Jesus era branco?

Baseando-nos apenas nos relatos da Bíblia, Abraão é considerado o “Pai dos Judeus” pela linhagem de Isaac e Jacó e “Pai dos Muçulmanos”, pela linhagem de Ismael. Segundo o Gênesis, Abraão nasceu na cidade de Ur: “Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos Caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la”. Gen 15,7. Mas temos aqui um erro anacrônico: Abraão teria nascido na cidade de Ur, mas na época dos Sumerianos e não dos Caldeus!

Segundo a Wikipedia: “A menção da Ur dos Caldeus no Pentateuco consiste em um dos anacronismos bíblicos mais conhecidos. Se Moisés foi o único autor do Pentateuco, ele jamais poderia ter escrito “Ur dos Caldeus”, pois os Caldeus só conquistariam Ur muito tempo após sua morte.” De acordo com a tradição, o patriarca Abraão viveu no segundo milênio a.C. e Moisés em 1.500 a.C.

Sabe-se, pela História, que os caldeus, conhecidos como “neobabilônicos”, constituíram o Segundo Império Babilônico ao conquistar a Mesopotâmia dos assírios em 612 a.C. O império formado pelos caldeus foi extremamente curto e, nesse período, Nabucodonosor foi seu principal rei.

Os Sumérios eram um povo de curiosas feições corporais: braquicéfalos (crânio grande e arredondado), de estatura mediana, “nariz proeminente”, com lábios e maçãs do rosto acentuados. Raspavam o corpo todo, mesmo a cabeça, usando quotidianamente uma só veste, entre a cintura e os joelhos. Alguns autores alegam que eram negros, o que até agora não se provou cientificamente.

Foram submetidos, após lutas internas e rivalidades entre cidades, pelos rei dos Acádios, Sargon, cerca do século XXIV a. C., cujo povo era oriundo da região de Acad, com origem semita (povos do deserto da Arábia, descendentes de Sem, filho de Noé, segundo a lenda, tal como os Hebreus e os Árabes). O país de Acad situava-se junto ao Eufrates. Os seus habitantes assimilaram a cultura dos Sumérios, por eles submetidos, mas impuseram a língua acádica.1*

O “nariz proeminente”, longe de ser um nariz negroide, encontrado nas pessoas de etnia negra, é o chamado “nariz adunco”, também chamado de “nariz aquilino” (“parecido com o de uma águia”). Este nariz adunco ocorre em populações originais do sudoeste da Europa, do sul da Ásia, do Oriente Médio e do norte da África.2*

Em relação a esta questão do “nariz aquilino” dos judeus, um documento arqueológico muito significativo encontra-se no reinado de Sisaque, também conhecido como Shoshenk I ou Sheshonk I, que foi o primeiro faraó e fundador da XXII dinastia egípcia. Sisaque empreendeu uma campanha em Israel, invadindo-a no reinado do Rei Roboão (973-915 a.C.), registrada em alguns relevos de Karnak e reatou relações com Biblos, a tradicional parceira comercial egípcia na costa fenícia, aumentando a prosperidade no início da dinastia.

Este relevo abaixo, esculpido em pedra e representando os prisioneiros “judeus e israelitas durante a 1ª campanha de Shosenq em Canaã” (926-925 a.C.) mostra os narizes dos cativos, que em nada se parecem com os narizes negroides acima referenciados, mas aos aquilinos ou aduncos, típicos dos judeus! 3*

Fig 1. Cativos israelitas e judeus da parede sul do Templo Amon-Ra em Karnak, retratando a primeira campanha de Shoshenq para Canaã (926/5 a.C.) contra os reinos separados recém-nascidos de Israel e Judá. Shoshenq I foi um faraó de origem líbia (descendente do povo Libu) que fundou a 21ª Dinastia do Egito (a “Dinastia Líbia”) e desejava retornar o Egito Antigo aos seus dias dourados empíricos. Esta campanha também é descrita na Bíblia Hebraica nos Livros dos Reis e Crônicas com o monarca líbio chamado “Shishak” e / ou “Shoshek”, respectivamente. Fonte da foto: Captura de tela do programa “The Bible Unearthd

Uma forma indireta de examinarmos a cor de Jesus é olharmos para os seus ascendentes e como Jesus veio da tribo de Davi (“Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” Mt 1:1), vamos avaliar as possíveis cores de Davi e seu filho Salomão.

De acordo com a Bíblia, as Tribos de Israel viviam em uma confederação lideradas por juízes. Por volta de 1020 a.C, sob grande ameaça de povos estrangeiros, as tribos se unificaram para formar o Reino Unido de Israel e Judá. Samuel ungiu Saul como primeiro rei da nação israelita.

O rei Saul governou entre 1020 e 1000 a.C, mas não era da família de Jesus.

Os outros 2 reis da “Casa de David” foram David, que governou entre 1003 e 970 a.C  e seu filho Salomão, que reinou de 970 a 931 a.C.

David é descrito na Bíblia judaica como “ruivo” ou “avermelhado”:

“Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.” 1 Sm 16:12 Almeida Corrigida Fiel

וַיִּשְׁלַח וַיְבִיאֵהוּ וְהוּא אַדְמוֹנִי עִם־יְפֵה עֵינַיִם וְטוֹב רֹאִי פ וַיֹּאמֶר יְהוָה קוּם מְשָׁחֵהוּ כִּי־זֶה הוּא ׃

A palavra hebraica אַדְמוֹנִי significa “aquele cujo cabelo é da cor laranja ou vermelha”.

E esta descrição de Davi reaparece em:

“E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.” 1 Sm 17:42 Almeida Corrigida Fiel

וַיַּבֵּט הַפְּלִשְׁתִּי וַיִּרְאֶה אֶת־דָּוִד וַיִּבְזֵהוּ כִּי־הָיָה נַעַר וְאַדְמֹנִי עִם־יְפֵה מַרְאֶה ׃ 1 Samuel 17:42 Bíblia Hebraica

Já em relação ao rei Salomão não ficam dúvidas nesta passagem em que Sulamita fala de Salomão no Cântico dos Cânticos:

“O meu amado é branco e rosado; ele é o primeiro entre dez mil. A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos são crespos, pretos como o corvo.” Cânticos 5:10,11 Almeida Corrigida Fiel

י דודי צח ואדום דגול מרבבה Cânticos 5:10

יא ראשו כתם פז קוצותיו תלתלים שחרות כעורב Cânticos 5:11

E nesta outra passagem do Cântico dos Cânticos, a Sulamita chama a atenção ao falar de si mesma:

Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.” [׃שלמה כיריעות קדר כאהלי ירושלם בנות ונאוה אני שחורה] Cânticos 1:5 A palavra usada aqui em hebraico é שחורהשְׁחֹרָה (sh’khorá) que significa “preta”, mas tem sido traduzida nas versões bíblicas como “morena”, “escura” ou “tisnada”, porque Sulamita, a amada de Salomão, justifica a cor da sua pele: “Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.” Cânticos 1:6

A Bíblia de Jerusalém explica este fato, dizendo: “Ela tem a tez escura por causa dos trabalhos camponeses a que foi obrigada; compara-se com as tendas negras dos beduínos, tecidas com pelo de cabra. Os antigos poetas árabes opõem-se a tez clara das filhas de nascimentos nobres (aqui, as filhas de Jerusalém) à tez das escravas e servas ocupadas com trabalhos externos.

Se Salomão fosse negro, porque o fato da mulher Sulamita (השולמית – Schlomit em hebraico, também uma forma do nome Salomé) ser negra ou morena causaria algum incômodo para as “filhas de Jerusalém”, que também seriam negras? Além disso, esta desculpa de Sulamita poderia ser vista como um insulto ao próprio rei, se ele fosse negro!

Nos evangelhos de Mateus e Lucas do Novo Testamento, Jesus é descrito como membro da tribo de Judá por linhagem e Apocalipse 5:5 também menciona uma visão apocalíptica do Leão da tribo de Judá.

“Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos” Mateus 1:1,2 Sendo assim, Jesus é descendente de Abraão, Isaque e Jacó, que por sua vez teve 12 filhos: Rúben, Judá, Simeão, Levi, Zebulão, Issacar, José, Benjamin, Dã, Naftali, Gade, Asher (e a filha Diná) e de cada um dos filhos surgiu uma das 12 tribos de Israel.

“E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações.” Mateus 1:16,17

Qual o tempo de uma geração segundo a Bíblia? Nas classificações acima podemos reparar o padrão de que cada geração equivale a 35 anos. Davi viveu entre 1 040 a.C. e 970 a.C. (70 anos) e Salomão entre  990 a.C. e 931 a.C. (59 anos): 1000 anos / 28 gerações = 35 anos para cada geração.

Se Davi e Salomão eram brancos, porque Jesus teria sido negro? E se Jesus foi negro, porque todo o povo judeu atualmente é branco?

Recentemente eu estava lendo um texto que tentava provar, usando os textos da Bíblia, que os judeus (assim como os Sumerianos) eram de pele negra. Mas os argumentos eram muito fracos e cheios de suposições. Depois de ter escrito este estudo, pensei que talvez eu pudesse demonstrar o contrário, usando a mesma Bíblia, de que a pele dos judeus era branca! E encontrei duas descrições no Antigo Testamento que não parece deixar qualquer dúvida quanto a isso. Vamos lá:

Em primeiro lugar eu vou pegar um versículo de , em várias traduções e versões. O Livro de Jó (em hebraico: אִיוֹב, Iyov), atribuído pela tradição rabínica a Moisés, atualmente concorda-se que o livro foi escrito entre os séculos VII e IV a.C., com o século VI a.C. despontando como uma data mais provável por diversas razões. Eis o texto:

Enegreceu-se a minha pele sobre mim, e os meus ossos estão queimados do calor.” Jó 30:30 Almeida Corrigida Fiel

Minha pele escurece e cai; meu corpo queima de febre.” Jó 30:30 Nova Versão Internacional

No original em hebraico:

Jó 30,30עוֹרִי שָׁחַר מֵעָלָי וְעַצְמִי־חָרָה מִנִּי־חֹרֶב ׃

Bíblia Hebraica: שחור  shakhór  – preto.

Conclusão: Se Jó, um israelita que viveu no séc. VI a.C. disse que “a sua pele escureceu/enegreceu”, ele não poderia ser negro, mas branco!

A segunda citação vem das Lamentações, referindo-se aos “nobres e príncipes de Jerusalém”! O Livro das Lamentações, ou איכה (ʾêkāh) é um conjunto de cinco poemas, provavelmente escritos após a queda e destruição de Jerusalém por Nabucodonosor nos anos 587-586 a.C.:

“Os seus nobres eram mais puros do que a neve, mais brancos do que o leite, mais vermelhos de corpo do que os rubis, e mais polidos do que a safira. Mas agora escureceu-se o seu aspecto mais do que o negrume; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pau. Os mortos à espada foram mais ditosos do que os mortos à fome; porque estes morreram lentamente, por falta dos frutos dos campos.” Lamentações 4:5-9 Almeida Corrigida Fiel

No original em hebraico (Aleppo Codex):

7 זַכּוּ נְזִירֶיהָ מִשֶּׁלֶג צַחוּ מֵחָלָב אָדְמוּ עֶצֶם מִפְּנִינִים סַפִּיר גִּזְרָתָם ׃ ס – לָבָן  (lavánleite, branco.

8 חָשַׁךְ מִשְּׁחוֹר תָּאֳרָם לֹא נִכְּרוּ בַּחוּצוֹת צָפַד עוֹרָם עַל־עַצְמָם יָבֵשׁ הָיָה כָעֵץ ׃ – שָׁחֹר (shakhór) preto.

Conclusão: A pele dos nobres e dos príncipes de Jerusalém era “mais branca do que o leite, mais pura do que a neve” e depois, pela maldição, ficou “mais negra do que o carvão”, antes da morte pela fome!

A questão genética ainda tem muitas dúvidas e questões em aberto para dar algum parecer seguro e confiável sobre a origem negroide ou não de Jesus.

A questão da semelhança hereditária entre judeus que vivem em diferentes comunidades ao redor do mundo é de grande interesse no discurso público em Israel e na diáspora, especialmente devido às diferenças visuais entre judeus de diferentes países.

Estudos em genética evolutiva humana que começaram a ser publicados no final dos anos 90 examinaram a similaridade hereditária de judeus de diferentes diásporas, com base em pequenas seções no cromossomo Y ou no genoma mitocondrial de vários indivíduos amostrados de todos os grupos populacionais. O cromossomo Y passa de pai para filho e, portanto, indica a linhagem paterna do sujeito, enquanto o genoma mitocondrial passa da mãe para a prole e, portanto, indica a linhagem materna dos sujeitos.

Dois estudos de larga escala publicados em junho de 2010 relataram um alto grau de similaridade hereditária entre comunidades judaicas de diferentes países da Europa, Ásia, África e Península Arábica. Essas descobertas corroboram a suposição de que o grau de assimilação de judeus com não-judeus era bastante menor em comparação com o casamento entre judeus e eles mesmos, dentro da comunidade e com comunidades judaicas de outros países.

Um estudo de 2014 descobriu que entre os judeus asquenazes, existe uma alta prevalência de genes mitocondriais (transmitidos de mãe para filha) do grupo K do flop, que é de fato indicativo de origem ancestral do Oriente Médio.

Esses estudos e outros apoiam a visão tradicional de que comunidades judaicas em todo o mundo se originam de populações israelenses exiladas. Na imprensa, tais estudos são citados como uma refutação de teorias que muitos dos judeus do mundo se originam dos gentios que aceitaram o judaísmo no processo de conversão em massa, como no caso bem conhecido dos Cazares.4*

A última questão a ser levantada é porque Jesus seria negro se atualmente todos os judeus são brancos? Alguém aqui conhece um judeu negro (Não me referindo aos judeus “convertidos”)?

Vejamos estas fotos de judeus atuais:

Fig. 2 rabinos judeus ortodoxos pela primeira vez reconhecem: “O cristianismo é um dom para as nações” 5*

As exceções aos judeus brancos são os chamados “Israelitas negros”, também conhecidos como “hebreus negros” (no original em inglês “Black Hebrew Israelites”) que são grupos de afro-norte-americanos que se dizem descendentes dos antigos israelitas e os chamados “Beta Israel” que pertencem a uma das comunidades de judeus negros espalhadas pelo continente africano. Há também os Lembas em Zimbábue e na África do Sul, os Igbos, na Nigéria, e os Ybir ou Yeber, na Somália, além de outras tribos em Moçambique, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Quênia. 6*

Eles já eram conhecidos dos judeus europeus desde o século 19, quando missionários britânicos que viajavam pela Etiópia encontraram as primeiras tribos. Em 1947, foram oficialmente reconhecidos pelos rabinos-chefes de Israel, antes mesmo de o país ganhar sua independência. “Muitos nunca haviam saído de seus vilarejos e se espantaram ao ver um judeu branco”, diz Cecília Ben David, professora de cultura judaica da Casa de Cultura de Israel, em São Paulo. 7*

A partir de todos estes estudos e dados, não vejo razão para acreditar que Davi e Salomão, sendo brancos, assim como os judeus iraquianos e todos os atuais judeus do mundo serem brancos, Jesus deveria ser negro!

A única explicação que encontrei até agora para esta questão de Jesus ter sido negro é baseada em interpretações culturais, ideológicas e identitárias, buscando desconstruir o “eurocentrismo” do homem branco, burguês e patriarcal.

A autora que melhor representa esta oposição a Jesus ser branco com um viés político-ideológico é Robyn J. Whitaker, que é Professora Sênior em Estudos Bíblicos no Trinity College, Universidade de Divinity, Austrália. Ela escreveu: “Ponto de vista: por que é importante saber que Jesus não era branco”.

Ela escreve em seu artigo: “Como não há uma descrição física de Cristo na Bíblia, tampouco há espaço para dúvidas: o Jesus histórico, o homem que foi executado pelo Império Romano no século 1, era um judeu de pele escura, proveniente do Oriente Médio. Essa afirmação não é de todo controversa do ponto de vista acadêmico.”8*

Se não há nenhuma descrição física de Jesus, como ela tem certeza que ele era “um judeu de pele escura”?

Ela prossegue em seu fluxo de pensamento:

“Historicamente, o embranquecimento de Deus contribuiu para que os cristãos fossem alguns dos piores perpetuadores do antissemitismo e continuassem a excluir pessoas que não se pareçam fisicamente com eles.

Nessa Páscoa, eu fico me perguntando como nossas igrejas e nossa sociedade seriam se lembrássemos que Jesus era negro. Se fossemos confrontados com a realidade que o corpo na cruz era um corpo negro: alguém torturado, destruído e executado publicamente por um regime opressivo.

Como isso mudaria nossas atitudes se pudéssemos ver que a prisão, o abuso e a execução injustos de Jesus têm mais relação com a experiência dos povos indígenas da Austrália ou dos refugiados do que com aqueles que tiveram o poder na igreja e que normalmente representam Cristo?

E vou me permitir ser mais radical: eu me pergunto o que mudaria se fossemos mais cientes que a pessoa que os cristãos cultuam como Deus em carne e salvador de todo o mundo não era um homem branco, mas um judeu do Oriente Médio.”8*

Mas veja que ela não apresenta nenhum argumento acadêmico, arqueológico ou hermenêutico para sustentar a sua hipótese de que Jesus “teria que ser negro”.

Por isso, por enquanto, vou continuar entendendo que a cor da pele de Jesus era tão branca quanto as de Davi, Salomão e todos os outros judeus desde aquelas épocas até a atual.

Não que isso faça alguma diferença para tudo o que Jesus representa para o mundo ou para a sua mensagem de “amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Mt 22:37-39), de fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem” (Mt 7:12) ou de se buscar a Verdade que liberta (Jo 8:32)!

Em relação a tudo isso, a cor da sua pele é o que menos importa!

Antes de ser branco ou negro, Jesus é a “luz do mundo“: “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Jo 8:12

Paz & Bem!

Paulo Maciel

25/12/2021

Fontes:

1* [https://www.infopedia.pt/$sumerios]

2* [https://www.lucianapepino.com.br/blog/beleza/tipos-de-nariz-de-brasileiro/]

3* [he.wikipedia.org/wiki/קובץ:Israelites_%26_Judeans_captives_Shoshenq_1st_campaign_to_Canaan_(926-5_BCE).png]

4* [https://davidson.weizmann.ac.il/online/askexpert/general_know/ממה-נובעים-ההבדלים-הקיצוניים-במראה-החיצוני-בין-יהודים-מתפוצות-שונות-שלומית]

5* [https://blog.comshalom.org/carmadelio/25-rabinos-ortodoxos-o-cristianismo-e-um-dom-para-as-nacoes/]

6* [https://pt.wikipedia.org/wiki/Israelitas_negros]

7*[https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/beta-israelenses-a-trajetoria-das-comunidades-judaicas-negras-da-africa.phtml]

8* [https://www.bbc.com/portuguese/geral-47985039]