Intolerância Alimentar

INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

Já citamos nas páginas anteriores que a Intolerância Alimentar é diferente da Alergia Alimentar e agora vamos mostrar quais são estas diferenças.

Como já vimos, a Alergia Alimentar ocorre quando o sistema de defesa do organismo (sistema imune) reconhece uma substância alimentar como perigosa para o organismo. Assim, no instante em que o indivíduo ingere o alimento, o sistema de defesa começa a “bombardear” o corpo com substâncias químicas que causam vários sintomas de alergia (dor abdominal, vômito, diarréia, urticária, asma, tosse) e que podem afetar o sistema respiratório e digestivo, a pele ou o sistema cardiovascular.

Os alimentos freqüentemente envolvidos na alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha.

Os principais fatores relacionados à alergia alimentar são: hereditariedade, exposição ao alimento, permeabilidade gastrintestinal e fatores ambientais que podem acentuar os sintomas da alergia.

Já na Intolerância Alimentar ocorrem reações adversas que são ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolvem o sistema de defesa (sistema imune).

A intolerância mais comum é a do leite que é provocada pela falta da enzima lactase responsável pela digestão do açúcar presente no leite (lactose). Apesar de apresentarem causas distintas, os sintomas presentes na intolerância alimentar são os semelhantes ao da alergia alimentar.

Entre as substâncias que foram relacionadas com intolerância estão os conservantes, intensificadores de sabor, corantes e antioxidantes.

Para o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar deve ser feito o levantamento do histórico familiar, descrição dos sintomas e o tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, lista dos alimentos suspeitos e a quantificação do alimento para o aparecimento dos sintomas; exame físico; diário alimentar e de sintomas; testes bioquímicos e imunológicos, eliminação e de desafio alimentar.

O tratamento da alergia e da maioria das intolerâncias alimentares é com a exclusão dos alimentos causadores ou redução da sua quantidade na dieta. É necessário ler os rótulos dos alimentos com o objetivo de identificar as substâncias alergênicas. Se o alimento for retirado deve-se procurar substituí-lo por outro fornecedor do mesmo nutriente.

Além da falta de enzimas para produzir a quebra dos alimentos pelo processo da digestão (lactase para a lactose, protease para proteínas, amilase para amidos, etc.), existem outros mecanismos envolvidos, muitos deles ainda não completamente compreendidos:

Liberação não-alérgica de histamina. Neste caso, determinados componentes ou aditivos dos alimentos atuam diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar histamina. Os mariscos e os morangos, por exemplo, causam esta reação em alguns indivíduos, que geralmente desenvolvem a erupção cutânea.

Defeitos nas enzimas. Indivíduos com uma deficiência de lactase, por exemplo, não podem digerir o açúcar do leite, lactose. O tratamento consiste de uma dieta com pouco leite e laticínios.

Reações farmacológicas. Estas ocorrem em resposta a componentes alimentares, como as aminas, por exemplo, que são encontradas em alimentos que contêm nitrogênio (aminoácidos em alimentos como chá, café, bebidas de cola e chocolate). Os efeitos podem ser desencadeados por pequenas quantidades do alimento e incluem enxaqueca, tremores, sudorese e palpitações, que podem ser alarmantes. Além da amina outras substâncias causadoras de sintomas e que são chamadas de “mediadoras” (tiramina, serotonina, dopamina, etc.), já existem nos alimentos ingeridos e desencadeiam respostas fisiológicas.

Efeitos irritantes. Alimentos como o curry podem irritar o intestino. O glutamato monossódico pode causar uma doença conhecida como a síndrome do restaurante chinês, que resulta em dor no peito, palpitações e fraqueza.

Alimentos que provocam reações de intolerância por mecanismos não imunológicos:

• Os alimentos que atuam diretamente nos mastócitos e provocam libertação de histamina são: chocolate, tomates, espinafres, morangos, ovos, peixe, mariscos, ananás e especiarias (canela).

• Os alimentos que contêm histamina e outros mediadores causadores de sintomas são: chocolate, tomates, espinafres, morangos, mariscos, ruibarbo, queijo, arenque, bananas, cavala, bacalhau, pimenta, nozes, vinho, couve fermentada e atum.

Além disso, muitos alimentos contêm corantes, aromatizantes, conservantes, etc., que podem também causar sintomas de intolerância alimentar.

Os corantes são: E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128 e E 15 1.

Os aromatizantes são: cinamato (canela), anetol (alcaçuz), baunilha, eugenol (cravinho) e mentol.

Os conservantes são: E 2 10, E 219, E 200, E 203.

Os antioxidantes são: E 311, E 3 20 e E 32 1.

Os aromatizantes são: E 620, E 624, E 626, E 629, E 630 e E633.

Sintomas

Os sintomas de alergia alimentar e de intolerância alimentar quando são apenas digestivos são muitas vezes idênticos e por isso freqüentemente confundidos.

Clinicamente, os mais importantes sintomas comuns a ambas as situações envolvem a pele, o trato gastrintestinal (sistema digestivo) e o trato respiratório. Adicionalmente, a intolerância alimentar causa, muitas vezes, cefaléias, dores nas articulações, fadiga e mal estar geral.

Tratamento

O meio mais eficaz de tratar uma alergia ou uma intolerância alimentar consiste em eliminar da dieta a substância responsável. Porém, isto é mais fácil de falar do que de fazer.

Primeiro, é necessário identificar a substância. Muito do que comemos hoje em dia vem de produção industrial; por isso alguns alimentos são complexos e podem conter diversas substâncias causadoras de sintomas.

Em segundo lugar, é necessário excluir essas substâncias da dieta. No entanto, como são tão utilizadas nos alimentos industriais modernos, o processo pode revelar se muito difícil sem o recurso de um especialista… e a força de vontade para seguir o seu conselho durante anos ou, talvez, a vida inteira.

Se novos hábitos alimentares se demonstram, só por si, insuficientes, a terapêutica farmacológica (medicamentosa) pode ser a resposta. Esta terapêutica deve visar:

Alopaticamente:
• Bloquear o efeito prejudicial da histamina;
• Impedir os mastócitos de libertarem histamina e outros mediadores.
A terapêutica farmacológica ideal deverá atingir estes dois objetivos.

Alternativamente:
• Homeopatia, Ortomolecular ou Fitoterapia para obter os mesmos resultados dos alopáticos, embora em um tempo mais longo de tratamento.

Muitos alimentos vulgares são responsáveis por uma verdadeira reação alérgica ou por uma reação de intolerância alimentar. Alguns alimentos podem, na verdade, provocar reações alérgicas e reações de intolerância alimentar ao mesmo tempo.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

É a incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada Lactase. Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção. Este problema ocorre em cerca de 25% dos brasileiros.

Há três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes processos. São eles:

1) deficiência congênita da enzima;
2) diminuição enzimática secundária a doenças intestinais;
3) deficiência primária ou ontogenética.

O primeiro tipo é um defeito genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase. Como o leite materno possui lactose, a criança é acometida logo após o nascimento.

O segundo tipo é bastante comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarréia persistente, pois há morte das células da mucosa intestinal (produtoras de lactase). Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária de lactase até que estas células sejam repostas.

Estatisticamente, o terceiro tipo é o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase. A intolerância genética é maior em determinadas raças de seres humanos.

Assim, são intolerantes genéticos à lactose cerca de 90% dos asiáticos (chineses, japoneses, filipinos, coreanos etc.), 75% dos negros, árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e cerca de 15 % dos europeus. A intolerância genética, entretanto, só aparece após alguns anos de vida, dois a três anos por exemplo, apesar de haver raras exceções. Crianças de qualquer raça com menos de um ano, normalmente, são tolerantes à lactose. A intolerância aparece depois.

Causas e sintomas

Devido a essa deficiência, a lactose não digerida continua dentro do intestino e chega ao intestino grosso, onde é fermentada por bactérias, produzindo ácido láctico e gases (gás carbônico e o hidrogênio, que é usado nos testes de determinação de intolerância à lactose).

A presença de lactose e destes compostos nas fezes no intestino grosso aumenta a pressão osmótica (retenção de água no intestino), causando diarréia ácida e gasosa, flatulência excessiva (excesso de gases), cólicas e aumento do volume abdominal.

Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.

Os sintomas podem levar de alguns minutos até muitas horas para aparecer. A peristalse, ou seja o movimento muscular que empurra o alimento ao longo do estômago pode influenciar o tempo para o aparecimento dos sintomas. Apesar de os problemas não serem perigosos, eles podem ser bastante desconfortáveis.

Tratamento

Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas com o avanço da tecnologia nutricional a novidade agora está na técnica de suplementação da enzima digestiva sem a necessidade de se controlar a dieta. A solução é o uso de produtos avançados, como por exemplo cápsulas manipuladas de Lactase, que suplementam a deficiência da enzima lactase do organismo. Podemos dizer que a lactase é a melhor alternativa para um bom grupo de pacientes com intolerância a lactose. Qualquer pessoa, de qualquer idade, que sofra de intolerância à lactose pode se beneficiar com a lactase.

Outra forma de aliviar os sintomas da intolerância é consumir leite com baixa lactose ou que tenha a lactase adicionada ao próprio leite.

Para se comprrender a questão da prevalência da intolerância à lactose nos povos (90% dos asiáticos, 75% dos negros, árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e 15 % dos europeus) foram desenvolvidos estudos que mostraram a presença de uma mutação genética para produzir a enzima lactase:

Estudo revela sinal recente de evolução entre humanos

Uma equipe internacional de cientistas descobriu que algumas populações da África Oriental desenvolveram, em tempos relativamente recentes, a mutação genética que permite a adultos digerir a lactose, o principal açúcar do leite.

O estudo, encabeçado por Sarah Tishkoff, da Universidade de Maryland, mostra que a mutação ocorreu de forma independente da que deu aos europeus a mesma capacidade, e surgiu quando alguns africanos passaram a criar gado.

A descoberta não mostra apenas que cultura e genética evoluem juntas, afirma Tishkoff, mas també, é “uma das marcas genéticas mais impressionantes de seleção natural já observadas em humanos”.

Seres humanos adultos não eram, originalmente, capazes de digerir lactose – o gene responsável por produzir a enzima necessária, a lactase, desativava-se a partir de uma certa idade.
É preciso uma mutação genética para manter a lactase ativa na idade adulta. Essa mutação acabou sendo favorecida nos povos do norte da Europa que domesticaram gado. Descendentes de culturas que não domesticaram o gado, ou que não usavam o leite como parte da dieta – como povos do sul da Europa, asiáticos e africanos – não têm a mutação, e não conseguem digerir laticínios.

O estudo de Tishkoff parece resolver o mistério de como alguns povos africanos, que criam gado e conseguem digerir leite, não têm a mesma mutação que os europeus.

Seqüenciando DNA coletado de diversos grupos étnicos africanos, a equipe da cientista encontrou uma mutação genética diferente da européia, e que deve ter surgido de forma independente.

Analisando os genes, Tishkoff e colaboradores determinaram que a mutação para a digestão da lactose começou a aparecer nos europeus do norte na mesma época em que esses povos passaram a criar gado leiteiro, há 9.000 anos. A mutação africana, distinta, tornou-se comum de 7.000 a 3.000 anos atrás. Evidência arqueológica liga esse período à disseminação da criação de gado na região.

O trabalho sobre a descoberta da nova mutação será publicado no periódico Nature Genetics. [1]

Povos do centro da Europa foram os primeiros a digerir lactose, diz estudo

Assimilação de enzima começou há 7.500 anos, aproximadamente. Consumidores pioneiros viviam entre os Bálcãs e o centro da Europa.

Os primeiros seres humanos que conseguiam digerir a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite, foram as comunidades rurais do centro da Europa, e não as populações do norte, como se pensava anteriormente, segundo publicou um estudo da universidade londrina University College London (UCL).

O estudo demonstrou que a assimilação da lactase (enzima que fragmenta a lactose) “começou aproximadamente há 7.500 anos entre os Bálcãs e o centro da Europa, provavelmente no seio da cultura Linearbandkeramik”, explicou o professor de genética, evolução e meio ambiente da UCL, Mark Thomas.

A pesquisa, publicada na revista “PLoS Computational Biology”, cruzou dados genéticos e arqueológicos com novos métodos estatísticos.

Antes da descoberta acreditava-se que, por meio da seleção natural, os povos do norte eram mais propensos a ser os primeiros a beber leite, para compensar a falta de vitamina D, que provém principalmente do sol.

Segundo Thomas, a maioria dos adultos do mundo não produz lactase e, portanto, não pode digerir a lactose do leite. A maioria dos europeus, porém, tem esta capacidade por causa de uma simples mutação genética.

“Aparentemente, a tolerância à lactase é uma vantagem de sobrevivência”, afirmou Thomas.

As razões para isso são diversas, como resistir à ausência de vitamina D, que é necessária para absorver o cálcio. Além disso, o leite é uma fonte muito rica de calorias e proteínas disponível em todas as épocas do ano, cujo risco de estar exposta a fatores poluentes é muito baixo.

Como consequência das ondas de emigrantes, a tolerância ao leite se expandiu dos Bálcãs ao resto da Europa, o que explica por que a maioria dos europeus que bebem leite tem esse gene em comum.

Na África são conhecidos quatro tipos de variantes do gene que produz a lactase e que são resistentes, e provavelmente deve haver muitos outros não descobertos, a maioria africana, mas a versão do gene europeu também foi encontrada nesse continente, sobretudo entre a população Falani. [2]

[1] (Estadão Online) 12/12/2006 [http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=28354]

[2] [http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1283312-5603,00-POVOS+DO+CENTRO+DA+EUROPA+FORAM+OS+PRIMEIROS+A+DIGERIR+LACTOSE+DIZ+ESTUDO.html] 27/08/09

61 comentários

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    • Najoua em 24 de setembro de 2010 às 15:13
    • Responder

    Boa tarde,

    Sou intolerante não persistente a lactose. Gostaria de adquirir esses artigos citados.
    Fico no aguardo

    Att
    Najoua

    1. Najoua: quais artigos? O que se pode usar é leite com baixo índice de lactose, tipo Zymil e Mimosa, ou tomar a enzima Lactase em cápsulas quando for ingerir mais leite ou produtos lácteos que o normal.
      Pode-se beber uma quantidade de leite que não cause sintomas mas que forneça o cálcio e as proteínas de que necessitamos. Muitas pessoas toleram bem um copo de leite mas têm sintomas se beberem dois copos. Outros toleram bem meio copo de leite e não toleram um copo, outros toleram bem o queijo ou o iogurte. Cada um terá que aprender com a experiência. Não esquecer que a maior parte dos bolos, algum pão e outros produtos contêm lactose.
      A lactase existe comercializada em líquido ou comprimidos. Algumas gotas de lactase acrescentadas a um copo de leite, reduzem em 24 horas, a lactose do leite em 70%. Os iogurtes e o queijo são geralmente bem tolerados. No mercado existe leite quase sem lactose, como os citados acima.

    • Ivan em 9 de fevereiro de 2011 às 3:32
    • Responder

    Dr. Paulo, o exame Vegatest também pode ser recomendado para casos de “intolerância alimentar”, especificamente, e não alergia? No meu caso em particular, tive colite diagnosticada por colono, e tenho procurado hoje outras alternativas.

    1. Pode sim, Ivan!
      O Vegatest identifica tanto alergias quanto intolerâncias alimentares.
      Abs.

    • Fabiano em 15 de fevereiro de 2011 às 3:25
    • Responder

    Olá.
    Gostaria de lhe fazer algumas perguntas e ficarei grato se puder me responder.
    1) Se uma pessoa tem problema com histamina, ela teria de evitar todo alimento que liberam esta substância, por exemplo, deixar de consumir tomate, chocolate, etc? Ou ela poderia ter problema somente com um ou dois desses alimentos em particular?
    2) No caso da intolerância alimentar à batata-inglesa, isso se deve a qual substância presente nela?
    3) Você poderia me indicar um médico ou clínica que trabalha com o Vegatest em Porto Alegre? Pesquisei bastante e não encontrei!
    Grato.

    1. Oi, Fabiano!
      Fiquei alguns meses sem entrar no meu site porque ele estava em fase de adaptação do seu visual, mas aí vão as suas respostas:
      1. Nas verdadeiras alergias alimentares o sistema imune do organismo reage a determinados alimentos como se fossem potencialmente perigosos. Para se defenderem destes invasores, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas “anticorpos”. Infelizmente, esta reação incita outras células especializadas, os mastócitos, a libertar uma substância chamada “histamina”. É a histamina que provoca os sintomas alérgicos. A circunstância de uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de diversos fatores como a idade, os hábitos alimentares e as consequências de doenças infecciosas, mas o mais importante e fundamental é a herança genética, disparada por aqueles outros fatores “gatilhos”.
      2. No caso de ser uma “intolerância alimentar”, seria por deficiência de alguma enzima digestiva; se for “alergia alimentar”, é pela presença de anticorpos contra a proteína da batata.
      3. Não conheço médicos que trabalhem com Medicina Biológica em Porto Alegre.
      Abs.

    • Juliana F em 19 de abril de 2011 às 11:54
    • Responder

    Dr. Paulo Bom dia
    Estou muito feliz por essa matéria, minha filha de 3 anos tem intolerancia a algumas coisas por ex: balas aquelas tipo yorgute, azeitonas, ave fiesta, nesquick de morango, salgadinho fandangos, chocolate branco, suco ades caixinha, brigadeiro pronto de lata, entre outras, porém não consigo descobrir o que pode haver de igual em todos esses itens que possam causar a intolerancia.
    As crises são refluxo, diarreia, febres ai começa um grande processo respiratório podendo evoluir para pneumonia, sinusite intensa e laringites portanto cada crise demora em torno de 15 dias para ter melhora.
    Ela tem tomado muitos antibioticos em curtos periodos, ela frequenta escolinha e qualquer deslize pode trazer uma nova crise como da ultima que a amiguinha de 3 anos escondia balinhas na meia para entregar para a minha filha que adora uma bala.
    A situação muitas vezes se torna bem complicada como na ave fiesta que a intoxição foi tão severa que quase virou uma pneumonia.
    Os testes de ige estão normais,mostrando que alérgica ela não é.
    Trato com varios médicos gastro para os refluxos, pneumologista qdo o quadro vai para a parte pulmonar, otorrino qdo vai para sinusite ou laringite, porém agora estou começando um tratamento com uma alergista e gostaria de saber sobre sua opinião sobre o singulair 4 mg.
    Será que ele ajudaria a não desenvolver uma crise respiratoria??
    Aguardo ansiosa sua opinião

    1. Juliana F:

      A primeira observação é de que sua filha não tem “intolerância alimentar”, mas sim “alergia alimentar”, pelo grau das suas reações e sintomas. A intolerância causa apenas sintomas digestivos localizados, pela falta de enzimas digestivas ou outras dificuldades metabólicas. Já as alergias causam sintomas sistêmicos ou generalizados.
      A segunda observação é que 80% das alergias alimentares são causadas por IgG, imunoglobulina que não é testada no Brasil.
      A terceira questão é quanto à composição de alguns dos produtos que você citou, que pudessem ter algo em comum para causar as alergias. Uma das questões mais importantes são as chamadas “reações alérgicas cruzadas”, normalmente difíceis de detectar e a outra são os componentes artificiais, em particular os corantes. Observe as composições dos produtos citados:
      Nesquik morango: Açúcar, maltodextrina, farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, minerais, leite em pó integral, amido, farinha de cevada, vitaminas, farinha de aveia, sal, aromatizante, acidulante ácido cítrico, antioxidante ácido ascórbico e corantes artificiais vermelho ponceau e amarelo crepúsculo. Contém Glúten.
      Bala de iogurte: Açúcar, xarope de glicose, gordura vegetal hidrogenada, acidulante: ácido lático, emulsificantes: monoestearato de glicerina e lecitina de soja, corantes: vermelho 40 (E129) e azul brilhante (E133), aromatizante. Não Contém Glúten.
      Salgadinho de Milho Sabor Presunto FANDANGOS: Farinha de milho fortificada com ferro e ácido fólico, óleo de milho, preparado para salgadinho sabor idêntico ao natural de presunto (sal, cloreto de potássio, proteína hidrolisada do trigo, maltodextrina, queijo, óleo vegetal, realçador de sabor glutamato monossódico, aromatizantes e acidulante ácido cítrico) e sal. CONTÉM GLÚTEN.
      Brigadeiro MOÇA: Leite condensado (leite padronizado e açúcar), maltodextrina, água, açúcar, cacau em pó, sal, espessante pectina e gelatina bovina, aromatizantes. Não Contém Glúten. Contém traços de amendoim.
      Fiesta Sadia tem um tempero suave, não descrito no site.
      AdeS: grande parte dos aditivos (corantes, aromas, entre outros) utilizados em produtos industrializados, como no caso do Alimento à Base de Soja AdeS sabor Pêssego, o Camim é extraído de seres vivos. O Carmim é um pigmento obtido através do esmagamento de uma espécie de lesma. Bebidas, como por exemplo o Ades (sabor pêssego), gelados, biscoitos e produtos de cosmética utilizam este corante. O consumo de produtos com este corante pode provocar reações alérgicas em algumas pessoas.
      O Singulair é usado na profilaxia e tratamento crônico da asma em adultos e crianças e neste sentido, ele pode ser útil para evitar complicações das alergias.
      Abs.

        • Juliana F em 1 de junho de 2011 às 21:31
        • Responder

        DR. Agradeço muito sua atenção e mais uma vez preciso muito de sua ajuda, já fazem 60 dias que minha filha esta tomando o singulair, realmente reparamos que ela não teve mais crises seguidas de vomitos e diarréias descritas acima porém nesse momento ela tem uma tosse bem rouca ( tipo cachorro ), como se fosse uma crise de laringite que não evolui.
        Passei por 1 pediatra, 2 otorrinos , 1 alergista, 1 gastro já fazem 27 dias que ela esta tossindo (tosse seca) , foram feitos raio x seios da face, laringoscopia ( nesse eame deu uma leve irritação de laringe que pode ser por causa da propria tosse) raio x torax,( nada de secreções) testes de ige que deu ( 68,5) e outros especificos para poeira, peixes, cachorro, etc que deram 0,35, hemograma.
        Já tomou Koide D, Alegra, Antux, Predsim além disso label para o estomago e nada de melhora.
        Estou bem desesperada pq nada para essa tosse.
        Chegamos a pensar que ela pode até ter começado uma crise e o singulair esta segurando??
        Os médicos não conseguem me ajudar, “muitos já desistiram” e pedem pra procurar alergistas.
        Uma alergista inclusive me disse que no ponto de vista dela o caso da Beatriz é uma virose atras da outra e pronto.
        Realmente nossa vida tem sido ler rótulos mesmo, mas não conseguimos ver semelhanças talvez CONSERVANTES?
        Pensei no teste Vegatest,o Sr acha que no caso dela seria viavel?
        O Sr. consegue me dar uma luz do que poderia ser??
        Agradeço
        Juliana

        1. Juliana:
          O mais provável é que seja alergia por leite de vaca e seus derivados.
          O Vegatest só é possível de ser realizado em crianças com mais de 5 anos e que aceitem fazer o exame sem estarem no colo da mãe.
          No RJ tem um laboratório que faz exame para IgG e IgE para 90 e 200 alimentos.
          Abs.

    • Vera Lucia em 6 de maio de 2011 às 15:10
    • Responder

    Dr. Paulo, desde dezembro meu marido vem tendo alguns sintomas, e os médicos que ele passou, cada um acha que é uma coisa, começou com broquite, refluxo,ansiedade e agora alergia, os sintomas são os seguintes: tem dia que ele tem a sensação que a ganganta está fechando, que está grossa, salivação, e já várias vezes ele engasga sem alimento algum e perde o folego, as vezes volta rápido e outras vezes demora um pouco, ele fica vermelho,e quando volta fica pálido, igual a uma pessoa que engasga com uma bala por exemplo e não consegue respirar, fico assustada, notamos que as vezes acontecia depois de ele consumir algum alimento forte, 1 vez foi depois dele comer linguiça com pimenta, outra com azeitona, e outras vezes do nada dava os engasgos, ele tirou da alimentação tudo que era forte, e ele melhorou, mas em um sábado ele colocou um pouco de pimenta na comida, aí na segunda ele engasgou, na terça e no próximo domingo, gostaria de saber se ele está tendo uma alergia ou uma intolerancia a pimenta,e se é comum ele consumir a pimenta no sábado e ele ter os engasgos vários dias depois.

    1. Vera:
      Alergia a pimenta não é comum como a outros alimentos (leite, trigo, açúcar, oleaginosas, etc.), mas pode acontecer sim. Já vi pacientes com alergia a alho e cebola, por exemplo, e até mamão e chuchu… As alergias alimentares por IgG (que são 80% dos casos) podem dar sintomas até quatro dias depois de ter sido ingerido o alimento.
      Abs.

    • Roberta em 29 de maio de 2011 às 0:55
    • Responder

    Dr. Paulo, Estou há aproximadamente 1 mês com urticárias e apesar da medicação e controle alimentar nada resolve. Fiz o teste IgE e nenhum resultado positivo para ovo, cacau e leite de vaca. Sinto além das urticárias o meus estômago e gazrganta como se estivesse borbulhando. Tomei albendazol, pois pense que fosse verme, mas não obtive melhora. Não sei mais o que fazer. Por favor me ajude!

    1. Roberta:
      Faça um exame com Vegatest ou então um exame para alergia para alimentos por IgG.
      Abs.

    • Estevao em 31 de maio de 2011 às 18:18
    • Responder

    Oi, Dr. Paulo. Tenho um quadro de diarreia cronica há um ano e venho tratando com probióticos e suplementos antifúngicos. Já reparei que alguns alimentos provocam a irritação do intestino e aumentam a frequência com que eu evacuo. Estes sintomas podem ser tanto de alergia quanto de intolerância? Voce acha que vale a pena fazer os exames que detectam alergia e intolerância alimentar? (O laboratório Richet dispõe de dois testes, um para hipersensibilidade imunomediada, alergia, e outra para hipersensibilidade sem mediação do sistema imune, intolerância).

    1. Estevão:

      Realmente os seus sintomas poder estar relacionados a ambos os mecanismos: alérgicos e intolerâncias.
      Por isso, se for possível, acho bem interessante você fazer estes exames.
      Já entrei em contato com o laboratório citado para conhecer melhor os exames que eles fazem.

      Abs.

    • Juliana F em 3 de junho de 2011 às 17:46
    • Responder

    DR. Paulo Boa Tarde
    Mais uma vez escrevo somente para comentar o caso acima descrito por mim.
    A Criança não parava de tossir a 29 dias, como já não tinhamos alternativas entre varios médicos uma cogitou que poderia ser alergia do singulair, pra variar fui ler a bula e vi que ele tem CORANTES e AROMATIZANTE DE CEREJA, pode essa crise ser do singulair então? Paramos de dar e percebemos boa melhora em apenas 2 dias.
    Agradeço a atenção e Parabenizo pelo site e pela sua dedicação para nos ajudar em momentos dificies.
    Sucesso!!!

    1. Juliana!
      Fico feliz pela sua descoberta. Por isto é que em todas as bulas de remédios aparece esta contra-indicação: “hipersensibilidade prévia a qualquer um de seus componentes ativos ou aos compostos da fórmula”.
      Abs.

    • Helena Coutinho em 1 de julho de 2011 às 0:13
    • Responder

    Dr.Paulo, boa noite
    Encontrei seu site e gostei muito. Creio que tenho intolerância alimentar e como o senhor mora longe(ou eu)pediria que me indicasse um especialista em Bauru (SP) ou próximo. Obrigada, Helena

    1. Helena, infelizmente tenho poucos contatos com médicos de outras cidades e como trabalho de uma forma muito pouco convencional, tenho dificuldades para indicar alguém que trabalhe nestas linhas.
      Abs.

    • Juliana em 26 de julho de 2011 às 11:48
    • Responder

    Boa tarde Dr Paulo Maciel,

    A cerca de 5 anos tenho sintomas de diarreia cronica muito forte e não sei mais o que fazer, ja fiz vários tipos de examens como colonoscopia, endoscopia, exames de sangue,o gastro diagnosticou como sindrome do intestino irritavel e falou que nao tem cura, apenas um controle da doença. Não quero passar o resto da minha vida sentindo essas terríveis dores abdominais, pois nao tenho intolerancia a lactose.
    Será que o meu caso o Vegatest poderia dectar alguma alergia ?? Tem cura ??
    A vacina da terapia ativada pode ajudar???
    Por favor me ajude, moro na cidade de Santos – SP e nao conheço nenhum medico que realize estes procedimentos.Serei muito grata pela ajuda, nao aguento mais sofrer com esse problema que me exclui da sociedade e da vida em si.
    Obrigado de coração.

    1. Testes cutâneos de leitura imediata (prick test) – código 19.01.011-7.
      Código AMB = 19.01.011-7 TESTES CUTANEOS LEITURA IMEDIATA Código CBHP = 41401360 Testes Cutâneo-alérgicos

      Testes de contato (patch-test) – código 19.01.012-5.
      Código AMB = 19.01.012-5 TESTES DE CONTATO (ATE 15 SUBSTANCIAS) Código CBHP = 41401425 Testes de contato – até 30 substâncias

    • silvia fernandes bota em 27 de julho de 2011 às 18:48
    • Responder

    Boa noite Dr.Paulo,

    Minha filha esta com uma alergia (urticária), já esta inchando e com ematomas no corpo, fiz dois exames o de sangue RAST e o prick Test. Agora preciso fazer mais dois exames alergicos , um é o PATCH TEST (contato): 48 hs alimentos, e o outro é PRICK TO PRICK:in natura Alimentos Classicos Infantis. A médica que esta nos atendendo não faz esses exames pelo meu plano. E pra eu saber se meu plano realmente os cobre e qual a clinica que faz pelo meu plano, precisarei dos codigos de procedimentos deles. Gostaria de saber se o Sr. poderia me ajudar me enviando esses código? Já procurei em todos os lugares e realmente não consegui. Alias consegui achar dois códigos mas não tenho certeza se são esses: 41401379 PRICK TO PRICK / 41401646 PATCH TEST.
    Por favor, me ajudem a descobrir esses códigos.

    Muito obrigada,

    Sílvia

  1. Primeiramente preciso expressar que o seu blog está muito bom, assim como seus magníficos posts. Estava pesquisando sobre esse tópico por décadas e você me apontou a luz no fim do túnel. Continuarei seguindo seu blog enquanto permanecer com o magnifíco trabalho. Meus cumprimentos!

    • Gilmara miranda em 22 de fevereiro de 2012 às 20:14
    • Responder

    Boa noite Dr. Paulo, minhas duas filhas tem asma alérgica, quando consomem qualquer alimento q contenha corante elas entram em crise. Queria saber se seria administrar o Singulair, e gostaria de saber se ele tem corante? Obrigada

    1. Gilmara:
      Na bula do Singulair aparecem os seguintes componentes: Cada comprimido de 10 mg contém os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, lactose monoidratada, croscarmelose sódica, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, óxido vermelho de ferro, óxido amarelo de ferro e cera de carnaúba. Cada comprimido mastigável de 5 mg contém os seguintes ingredientes inativos: manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, óxido vermelho de ferro, croscarmelose sódica, aroma de cereja, aspartame e estearato de magnésio.
      As Contra-Indicações do SINGULAIR são para as pessoas que têm “hipersensibilidade a qualquer componente do produto” (alergia, principalmente aos corantes e intolerância à lactose).
      É interessante observar que as fábricas colocam como uso geral do Corante Vermelho de Ferro: “Artesanato, construção civil, concreto, rejunte, tintas, plásticos, borracha, papel, madeira”. E do Corante Amarelo de Ferro: “Artesanato, construção civil, concreto, rejunte, tintas, plásticos, borracha, papel, madeira”. Rs
      O corante que costuma causar mais alergias é o corante amarelo tartrazina, acometendo até 5% da população e está em diversos alimentos coloridos com amarelo, laranja e verde: Estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 70 demonstraram casos de reações alérgicas ao corante amarelo tartrazina (INS 102), como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmos, urticária, eczema e dor de cabeça. Apesar da baixa incidência de sensibilidade à tartrazina na população (3,8% nos Estados Unidos), foi identificada a necessidade de informar a presença da substância nos rótulos de produtos, pois as reações alérgicas podem ser confundidas com efeitos colaterais ao princípio ativo do medicamento.
      Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1271/11, do deputado José Guimarães (PT-CE), que proíbe a utilização do corante Amarelo Tartrazina pelas indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia. Segundo o projeto, as indústrias terão prazo de um ano, a partir da publicação da norma, para eliminar a substância. O autor da proposta lembra que é comum encontrar alimentos para crianças com seis corantes artificiais diferentes, apesar de a quantidade máxima ser três. “Uma criança pode consumir, em um único dia, biscoitos recheados, iogurtes, refrigerantes e gelatina. Se cada produto observar o limite de corantes, essa criança consumirá cinco vezes os valores recomendados, o que certamente a colocará em situação de risco”, afirma o deputado.

    • Corina Fabri Fernandes em 4 de abril de 2012 às 22:09
    • Responder

    Olá Dr.Paulo, até ontem (03/04) não sabia da existência da intolerância alimentar,foi um médico que pediu para fazer o exame, mas ele não me deu o pedido pois não é a área dele, e ele não me passou qual o profissional que pode me dar o pedido, liguei para meu ginecologista e ele nunca ouviu falar deste exame e nem a atendente do meu convênio. Minha pergunta é qual o profissional que pode pedir para fazer esse exame e quais os laboratórios que fazem. Muito obrigada. Corina

    1. Corina:

      O único exame que existe no Brasil para “Intolerância Alimentar” é este aqui: http://www.alcat.com.br/.
      Os outros são para “Alergia alimentar”.
      Abs.

  2. Dr.sou intolerante a lactose,tenho 20% ,e as vezes me da a crise, mandei manipular a enzima,so que é muito cara e é valido apenas por um mes,gostaria de saber se tem algum remedio ou cha que possa aliviar as crises,tenho enchaqueca e muito gases e dor de barriga,as vezes o meu estomago doe e fica enchado.gostaria de sua ajuda

    1. Gleicy:

      Os sintomas mais comuns da intolerância à lactose são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto; a enxaqueca não faz parte dos sintomas da intolerância, já que o processo é só digestivo e não imunológico.
      A intolerância à lactose ocorre devido à inabilidade para digerir quantidades significativas do açúcar do leite, a lactose. Esta inabilidade resulta da falta de quantidade suficiente de uma enzima (lactase) no interior das vilosidades do intestino (dobras internas do intestino). Este problema ocorre com cerca de 25% dos brasileiros. A lactose, então, continua dentro do intestino e chega ao intestino grosso, onde é fermentada por bactérias, produzindo ácido lático e gases (gás carbônico e o hidrogênio, que é usado nos testes de determinação de intolerância à lactose). A presença de lactose e destes compostos nas fezes no intestino grosso aumenta a pressão osmótica e drena água do corpo, causando a diarréia ácida e gasosa. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar.
      O ideal é evitar produtos lácteos, consumir leite com baixa lactose, ou tomar a enzima, quando não puder evitar. Mas, se não for possível nada disso e ocorrer uma crise, o jeito é tomar remédios que aliviem os sintomas: se forem gases, simeticona ou chás (erva doce, funcho, salsa, etc.); se for diarréia, Diasec ou chás (cajueiro, pitangueira, goiabeira, etc.); para dores de estômago e enjôo: Plasil, anti-ácidos, hortelã-pimenta, parietária, etc.).
      Abs

    • Lília em 12 de abril de 2012 às 17:59
    • Responder

    Olá Dr. Paulo Maciel,
    Boa Tarde!
    Li as informações contidas no seu site e confesso que me surpreendi principalmente, sobre o assunto referente a soja. Antes, quero dizer que gostei muito do seu site. Meu problema é o seguinte; tenho SII (Síndrome…)e Intolerância a Lactose, meu médico indicou-me a soja e o tofu que venho fazendo uso já há um ano e meio, agora após essas informações obtidas não sei como vou substituí-los em minha refeição, quanto aos sintomas do SII estes só tem piorado (ida ao banheio três vezes com intervalo de 20m a meia hora,sendo a última evacuação só líquido, aumento de gases,cólicas terríveis e distenção abdominal, ou seja, um desconforto total. Já não tenho uma alimentação nutritiva porque tudo me causa esses transtornos. Por favor, me oriente pois não sei mais o que comer e nem o que fazer. Aguardo sua resposta e muito obrigada.

    1. Lilia:

      Eu tenho visto que a maioria dos casos de SII são causadas por alergias ou intolerâncias alimentares, temas quase desconhecidos pelos meus colegas.
      É importante lembrar que a alergia à proteína do soja atinge de 7% a 13% das pessoas que têm alergia ao leite de vaca.
      Considero importante você fazer os testes de alergia e intolerância para o leite de vaca outros alimentos, ok?
      Abs.

    • Maria Valéria Gomes em 24 de abril de 2012 às 9:24
    • Responder

    Bom dia Dr. Paulo, tenho 49 anos e há alguns anos sinto cólicas e diarréia ao ingerir alguns alimentos. Estes sintomas vem ampliando, com dores musculares, rinites, enxaqueca com aura, enjoos, dores de estômago e por último, estou com insuficiência de B12. Realizei o Alcat Test e detectaram uma lista de alimentos aos quais sou intolerante, como leite, cafeína, glúten, uva, banana, crustáceos. O que fazer agora?Como cuidar disso. Preciso alimentar-me. Aconselhe-me, se possível. Grata.

    1. Maria:

      Infelizmente, não posso lhe dar uma orientação deste porte por Internet.
      Procure uma Nutricionista Funcional que poderá estudar melhor o seu caso e lhe dar uma dieta adequada, inclusive com acompanhamento clínico.

      Abs.

    • Iolanda em 30 de abril de 2012 às 1:07
    • Responder

    Dr., fiz um exame de tolerância a lactose e o resultado foi o seguinte:
    glicemia basal = 90 mg/dl
    glicemia após 30 minutos = 124 mg/dl
    glicemia após 60 minutos = 127 mg/del
    Terei retorno ao meu médico apenas dia 07/05 (porque ele viajará esta semana), então gostaria de esclarecer a interpretação do exame. Conforme o meu médico me explicou, eu não tenho a intolerância, pois a diferença da glicemia basal foi igual a 34 (maior que 20 mg/dl), é isso mesmo?
    Agradeço a atenção.

    1. Iolanda:
      Realmente, você não tem a Intolerância à Lactose.
      Abs.

    • Joana em 25 de julho de 2012 às 0:30
    • Responder

    Olá Dr.Paulo. Há um tempo atras venho percebendo que se eu comer carne suína nascem carroços tipos de um furunculun. Qual o teste recomendado para fazer referente a alergia alimentar.?

    Att,

    Joana

    1. Joana:

      O exame se chama “RAST CARNE DE PORCO IGE”, código AMB = 28.06.060-1.

    • bete em 23 de outubro de 2012 às 14:34
    • Responder

    MEU ESPOSO TEM PROBLEMAS COM A LACTOSE GOSTARIA DE SABER SE É VALIDO O TRATAMENTO DE GOTAS DE LEITE EM UM COPO DE ÁGUA E AUMENTANDO TODOS OS DIAS A MEDIDA QUE NÃO FAZ MAL E SE VALIDO QUANTOS DIAS TEM ESTE TRATAMENTO

    1. Bete:

      Esta técnica não funciona para a Intolerância à lactose porque o problema dele é a falta de produção da enzima digestiva da lactose, ok?

      Abs.

    • Lorena Castanho Chagas em 29 de outubro de 2012 às 7:39
    • Responder

    Bom dia, Dr. Paulo!
    Escrevi um e-mail a um tempo atrás, mas não tive sucesso, acabei marcando uma consulta com vc em dezembro dia 19, mas tenho receio de que esteja errando novamente na especialidade do médico.
    Eu tenho dores fortíssima na barriga na região abaixo do umbigo logo após ingerir algumas frutas, essas dores são seguidas de inchaço na barriga, constipação e mudança no formato das fezes. Em fim sei que parece loucura, mas vc é o quarto médico que procuro, estou ficando sem alternativas, pois me dizem que ninguém tem problema algum com frutas e que isso parece ser um tipo de gases.
    Essas dores começaram na adolescência com banana, abacaxi e abacate, mas a dor era mais fraca. Há mais ou menos 2 anos tem piorado consideravelmente, eu não consigo ingerir nenhum tipo de fruta, nem pedaços pequenos no meio da comida. Há mais ou menos dois meses essa dor tem demorado mais tempo pra ir embora, ela começa em torno de 40min. após a ingestão, depois de uma hora mais ou menos vai embora mas a minha barriga ainda fica um pouco dolorida por mais ou menos dois dias e tem piorado com outros alimentos. Estou bastante preocupada, percebo que em épocas que estou mais nervosa os sintomas aumentam. Tb tive alergia ao leite de vaca quando nenê. Em fim não sei se o problema é com a fruta ou com algum alimento que causa reação com a fruta.
    Marquei um consulta em dezembro, mas escrevo esse e-mail pra ter certeza de que não estou consultando o médico errado de novo. Afinal se vc me disser que não consegue descobrir o meu problema,desmarco a consulta.

    1. Lorena:

      Muito provavelmente você é portadora de uma doença metabólica rara, chamada de Frutosemia. Sua incidência é de 1:20.000 a 1:30.000 nascidos vivos em certas partes da Europa, e parece ser muito menos comum na América do Norte. Esta doença é uma intolerância hereditária à frutose, açúcar encontrado nas frutas; é de herança autossômica recessiva, ligado ao cromossomo 9q22. A doença é causada pela ausência de uma enzima no fígado, a frutose-1-fosfato aldolase. Quando uma pessoa ingere uma fruta, por exemplo, não é possível metabolizar a frutose, fazendo com que o açúcar não se converta em glicose.

      Estas pessoas desenvolvem aversão a doces, sucos, frutas e podem ter os seguintes sintomas: Dor abdominal, vômitos, letargia, sudorese, hipoglicemia após ingestão de frutose ou outros açúcares que utilizem a via da frutose-1-fosfato aldolase (sacarose, sorbitol). A prolongada ingestão de frutose em lactentes leva a falência hepática e/ou renal ou morte.

      Uma pessoa que possui esta intolerância não pode comer absolutamente nada com açúcar, porque normalmente vomita depois. O corpo não aceita nenhum desses alimentos e, por isso, é possível saber que existe algo de errado.

      O tratamento para esta alteração metabólica e que melhora as condições de vida é excluir toda frutose e sacarose de sua dieta, que estão presentes em doces, pães e todos os produtos com adição de açúcar. Este procedimento deve ser mantido durante toda a vida. A alimentação deve ainda ser suplementada com vitamina C, a fim de evitar outras complicações causadas pela falta da ingestão de frutas.

      Agora, se for alergia a frutas, em primeiro lugar, faça todos os exames de sangue de todos os RAST múltiplos :

      fx1 (Amendoim, avelã, castanha-do-Pará, amêndoa e coco)
      fx2 (Peixe, camarão, mexilhão e atum)
      fx3 (Trigo, aveia, milho, gergelim e trigo negro)
      fx5 (Clara de ovo, leite de vaca, bacalhau, trigo, amendoim e soja)

      A partir disto, fazer os RASTs individualizados para os múltiplos que deram positivo:

      f1 = Clara de ovo; f25 = Tomate; f77 = Betalactoglobulina; f2 = Leite de vaca; f26 = Carne de porco; f78 = Caseína; f3 = Bacalhau; f27 = Carne de vaca; f79 = Glúten; f4 = Trigo; f31 = Cenoura; f80 = Lagosta; f7 = Aveia; f33 = Laranja; f83 = Carne de galinha; f8 = Milho; f35 = Batata; f92 = Banana; f9 = Arroz; f37 = Coco; f93 = Chocolate (cacau); f12 = Ervilha; f44 = Morango; f202 = Castanha de caju; f13 = Amendoim; f47 = Alho; f207 = Marisco; f14 = Soja; f48 = Cebola; f208 = Limão; f17 = Avelã; f75 = Gema de ovo; f256 = Noz; f24 = Camarão; f76 = Alfa-lactoalbumina; rf287 = Feijão.

      Se nada disso der positivo, parta para a investigação das alergias tardias tipo IgG:

      http://www.alcat.com.br/
      http://www.food-detective.com.au/
      http://www.autismoinfantil.com.br/nossos-exames/exame-de-alergias-igg.html

      Por fim, a terceira alternativa é fazer o Vegatest e testar diretamente suas sensibilidades aos alimentos, ok?

      Abs.

    • Dúvida em 1 de novembro de 2012 às 21:38
    • Responder

    Olá, obtive a acesso a este site tentando obter informações sobre uma característica minha: detesto doces, de qualquer tipo, o sabor me desagrada em tudo, seja adoçante, fruta, açúcar, ou coisas adocicadas em geral como sorvetes pirulitos e bolos.

    Isto tem cura? Qual médico devo procurar? Qual especialidade poderia me ajudar?

    Quando criança me diagnosticaram com glicogenose tipo I, fiz a dieta, inclusive com ingestão espaçada de amido cru. Mas segundo minha medica isto nao teria nada a ver com eu nao gostar do sabor doce.

    Chega ao ponto de eu nao comer o hambúrguer do Mac donalds por achar o pao insuportavelmente doce.

    Agradeço a possível resposta!

    1. Yvette:

      Muito provavelmente você é portadora de uma doença metabólica rara, chamada de Frutosemia.

      Sua incidência é de 1:20.000 a 1:30.000 nascidos vivos em certas partes da Europa, e parece ser muito menos comum na América do Norte. Esta doença é uma intolerância hereditária à frutose, açúcar encontrado nas frutas; é de herança autossômica recessiva, ligado ao cromossomo 9q22. A doença é causada pela ausência de uma enzima no fígado, a frutose-1-fosfato aldolase. Quando uma pessoa ingere uma fruta, por exemplo, não é possível metabolizar a frutose, fazendo com que o açúcar não se converta em glicose.

      Estas pessoas desenvolvem aversão a doces, sucos, frutas e podem ter os seguintes sintomas: Dor abdominal, vômitos, letargia, sudorese, hipoglicemia após ingestão de frutose ou outros açúcares que utilizem a via da frutose-1-fosfato aldolase (sacarose, sorbitol). A prolongada ingestão de frutose em lactentes leva a falência hepática e/ou renal ou morte.

      Uma pessoa que possui esta intolerância não pode comer absolutamente nada com açúcar, porque normalmente vomita depois. O corpo não aceita nenhum desses alimentos e, por isso, é possível saber que existe algo de errado.
      O tratamento para esta alteração metabólica e que melhora as condições de vida é excluir toda frutose e sacarose de sua dieta, que estão presentes em doces, pães e todos os produtos com adição de açúcar. Este procedimento deve ser mantido durante toda a vida. A alimentação deve ainda ser suplementada com vitamina C, a fim de evitar outras complicações causadas pela falta da ingestão de frutas.

      Procure um gastroenterologista ou um geneticista.

      Abs.

    • Guilherme em 9 de novembro de 2012 às 1:34
    • Responder

    Caro Dr Paulo, boa noite.Parabéns pelo site e pelo artigo acima.
    Como seu conhecimento parece ser preciso e bem profundo,gostaria de lhe perguntar sobre um problema que estou passando e estou com dificuldade para obter um diagnóstico preciso.Estive em várias médicos e nenhum conseguiu me ajudar ainda.Passei por uma cirurgia de Hérnia Hiatal em 2007 e desde então comecei ter sintomas parecidos com SII, com muita distensão abdominal, flatulência e cólicas dolorosas e constantes (semana passada fiz um exame de raio-x que detectou uma quantidade de gases bem grande no intestino delgado). Nesta semana fiz outro com Sulfato de Bario para detectar anomalias no trato intestinal mas não deu nada.Antes da cirugia eu não tinha nenhuma alergia alimentar e nenhum destes sintomas, mas nunca pensei em Intolerância alimentar, pois parece ser novidade no Brasil.Gostaria de saber se existe possibilidade do meu problema ser por Intolerância ou devo tentar investigar mais o procedimento da Fundoplicatura Nissen que passei para corrigir a Hérnia? Qual dos dois seria um curso melhor a ser investigado para melhorar minha qualidade de vida?
    Agradeço muitissimo sua atenção. Estou ficando sem esperanças pois já tomei remédios e mais remédios e não consegue voltar a ser normal como antes da operação.
    Um abraço.
    Guilherme

    1. Guilherme:

      Muitos casos de gastrite e de refluxo têm como causa as alergias alimentares, que só passam a ser percebidas após a cirurgia da hérnia de hiato, já a mesma não corrige os sintomas ou ainda agrava-os.
      A primeira coisa que você precisa fazer são os exames de sangue de todos os RAST múltiplos :

      fx1 (Amendoim, avelã, castanha-do-Pará, amêndoa e coco)
      fx2 (Peixe, camarão, mexilhão e atum)
      fx3 (Trigo, aveia, milho, gergelim e trigo negro)
      fx5 (Clara de ovo, leite de vaca, bacalhau, trigo, amendoim e soja)

      A partir disto, fazer os RASTs individualizados para os múltiplos que deram positivo:

      f1 = Clara de ovo; f25 = Tomate; f77 = Betalactoglobulina; f2 = Leite de vaca; f26 = Carne de porco; f78 = Caseína; f3 = Bacalhau; f27 = Carne de vaca; f79 = Glúten; f4 = Trigo; f31 = Cenoura; f80 = Lagosta; f7 = Aveia; f33 = Laranja; f83 = Carne de galinha; f8 = Milho; f35 = Batata; f92 = Banana; f9 = Arroz; f37 = Coco; f93 = Chocolate (cacau); f12 = Ervilha; f44 = Morango; f202 = Castanha de caju; f13 = Amendoim; f47 = Alho; f207 = Marisco; f14 = Soja; f48 = Cebola; f208 = Limão; f17 = Avelã; f75 = Gema de ovo; f256 = Noz; f24 = Camarão; f76 = Alfa-lactoalbumina; rf287 = Feijão.

      Se nada disso der positivo, parta para a investigação das alergias tardias tipo IgG:

      http://www.alcat.com.br/
      http://www.food-detective.com.au/

      Por fim, a terceira alternativa é encontrar um médico ou nutricionista que faça o Vegatest e testar diretamente suas sensibilidades aos alimentos, ok?
      Boa sorte! Se conseguir descobrir o que você tem, compartilhe conosco.

      Abs

    • williane em 8 de janeiro de 2013 às 20:46
    • Responder

    olá dr.paulo maciel,a dois anos atrás descobri que sou alérgica a corante,conservante,e a lactose,isso foi o que o médico me falou,porém os sintomas de intolerância a lactose não tem nada a ver com o que sinto,porque o que sinto é muita coceira e manchas vermelhas na pele.não sei mas o que fazer,não aguento mas tanto sofrimento. um bjo

    1. Williane:

      Intolerância à lactose é uma doença específica: http://drpaulomaciel.com.br/intolerancia-alimentar/.
      Alergia a corantes é outra doença: http://drpaulomaciel.com.br/sintomas-relacionados-com-alergia-alimentar/.

      Procure esclarecer isso com seu médico ou procure outro e faça novos exames.

      Abs.

    • williane em 8 de janeiro de 2013 às 20:51
    • Responder

    passei um ano sem sentir esses terrivéis sintomas,e agora voltou tudo de novo isso é normal? será que é porque eu parei de tomar o remedio?eu vou ter que voltar tomar os remedios novamente;são muito caros.

    1. Williane:

      Os remédios não curam as alergias, apenas controlam os seus sintomas.
      Portanto, se você continuar consumindo os alimentos a que tem alergia, os sintomas permanecerão por toda a vida, ok?
      O melhor é retirar os alimentos alergênicos e fazer um tratamento com a Nova Medicina Germânica do Dr. Hamer (veja em http://drpaulomaciel.com.br/mecanismos-das-alergias-alimentares/)

      Abs

    • Renata Pontes em 27 de maio de 2013 às 16:14
    • Responder

    Muito bom tudo que li!

    Gostaria muito que vcs podessem me ajudar…

    Minha filha tem dois anos e seis meses e tem asma. Só que ja começamos tratamento para essa doença. A mais de dois meses ela tem uma tosse muito persistente e que notei que piora muito depois que ela se alimenta com quase qualquer coisa que coma,até vomitar. Estamos desesperados pois não sabemos o que é,os medicos não entendem essa tosse já que ela faz tratamento para asma e não melhora. Foi quando cheguei até esse artigo. Sera que ela tem intolerancia alimentar? Pq de leite ela não tem alergia pq já foi feito o teste e o resultado foi quase zero. Queria saber que tipo de medico procuro. Por favor nos ajudem
    Ela sofre muito e vomita demais!
    Desde já agradeço…uma mãe desesperada!

    1. Renata, procure um alergologista.
      Abs.

    • alice santos em 13 de outubro de 2013 às 10:08
    • Responder

    Ola Dr. Paulo minha avo tem tanto alergia quanto intolerância a alguns alimentos queria seu contato para uma consulta pois ela esta sofrendo pois os médicos com que ela se consultou ela não obteve resultado algum!

    1. Alice:

      Meu contato é 041-3336-5022.

      Abs

    • Olivia Bresciani em 20 de março de 2015 às 12:46
    • Responder

    Dr. constipação intestinal, excesso de gases intestinais, barriga alta(abdomem distendido) podem ser sintomas de intolerância ou alergia alimentar? vale a pena investigar?

    1. Olivia, podem ser sintomas tanto de alergia quanto de intolerância…
      Com certeza, vale a pena investigar, sim.
      Abs.

  3. e isso que estão usando?
    Fortificação de Farinhas

    Os altos índices de anemia e de doenças causadas pela deficiência de ácido fólico, na população brasileira, levaram o Ministério da Saúde e a Anvisa tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e milho.

    Com a publicação da Resolução – RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002, tanto as farinhas de trigo e de milho vendidas diretamente ao consumidor, quanto aquelas utilizadas como matéria-prima pelas indústrias, na fabricação de outros produtos, terão que ser enriquecidas com ferro e ácido fólico, a partir de junho de 2004.

    Cada 100g de farinha de trigo e de milho deverá conter 4,2 mg de ferro e 150 mcg de ácido fólico. Com isso, as farinhas e produtos, como pães, macarrão, biscoitos, misturas para bolos e salgadinhos deverão apresentar maior quantidade de ferro e ácido fólico em sua formulação final.

    Vejam como e feito o acido fólico químico que usamos no fubá e farinha de trigo
    E um absurdo mas isso não e explicados nos rótulos

    FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
    ÁCIDO FÓLICO
    Rev.Set.2007 Página 1 de3
    1
    1 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
    Nome do Produto: ÁCIDO FÓLICO / VITAMINA B9
    Fórmula Molecular: C19H19N7O6
    Peso Molecular: 441,4
    Nome Químico: Ac.4-)2-amino-4-hidroxipteidín-6-yl) metilaminobenzoil-L-glutâmico
    Estado Físico: Pó microcristalino
    Cor: Amarelo / Laranja (SUBSTITUINDO DE CERTA FORMA OS CORANTES NATURAIS)
    Com um agravante sua coloração não fixa em vários tipos de massas alimentícias)
    Odor: Quase Inodoro
    Número de Regist

    ro (CAS n°): 59-30-
    3
    2 – COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
    Componentes Peso % No. CAS No. EINECS
    Ácido N-/{[(amino-2 hidroxi-4 59-30-3 200-419-0
    pteridinil-6)metil]amino}-4 benzoil/L-(+)-glutâmico
    Impurezas perigosas Nenhum(a).
    3 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
    Perigos mais importantes para o homem
    Irritante para os olhos, pele e vias respiratórias. Irritante também se ingerido.
    4 – MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
    Contato com a pele: Lavar as áreas afetadas com água abundante e sabão durante vários minutos.
    Contato com os olhos: Lavar os olhos com água abundante, por vários minutos. Procurar assistência médica.
    Inalação: Dirigir-se para local de ar fresco.
    Ingestão: Lavar a boca com água. Procurar assistência médica.
    5 – MEDIDAS DE COMBATE À INCÊNDIO
    Como combater
    Utilizar: Água nebulizada, espuma, CO2, pó seco.
    FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
    ÁCIDO FÓLICO
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    6 – MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO/VAZAMENTO
    Métodos de limpeza: Recolher o derramado mecanicamente para o interior dos tambores para sua adequada eliminação.
    7 – MANIPULAÇÃO E ARMAZENAMENTO
    Armazenamento
    Medidas de proteção técnica: Manter os tambores hermeticamente fechados, em local seco e fresco, protegidos da luz.
    8 – CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
    Equipamento de proteção pessoal
    Proteção respiratória: Máscara anti-pó.
    Luvas de proteção: Usar luvas de borracha ou de plástico.
    Proteção para os olhos: Usar óculos de segurança.
    Outros: Dispor de adequado sistema de ventilação.
    Higiene Industrial
    Trocar de roupa se estiver contaminada pelo produto. Lavar-se cuidadosamente após manipulação do produto. Não fumar, beber e comer
    durante a manipulação do produto.
    9 – PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
    Solubilidade em água: Praticamente insolúvel 0,0016 mg/ml (25°C)
    Outras solubilidade: Ligeiramente solúvel em metanol.
    Insolúvel em acetona, clorofórmio, éter, benzeno.
    Solúvel em HCI diluído e quente e em H2SO4
    Valor pH: (a 1g/10 ml água, 20°C) 4,0-4,8
    Ponto de inflamação: Não aplicável
    Temperatura de ignição: Não aplicável.
    10 – ESTABILIDADE E REATIVIDADE
    Produto de decomposição perigosas: COx, NOx
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    ÁCIDO FÓLICO
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    Reações perigosas: Não há desde que tenha uma manipulação e armazenagem adequada.
    11 – INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
    LD-50 intravenosa, rato: 500 mg/kg
    LD-50 intravenosa, ratazana: 239 mg/kg
    LD-50 intravenosa, coelho: 4100 mg/kg
    LD-50 intravenosa, coelhinho da Ìndia: 120 mg/kg
    12 – INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS E ECOTOXICOLÓGICAS
    Biodegradável. Não encontrados outros dados específicos.
    13 – CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
    Eliminar conforme as leis e regulamentos Estaduais e Locais.
    14 – INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
    Não regulamentado.
    15 – REGULAMENTAÇÕES
    Frases R
    R 36: Irritante para os olhos.
    Frases S
    S 22-24: Evite o contato com os olhos e pele.
    16 – OUTRAS INFORMAÇÕES
    As informações contidas nesta FISPQ são oferecidas com boa fé e como instrumento de orientação, sem que incorra em responsabilidade
    expressa ou implícita. Para sua elaboração, foram utilizadas fontes externas à nossa empresa, por isso acreditamos que as informações
    sejam corretas, embora não possamos garantir sua exatidão e totalidade. Caso haja necessidade de esclarecimentos ou informações
    adicionais, consulte o fabricante.

    • Aline Bernardes em 24 de março de 2015 às 13:02
    • Responder

    Boa tarde Dr. Paulo,

    Começo do ano passado eu comia as coisas e ficava empolada, vermelha… Região dos olhos, colo, braços.
    Fui ao medico e ele fez o exame de agulha e deu positivo para conservantes e corantes. Mandou eu ficar de dieta por 3 meses e se nao melhorasse. Pra eu voltar pra tentar com vacina.
    Fiz a dieta por 3 meses, com acompanhamento nutricional e as reações continuam.
    Fui em mais dois médicos e nao deu nada.
    Continuo de dieta e tomando anti alérgico… Só que agora eu me tornei intolerante a lactose. Quando como algo tenho distensão abdominal, mtos gases, refluxo e dpendendo da qtdade q eu como me da diarreia.

    Me disseram que tem um exame alérgico alcatest q vê os tipos de conservante e corante o qual é alérgico mas está em falta no Brasil. Tem algum outro exame?? Pra onde que eu corro??

    1. Aline, normalmente quem faz o Alcat Test são profissionais independentes, em seus consultórios.
      O ALCAT TEST® é uma análise de sangue na qual se reproduz em laboratório a resposta de nossas células sanguíneas frente a 100 ou 50 alimentos distintos (os mais habituais de nossa dieta) e 20 dos corantes e conservantes de uso mais comum na alimentação.
      Aqui em Curitiba, o Lanac faz o exame para 50 e 100 alimentos.
      Tem laboratórios fazendo também para 220 alimentos, como o Sabin: http://www.sabinonline.com.br/site/noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=4560.
      Mas observe que estes exames são somente para IgG e não cobrem as alergias para IgE, ok?
      Abs.

    • rosana bicudo em 2 de maio de 2015 às 17:57
    • Responder

    Dr que exames devo pedir ao meu gastro para verificar intolerancia alimentar a corantes, aromatizantes, etc
    Não consigo detectar o que me faz mal, até fiz um diario, mas praticamente TUDO me causa gases , distenção abdominal e diarreia. tirei a lactose há 2 anos e nada, até hoje eu não sei o que eu tenho, não é endometriose, ja fiz colonoscopia e nada! Tirei a lactose e nada! muito excesso de gases dia e noite

    1. Rosana, para corantes existem apenas dois exames: Corante vermelho e Amarelo Tartrazina.
      Para Aromatizantes, não conheço nenhum que faça, mesmo porque só como Aditivos Alimnetares já temos mais de 8.000 substâncias no mercado!
      Dê uma olhada nos exames específicos para IgE deste laboratório; eles podem ser pedidos pelos nomes respectivos: http://laborpad.xpg.uol.com.br/Rast.htm.
      Existe um outro exame para 22a alimentos, mas não inclui corantes e aromatizantes: http://www.francodoamaral.med.br/noticias/15/teste-para-intolerancia-alimentar-mediada-por-igg.html.
      Abs.

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