZÔNICO. SE TEM TRATAMENTO EM CURITIBA, GOSTARIA DE SABER ONDE???
    AGRADEÇO DESDE JÁ PELA ATENÇÃO!

    1. Viviane:
      O uso do ozônio tem inúmeras aplicações e pode ser muito eficaz para certos tipos de feridas, como úlceras diabéticas e venosas, além de ser usado como efeito bactericida em casos de infecções graves. Eu trabalho com o ozônio e atuo em Curitiba. Se quiser mais informações, ligue para 3336-5022. Abs.

  5. Dr. Paulo Maciel, nossa empresa comercializa MesoSilver, a verdadeira Prata Coloidal. Este produto e produzido nos Estados Unidos em um laboratorio de alta tecnologia, o unico nos Estados Unidos credenciado pelo FDA. MesoSilver tem 80% de nanoparticulas de prata pura
    MesoSilver e a unica Prata Coloida verdadeira no mercado brasileiro e tambem a unica com anuencia da Anvisa. Gostariamos de enviar-lhe um fasco gratis para submete-lo a sua apreciaçao.

    Desde ja agradecemos a atencao.

    Marcello Oliveira
    MesoSilver Brasil

    1. Marcello:
      Pode enviar sim, para Rua Jacarezinho, 1149. Merces – Curitiba. CEP: CEP: 80.810-130.
      Envie-me também catálogos e informações adicionais.
      Grato.

    • Eugenio em 19 de janeiro de 2011 às 8:32
    • Responder

    OLÁ DRº PAULO!
    POR FAVOR…GOSTARIA DE SABER SE TEM ALGUM TRATAMENTO PARA CURAR FERIDAS NAS PERNAS,de Diabético, AS QUAIS JÁ FORAM FEITOS VÁRIOS TRATAMENTOS SEM SUCESSO, VI UMA MATÉRIA NO JORNAL NACIONAL NO DIA 10.12.20010, COM GÁS OZÔNICO. SE TEM TRATAMENTO no Distrito Federal, GOSTARIA DE SABER ONDE???
    AGRADEÇO DESDE JÁ PELA ATENÇÃO!

    1. Eugênio:
      Procure por este médico abaixo, que é um excelente profissional:

      Dr. Edison Saraiva Neves. CRM 4976/DF. Homeopatia, ortomolecular e nutrologia.
      SHLN Bloco J Ed Multiclinicas, S/N – SLS 305, 306, e 307
      Telefone: (61) 3274-8661 e 3274-6540
      Bairro: Asa Norte – Cidade: Brasilia Estado: DF – CEP: 70770-550

    • elda em 23 de junho de 2011 às 15:43
    • Responder

    Dr. Paulo, tenho mastoidite. já tratei com diversos antibioticos, sem cirurgias. Melhorei. Mas, agora estou em crise novamente, com dores no pescoço. Um pouco de dores nos ouvidos e uma sensação de pressão no ouvido com dores de cabeça. Sem secreçoes, sem febres… o que devo fazer?

    1. Elda:
      Esta não é a minha área de atuação, mas existem 2 procedimentos básicos: 1. Se for aguda, antibioticoterapia. 2. Se for crônica, drenagem cirúrgica da infecção. Veja em: http://www.iapo.org.br/manuals/45-1.pdf.
      Abs

    • antonio em 1 de julho de 2011 às 20:19
    • Responder

    de:antonio . rio de janeiro

    oi dr paulo!
    achei muito interessante seus artigos e encomendei o livro “a revolução da medicina” num sebo.gostaria de saber sua opinião sobre a corente de dissidencia da aids,de que fazem parte alguns premios nobel e vários pesquisadores que dizem que a aids não é produzida por virus,e que o mesmo nem foi isolado segundo os protocolos que devem ser seguidos, simplismente porque ele não existe,e que na realidade o que se mostra para justificar é um virus virtual.
    robert gallo com isso está ganhando é muito dinheiro.será que alem de roubar informações dos franceses ainda é um 171?

    • antonio em 11 de julho de 2011 às 19:14
    • Responder

    dr paulo
    como o sr é homeopata gostaria de saber
    sua opinião sobre a patente de um medicamento dito homeopático chamado “método canova ” inclusive patenteado no fda.
    parece que eles arranjaram um jeito de reinventar a homeopatia e claro ganhar dinheiro.dizem que juntando 5 remédios
    homeopáticos numa determinada sequencia
    e trabalhando de certa forma as diluições conseguem um ativador do sistema imune de grande força para tratamento de cancer e etc.
    me parece um pouco estranho esse modo de tratar pela homeopatia onde os aspectos individuais de cada paciente é despresado.me parece nesse caso que o remédio homeopático está sendo receitado como se fosse alopatico.só eles podem fazer o dito remédio canova.nenhuma farmacia homeopática sem autorização deles pode fazer esse remédio.
    na minha opinião hanneman deve estar se
    revirando na cova.
    os remédios usados na fórmula são: aconitum,arsenicum,bryonia,lachesis,
    e thuya.
    me trato na homeopatia há mais de 35 anos e já li alguns livros de homeopatia e por isso gostaria da sua opinião sobre este instigante assunto.estou jogando lenha na fogueira.
    um abraço.

    1. Antonio: tudo o que cai na mão dos seres humanos acaba sendo manipulado e distorcido.
      Depois que Hahnemann criou a Homeopatia com o seu conceito Unicista, de “Remédio Único”, já surgiram diversas outras vertentes terapêuticas, todas utilizando-se do método das diluições sucessivas: Pluralista, Complexista, Organicista, Miasmática, etc., etc.
      Os homeopatas unicistas usam sempre só o remédio de fundo. Os pluralistas acrescentam outros, que funcionam como “drenadores”, ou para tratar o “terreno” do paciente”, que é resultante de suas heranças genéticas, interagindo com o meio ambiente. Os organicistas usam remédios originados de órgãos saudáveis para estimular, equilibrar ou inibir o órgãos doentes. Os complexistas usam complexos homeopáticos específicos para cada patologia.
      O método Canova utiliza um técnica única e específica, com os seguintes componentes: Aconitum napellus 11 DH + Thuya occidentalis 19 DH + Bryonia alba 18 DH + Arsenicum album 19 DH + Lachesis muta 18 DH.
      Eles alegam que o medicamento homeopático Canova é um “imunomodulador que atua no sistema imunológico comprometido ou quando seja requerida uma ação mais efetiva desse sistema”.
      Mecanismos de Ação do Medicamento Canova: Modificações moleculares nos macrófagos que justificam a ação do medicamento Canova e os achados clínicos da prática médica diária:
      1) Diminuição da produção do Fator de Necrose Tumoral – alfa (TNF): A produção desse fator ou citocina é elevada em algumas doenças crônicas, como câncer, AIDS, artrite reumatóide, etc. Essa produção elevada tem como conseqüência falta de apetite, dores musculares, perda de massa corporal. Após o tratamento com o medicamento Canova essa primeira modificação molecular é percebida rapidamente na clínica, pelo retorno do apetite, diminuição das dores, recuperação da massa muscular.
      2) Aumento da produção de Óxido Nítrico (NO): Molécula que permite um mecanismo de defesa inespecífico eficaz, resultando na diminuição de infecções. O NO é uma molécula reativa que oxida outras moléculas, principalmente as bicamadas lipídicas que constituem as membranas plasmáticas de outras células. Portanto, destruindo as membranas, as células são destruídas, são lisadas. Esse mecanismo é eficiente contra células tumorais, células portadoras de vírus, parasitas intracelulares como a Leishmania, Cândida, etc. Após o tratamento com o medicamento Canova essa segunda modificação molecular é percebida rapidamente na clínica pela redução das doenças oportunistas.
      3) Aumento do Índice Endocítico: Capacidade de fagocitar e destruir partículas estranhas (microorganismos, fungos, bactérias, protozoários, vírus). Essa terceira modificação aumenta a capacidade endocítica, também percebida rapidamente na clínica pela diminuição das infecções, após o tratamento com o medicamento Canova.
      Antonio, aparentemente estes resultados foram pesquisados, testados e comprovados em laboratórios, por isso estão autorizados e patenteados. A questão de usar ou não um produto destes é mais de foro íntimo de cada profissional. Eu lhe pergunto, por exemplo, quem trataria um paciente com HIV positivo e sintomas da AIDS com um medicamento único ou ainda um câncer maligno com metástases disseminadas?

    • antonio em 3 de agosto de 2011 às 21:55
    • Responder

    de:antonio cosme
    oi dr paulo!muito agradecido pelas explicações.
    voltando ao canova.
    definição que achei.
    metodo desenvolvido pelo medico argentino francisco canova.
    metodo canova é um composto homeopático
    altamente diluido[força de expressão]
    posso dizer pelas diluições que o senhor me passou[todas decimais],e manipulado de forma diferente dos demais medicamentos homeopáticos[existe isso?].
    será essa a justificativa para patente?
    gostaria que o senhor me explicasse se existe essa manipulação diferente das conhecidas em homeopatia.
    espero que essa combinação,do fundo do coração seja isso tudo que está sendo estudado.
    mas essas duvidas na minha cabeça precisam de mais uma luz de sua parte
    que sempre clareia as duvidas dos participantes do site.
    muito agradecido e desculpe se o coloco em situação desconfortavel.

    1. Antonio:
      Depois que Hahnemann criou suas linhas de dinamizações em Decimais (DH), Centesimais (CH) e Milesimais (LM), propondo o “Remédio Único”, por isso Unicista, surgiram outras vertentes e técnicas por adaptação cultural.
      O que acontece é que quando uma teoria migra para outra cultura, ela tende a ser adaptada à cultura local, modificando as práticas com esta adaptação. Isto acontece com todo tipo de conhecimento.
      Veja, por exemplo, o Budismo, que já possui mais de 300 linhas religiosas diferentes: o Budismo original hindu, o Mahayana, o Hynaina, o Vajraiana, o Zen, etc. O Cristianismo se diferenciou na Igreja Católica, na Ortodoxa, no Protestantismo, no Evangelismo, etc.
      A Acupuntura que se praticava na China há 5.000 anos não é a mesma que se pratica atualmente no Ocidente, embora os princípios sejam os mesmos, assim como a Homeopatia e outras medicinas antigas.
      Cada região importa a teoria e a técnica de outro local, mas não importa a sua cultura junto: nós não vivemos nem pensamos como os indianos, os chineses e os gregos de milhares de anos atrás.
      Quando a Homeopatia saiu da Alemanha para a França, Itália, EUA e Brasil, foi se adaptando e criando novas formas de apresentação e até de diluição; daí terem surgido os termos Complexista, Pluralista, Organicista, Homotoxicológica, Miasmática, etc.
      Os alemães desenvolveram um estudo relacionado a “frequências ressonantes” que teoricamente traria um efeito muito mais profundo e específico do que uma única potência isolada; isto seria como uma nota de um instrumento e um acorde, entendeu?
      Dê uma estudada na Homotoxicologia nestas páginas para entender melhor este conceito de Ressonância: http://www.iah-online.com/cms/docs/doc38517.pdf e http://www.iah-online.com/cms/docs/doc38516.pdf.
      O método Canova encontrou potências específicas que têm “ressonâncias” que potencializam as dinamizações individuais e obtém resultados mais específicos que um só medicamento de uma só potência. Leia isto aqui: http://www.canovadobrasil.com.br/pt/homeopatia.
      Vale a pena lembrar aqui que Hahnemann nunca propôs estas técnicas, mas alguns dizem que elas são “evolução” do princípio básico descoberto pelo seu fundador.
      Abs.

    • antonio cosme em 5 de agosto de 2011 às 17:43
    • Responder

    oi dr paulo!
    vivendo e aprendendo.
    muito bacana as explicações sobre os Hamaccord.eu tambem nunca tinha ouvido falar em traumeel e spascupreel.
    agora já achei na internet.muito
    interessante.
    um abraço.

    • antonio cosme em 5 de agosto de 2011 às 19:28
    • Responder

    oi dr paulo!

    gostaria de tirar uma duvida.

    vi a formula do traumeel na internet e são tabletes com 14 remedios homeopaticos de baixas dinamizações.
    [em hipótese]
    se eu pedisse para fazer em fórmula [ãã]
    com alcool a 70%[que é como eu sempre peço]os 14 componentes num vidro de 60 ml eu teria o mesmo efeito desses tabletes?
    [em hipótese]
    quantas gotas eu teria que tomar por vez,já que são 14 componentes.
    normalmente eu vejo que quando o meu médico me receita formulas,na maioria das vezes bate 5 gotas por componente.
    exemplo:deveria tomar 15,20,30 ou 60 gotas num pouco dágua?
    um abraço

    1. Antonio:
      O princípio homeopático é biofísico e não bioquímico.
      Isto significa que, na verdade, não importa quantas gotas sejam colocadas no frasco de dispensação, nem quantas gotas você vai tomar, já que é suficiente o contato com as frequências das substâncias dinamizadas para ter o efeito desejado.
      No princípio bioquímico, é necessário medir quantos miligramas da substância vão ter um efeito clínico ou laboratorial desejado.
      No princípio biofísico, é necessário apenas a presença da energia do medicamento. Quanto se colocam nas receitas e bulas o número de gotas, é apenas para dar uma orientação ao paciente, uma sistematização do uso.
      O Traumeel sugere “1 comprimido 3 vezes ao dia”; então você pode tomar 5 gotas, 3 vezes ao dia, por exemplo, sem problemas. Se for diluir com água, pode colocar 10 gotas em 1/2 copo, entendeu?
      De qualquer forma, eu não vejo muita vantagem mandar manipular este medicamento, já que ele não vai ficar muito mais barato que o original, além da confiança na farmácia que vai manipular. Estas diluições são muito baixas e específicas e vai ser difícil encontrar quem as manipule.
      Abs.

    • antonio cosme em 11 de agosto de 2011 às 9:54
    • Responder

    dr paulo!

    achei na internet um trabalho feito na africa supervisionado
    pela bióloga dorly de freitas buchi da UFP que fala sobre
    o tratamento feito com o canova.no trabalho só cita aqueles 5
    componentes que eu falei em outra pergunta e nas seguintes diluições.

    aconitum 11 dh
    arsenico 19 dh
    bryonia 18 dh
    lachesis 18 dh
    thuya 19 dh

    não tem rhus tox nem clacarea carbonica.e algumas diluições estão diferentes.gostaria de saber porque?

    1. Antonio Cosme:

      Em um estudo que tenho anterior a 2007 do Prof. J. Pires, ele escreve:

      “O Método Canova consiste num medicamento Homeopático, portanto, altamente diluído e que não apresenta toxicidade, indicado nas patologias onde o Sistema Imunológico se encontra deprimido. O produto prossegue sendo investigado em suas potencialidades por diversos pesquisadores, dando continuidade aos estudos iniciados na Argentina. Os trabalhos iniciais serviram de base para que, atua1mente, haja uma interação entre estudiosos de Universidades Brasileiras e Argentinas.
      O Método Canova representa um produto resultante da combinação de princípios ativos, a maioria obtidos de plantas medicinais. A extração e a seqüência de combinação dos seus componentes é essencial ao processo de ação deste composto medicamentoso, resultando daí a denominação de Método.
      Este produto se caracteriza por diluições associadas de: Aconitum, Arsenicum album, Bryonia alba, Lachesis e Thuya occidentalis, conhecidas da Farmacopéia Mundial. Baseados nesses componentes, manipulamos o medicamento para o tratamento de pacientes com câncer e outras enfermidades imunodepressivas como a AIDS, através do estimulo à aceleração e à ação dos Macrófagos e Linfócitos.”
      Neste texto ele sugere a seguinte fórmula:

      1. Thuya
      2. Lachesis
      3. Bryonia Alba
      4. Aconitum
      5. Arsenicum album……………………………ãã………………..D 4…………………………………30 g

      .Deixar dissolver sob a língua 08 glóbulos a cada 3 horas, 5 vezes ao dia.

      No ano de 2007 eu manipulava esta fórmula:

      01. Aconitum napellus
      02. Arsenicum album
      03. Bryonia Alba
      04. Lachesis nuta
      05. Thuya occidentalis…………………………..ãã………………..30 MC………………………….30 mL

      . Pingar 10 gotas sob a língua, 30 minutos antes de cada refeição, 04 vezes por dia.

      Na época eu usava também a fórmula de inalação, junto com as gotas e existia uma versão via endovenosa.
      Num site datado de 31 de Agosto de 2001, lê-se:
      “Autorização regularizada pelos órgãos de saúde
      Por se tratar de um produto de formulação homeopática, o Método Canova já é normatizado e autorizado pelos órgãos competentes para uso em medicina. Foi também apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pela Canova do Brasil Ltda, empresa totalmente nacional — e paranaense — que detém os direitos de comercialização do medicamento no Brasil e em outros países. O Canova é envasado peloInstituto de Tecnologia do Paraná — Tecpar, com rígido controle de qualidade, em suas três formas: gotas, inalante e injetável. A comercialização do Canova é realizada, exclusivamente, em dois estabelecimentos: um em Curitiba e ou outro em São Paulo.”
      [http://www.seti.gov.br/noticias/noticias_2001/agosto/30_agosto_canova_1.htm]

      Com o passar do tempo, a fórmula teve modificações em relação às potências e formas de uso, chegando à esta:

      01. Aconitum napellus DH11
      02. Arsenicum album DH19
      03. Bryonia Alba DH18
      04. Lachesis nuta DH18
      05. Thuya occidentalis DH19…………………………………….ãã………………………………….60 mL

      . Pingar 10 gotas sob a língua, longe das refeições 30 minutos antes ou depois de cada refeição, 04 vezes por dia, continuamente.

      Em 2009 alguns médicos usavam esta fórmula abaixo, inclusive eu, orientada por uma farmácia local (que já não lembro qual era):

      01. Aconitum napellus DH20
      02. Arsenicum album DH20
      03. Bryonia Alba DH21
      04. Calcarea carbônica DH23
      05. Lachesis nuta DH16
      06. Rhus toxicodendron DH20
      07. Thuya occidentalis DH17………………………………………..ãã………………………………60 mL

      . Pingar 10 gotas sob a língua, longe das refeições 30 minutos antes ou depois de cada refeição, 03 vezes por dia, continuamente.

      Parece-me que esta fórmula foi uma digressão local, que já está corrigida. Foi uma falha minha ter colocado aquela fórmula na sua resposta (já corrigida para evitar futuros percalços), pois ela já está definida e atualizada oficialmente. Atualmente, a formula oficial é a que aparece abaixo, e que está no site e na indicação da Farmácia Homeopatia e Companhia:

      Canova GOTAS O (oncológico)
      Aconitum napellus 11 DH
      Thuya occidentalis 19 DH
      Bryonia alba 18 DH
      Arsenicum album 19 DH
      Lachesis muta 18 DH
      Vol.: 60ml – álcool 3%

      Canova GOTAS V (viral)
      Aconitum napellus 11 DH
      Thuya occidentalis 19 DH
      Bryonia alba 18 DH
      Arsenicum album 19 DH
      Vol.: 60ml – álcool 3%

      Canova INALANTE
      Aconitum napellus 11 DH
      Thuya occidentalis 19 DH
      Bryonia alba 18 DH
      Arsenicum album 19 DH
      Lachesis muta 18DH
      Vol.: 60ml – solução aquosa

      FLACONETES – Frasco contendo 5ml
      Aconitum napellus 11 DH
      Thuya occidentalis 19 DH
      Bryonia alba 18 DH
      Arsenicum album 19 DH
      Lachesis muta 18DH
      Vol. 5ml – álcool 3%

      Eu acredito, Antonio Cosme, que a resposta final à sua pergunta inicial é o que escreveu o Prof. J. Pires: “Os trabalhos iniciais serviram de base para que, atua1mente, haja uma interação entre estudiosos de Universidades Brasileiras e Argentinas.”
      Além disso, não sei responder por que apenas prescrevo as fórmulas, mas não acompanho a sua produção, pesquisas e evoluções. Outras dúvidas sugiro que entre em contato diretamente com a farmácia responsável pelo Método Canova, no site deles: http://www.canovadobrasil.com.br/pt/bem-vindo.
      Abs.

    • Margit széphalmy em 19 de março de 2012 às 20:02
    • Responder

    Dr. Paulo, eu tevi uma luxação no dedo pequeno, esquerdo. Depois muitas dores., foi aplicada, oleo ozonizado, injetavel, no meio do dedo pequeno e do quarto dedo. Depois, progressivamente o dor acabou, mas, em contrapartida, não tenho o poder de apertar, pegar objetos, até estou perdendo a sensibilidade dos dois dedos/o quinto e quarto/, espetando, não sinto nada.Inclusive, o quinto dedo não consigo fechar com o quarto. Ficou um dedo independente, insensivel. O que eu posso, /melhor/ devo fazer? Por favor, poderia me orientar? Agredeço Pela sua atenção; Margit.

    1. Margit:
      Foi realmente aplicado óleo ozonizado em seu dedo, em vez de gás ozônio?
      O ozônio tem efeito bactericida, viricida e fungicida, mas aplicável em forma de óleo, eu desconheço.
      Pelos seus sintomas o que está acontecendo é uma lesão dos nervos sensitivos e motores.
      Por favor, procure imediatamente um neurologista, sim?
      Abs.

    • Rodrigo. em 28 de maio de 2013 às 15:06
    • Responder

    Existe tratamento sério, na homeopatia, para bipolaridade, depressão e TDAH??

    1. Rodrigo, a Homeopatia é um tratamento sério, tanto que é reconhecido como especialidade médica pelo CFM.
      Mas “Bipolaridade”, “Depressão” e “TDAH” são diagnósticos médicos alopáticos e a Homeopatia não trata os diagnósticos, como faz a Alopatia, ok?
      A Homeopatia trata o ser humano como um todo, incluindo todos os seus sinais e sintomas e não apenas uma doença.
      Dê uma lida neste artigo: http://drpaulomaciel.com.br/homeopatia/.
      Abs

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